Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/53187
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título : | Uma janela para evolução, cultura e natureza humana: uma resenha de O oráculo da noite |
Título en inglés: | A window into evolution, culture and human nature: a review Of the oracle of the night |
Autor : | Novaes, Felipe Carvalho |
Palabras clave : | Evolução;Cultura;Natureza humana;Sonho |
Fecha de publicación : | 2020 |
Editorial : | Revista de Psicologia |
Citación : | RIBEIRO, Sidarta. O oráculo da noite: a história e a ciência do sonho. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. 488p. Resenha de: NOVAES, Felipe Carvalho. Uma janela para evolução, cultura e natureza humana: uma resenha de O oráculo da noite. Revista de Psicologia, Fortaleza, v. 11, n. 2, p. 141-142, jul./dez. 2020. |
Resumen en portugués brasileño: | Em determinado momento da noite, enquanto as pessoas dormem, elas passam por vívidas experiências, como se estivessem acordadas. Elas vêem e ouvem coisas, se tornam protagonistas de narrativas que muitas vezes têm sentido nebuloso. Esses são os sonhos. Quais os mecanismos biológicos que produzem os sonhos? Será que só os humanos possuem o equipamento neurobiológico que permite as experiências oníricas? Será que ter um cérebro capaz de sonhar representou alguma vantagem adaptativa? Quais as explicações dadas aos sonhos por outras culturas antes de abordar o fenômeno cientificamente? Basicamente, são essas as questões principais abordadas nas mais de quatrocentas páginas, divididas em dezoito capítulos, de O Oráculo da Noite (Ribeiro, 2019), escrito pelo neurocientistas Sidarta Ribeiro. O livro é um passeio não apenas pela neurociência, mas também pela história cultural dos sonhos. A presente resenha apresentará um breve resumo sobre os principais pontos da obra. O autor começa o livro mostrando a importância que os sonhos sempre tiveram na história humana. De fato, é possível que essas experiências tenham seu papel social desde antes da escrita. Por exemplo, parte da arte rupestre pode ter sido inspirada em experiências oníricas dos ancestrais humanos (e.g., seres com corpo humano e cabeça de outros animais). Essa suposição faz sentido na medida em que sonhos parecem ser grandes “recombinadores” de informações absorvidas na vigília. Assim, seres míticos criativamente representados nas paredes das cavernas há milhares de anos poderiam ser análogos a processos criativos que ocorrem hoje, como inspiração para novas teorias científicas (e.g., anel aromático de benzeno). Além disso, culturas nômades ainda hoje interpretam sonhos como um tipo de porta para outra realidade, na qual é possível se comunicar com deuses e ancestrais. Como os humanos foram nômades durante a maior parte de sua história, é possível que os sonhos desses ancestrais também tivessem importância religiosa. [...] |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/53187 |
ISSN : | 2179-1740 (online) 0102-1222 (impresso) |
Derechos de acceso: | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | DPSI - Artigos publicados em revistas científicas |
Ficheros en este ítem:
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
---|---|---|---|---|
2020_art_fcnovaes.pdf | 238,12 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.