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Type: Tese
Title: Investigação da Atividade Neuroprotetora de Polissacarídeos Sulfatados de Algas Marinhas em Modelos in vitro de Neuroinflamação e in vivo de Parkinson
Title in English: Investigation of the Neuroprotective Activity of Sulfated Polysaccharides from Seaweed in in vitro Models of Neuroinflammation and in vivo of Parkinson
Authors: Frota, Annyta Fernandes
Advisor: Benevides, Norma Maria Barros
Keywords: Galactanas Sulfatadas;Neuroproteção;Células gliais;Doença de Parkinson
Issue Date: 2020
Citation: FROTA, Annyta Fernandes. Investigação da Atividade Neuroprotetora de Polissacarídeos Sulfatados de Algas Marinhas em Modelos in vitro de Neuroinflamação e in vivo de Parkinson. 2020. 163 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2020
Abstract in Brazilian Portuguese: O ambiente marinho é conhecido como uma fonte rica de compostos químicos com inúmeros efeitos benéficos à saúde. Entre os organismos marinhos, destacam-se as algas marinhas. Embora tenham sido reconhecidas como fontes valiosas de compostos bioativos, ainda se apresentam como um recurso pouco explorado. Atualmente, várias linhas de estudos forneceram informações sobre atividades biológicas e efeitos neuroprotetores das algas marinhas, incluindo atividade antioxidante, anti-neuroinflamatória e de inibição da morte neuronal. Portanto, as algas marinhas possuem grande potencial para serem exploradas na neuroproteção como parte de produtos farmacêuticos, nutracêuticos e alimentos funcionais. As espécies das algas vermelhas Gracilaria cornea, Gracilaria birdiae e Hypnea pseudomusciformis, apresentam-se como fonte natural ainda pouco explorada como potenciais bioativos. Seus polissacarídeos sulfatados (PS), do tipo agarana e carragenana, já possuem estrutura caracterizada e efeitos biológicos reportados na literatura. Deste modo, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos neuroprotetores de PS e possíveis mecanismos de ação em modelo de neuroinflamação glial in vitro e neurodegeneração in vivo. Para avaliação da neuroinflamação induzida por aminocromo in vitro, os PS (10 μg/mL) foram incubados em células gliais por 24 h. Para a investigação do potencial neuroprotetor in vivo, ratos receberam injeção intraestriatal da neurotoxina 6-hidroxidopamina (6-OHDA), e posterior tratamento sub- crônico, via oral, com os PS (0,3; 3,0 e 30 mg/Kg) durante 14 dias consecutivos. Uma hora após o último tratamento os animais foram submetidos a análises neurocomportamentais. As áreas cerebrais foram dissecadas e utilizadas para análises neuroquímicas e transcricionais. PS das algas G. cornea, G. birdiae e H. pseudomusciformis, promoveram efeito neuroprotetor em células gliais, induziram proliferação microglial e astrocitária, através da modulação de fatores neurotróficos. Além disso, promoveram uma atividade neuroprotetora in vivo, através de indução de glutationa reduzida, redução dos níveis de peroxidação lipídica e de nitrito, e modulação de vias transcricionais em corpo estriado de ratos, retornando as atividades locomotoras a condições normais. Desta forma, o presente estudo apresenta novas perspectivas biotecnológicas de OS de algas marinhas e sugere novas implicações neurofarmacológicas para o uso da galactanas sulfatada de G. cornea, G. birdiae e H. pseudomusciformis.
Abstract: The marine environment is known as a rich source of chemical compounds with numerous beneficial health effects. Among marine organisms, we highlight marine algae. Although they have been recognized as valuable sources of bioactive compounds, they are still a little explored resource. Currently, several lines of studies have provided information on biological activities and neuroprotective effects of seaweed, including antioxidant, anti-neuroinflammatory and neuronal death inhibition activity. Therefore, seaweed has great potential to be explored in neuroprotection as part of pharmaceutical, nutraceutical and functional foods. The species of the red algae Gracilaria cornea, Gracilaria birdiae and Hypnea pseudomusciformis, present themselves as a natural source still little explored as potential bioactive. Its sulfated polysaccharides (SP), of the type agarana and carrageenan, already have a characterized structure and biological effects reported in the literature. Thus, the present study aimed to evaluate the neuroprotective effects of SP and possible mechanisms of action in a model of glial neuroinflammation in vitro and neurodegeneration in vivo. In order to assess aminochrome- induced neuroinflammation in vitro, SP (10 μg/mL) were incubated in glial cells for 24 h. For the investigation of the neuroprotective potential in vivo, rats received nigrostriatal injection of the neurotoxin 6-hydroxidopamine (6-OHDA), and subsequent sub-chronic treatment, orally, with SP (0.3, 3.0 and 30 mg/Kg) for 14 consecutive days. One hour after the last treatment, the animals were submitted to neurobehavioral analysis. The brain areas were dissected and used for neurochemical and transcriptional analyzes. SP of the algae G. cornea, G. birdiae and H. pseudomusciformis, promoted a neuroprotective effect in glial cells, induced microglial and astrocytic proliferation, through the modulation of neurotrophic factors. In addition, they promoted a neuroprotective activity in vivo, through reduced glutathione induction, reduced levels of lipid peroxidation and nitrite, and modulation of transcriptional pathways in rat striatum, returning locomotor activities to normal conditions. Thus, the present study presents new biotechnological perspectives of SP of seaweed and suggests new neuropharmacological implications for the use of the G. cornea, G. birdiae and H. pseudomusciformis galactans.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/52891
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