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dc.contributor.advisorFreitas, Clarissa Figueiredo Sampaio-
dc.contributor.authorNogueira, Amanda Máximo Alexandrino-
dc.date.accessioned2020-03-18T13:55:39Z-
dc.date.available2020-03-18T13:55:39Z-
dc.date.issued2019-12-
dc.identifier.citationNOGUEIRA, Amanda Máximo Alexandrino. Possibilidades e desafios de práticas insurgentes: o caso da comunidade Poço da Draga, Fortaleza, Brasil. 2019. 262 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura Urbanismo e Design) – Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/50776-
dc.description.abstractThis research seeks to understand the possibilities and challenges of insurgent practices of urban dwellers, in the face of conflicts of interest and disputes over decision-making power over territories. This problematization considers that most of the deliberations of space production take place within the scope of institutional practices of heteronomous production, implemented by state-sanctioned planning bodies and often in the service of private interests. Faced with this conjuncture, collective urban struggles in the face of capital-state expropriations of the common appear as sparks of hope: would they be able to drive more justice and equality in our cities? In this scenario, the notion of insurgent planning — which refers to planning as collective actions that take place outside the formal structures of representation — has gained acceptance in the national and international theoretical debate, by radicalizing democratic processes and ensuring the direct action of citizens in the production of space. urban. Through the empirical investigation of the case study of the Poço da Draga community, the research seeks to raise relevant elements that contribute to the theoretical debate and to the unspecialized discussion about the self-organized performance of civil society in urban planning. In the last decades, the strategic planning, which advocates the commodity city, has contributed to the aggravation of territorial disputes in Fortaleza. This pattern of governance, in meeting the interests of capital, has jeopardized the maintenance of some communities located in potentially lucrative real estate areas, such as Poço da Daga, which has withstood the threat of removal for decades. The research sought to investigate, interact and act collaboratively with the various actors involved in urban struggles for the right to the city, through actions of mobilization, mapping and knowledge production. Given these issues, the research points out some aspects of the conflicting relationship between the practices of the government and the direct action of residents of Poço da Draga against the undemocratic way of conducting decisions that affect the community. This is an ethnographic effort, whose methodological procedures focused on participant observation, the elaboration and analysis of field diary and semi-structured interviews with different social actors and resistances acting in the territory. Despite the obstacles and enormous asymmetries of political and economic power between different social classes, research suggests that insurgent practices may contribute to the constitution of a more democratic urban common good.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCidadania urbanapt_BR
dc.subjectPlanejamento urbano insurgentept_BR
dc.subjectLutas sociais urbanaspt_BR
dc.subjectPoço da Dragapt_BR
dc.titlePossibilidades e desafios de práticas insurgentes: o caso da comunidade Poço da Draga, Fortaleza, Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta pesquisa busca compreender as possibilidades e os desafios de práticas insurgentes de moradores urbanos, diante dos conflitos de interesses e das disputas por poder de decisão sobre os territórios. Essa problematização considera que grande parte das deliberações de produção do espaço acontecem no âmbito das práticas institucionais, de produção heterônoma, implementadas por órgãos de planejamento, sancionadas pelo Estado e frequentemente a serviço de interesses privados. Perante esta conjuntura, lutas urbanas coletivas, frente às expropriações do comum pelo Estado-capital, surgem como faíscas de esperança: seriam elas capazes de impulsionar mais justiça e igualdade em nossas cidades? Nesse cenário, a noção de insurgent planning — que denomina de planejamento as ações coletivas ocorridas fora das estruturas formais de representação — tem ganhado aceitação no debate teórico nacional e internacional, por radicalizar os processos democráticos e assegurar a atuação direta dos cidadãos na produção do espaço urbano. Através da investigação empírica do estudo de caso da comunidade Poço da Draga, a pesquisa busca levantar elementos relevantes que contribuam para o debate teórico e para a discussão não especializada sobre a atuação auto-organizada da sociedade civil no planejamento urbano. Nas últimas décadas, o planejamento estratégico, que preconiza a cidade-mercadoria, vem contribuindo para o agravamento das disputas territoriais em Fortaleza. Esse padrão de governança, ao atender aos interesses do capital, vem colocando em risco a manutenção de algumas comunidades situadas em áreas potencialmente lucrativas para o mercado imobiliário, como o Poço da Draga, que resiste à ameaça de remoção há décadas. A pesquisa buscou investigar, interagir e atuar colaborativamente junto aos diversos atores envolvidos nas lutas urbanas por direito à cidade, através de ações de mobilização, mapeamento e produção de conhecimento. Diante dessas questões, a pesquisa aponta alguns aspectos da relação conflitual entre as práticas do poder público e a ação direta dos moradores do Poço da Draga frente à forma antidemocrática de condução das decisões que afetam a comunidade. Trata-se de um esforço etnográfico, cujos procedimentos metodológicos concentraram- se na observação participante, na elaboração e análise de diário de campo e de entrevistas semiestruturadas com diferentes atores sociais e resistências atuantes no território. Apesar dos entraves e das enormes assimetrias de poder político e econômico entre as diferentes classes sociais, a pesquisa sugere que as práticas insurgentes podem contribuir para a constituição de um bem comum urbano mais democrático.pt_BR
Aparece nas coleções:DAUD - Dissertações defendidas na UFC

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