Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/48806
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorFrota Júnior, Maximino Barreto-
dc.contributor.authorDuarte Junior, Romeu-
dc.date.accessioned2019-12-18T14:30:33Z-
dc.date.available2019-12-18T14:30:33Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationFROTA JÚNIOR, Maximino Barreto; DUARTE JÚNIOR, Romeu. A velha e a nova jaguaribara (CE): memórias submersas e novas memórias. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9).pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48806-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Cearápt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectJaguaribarapt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectPatrimôniopt_BR
dc.titleA velha e a nova jaguaribara (CE): memórias submersas e novas memóriaspt_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste trabalho é fruto de pesquisas que embasam dissertação em desenvolvimento no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo + Design do Centro de Tecnologia da UFC. A nova Jaguaribara é a primeira cidade totalmente planejada do Ceará. Foi inaugurada em 2001 para abrigar a população relocada da antiga sede, hoje submersa pelas águas do Rio Jaguaribe devido a construção da barragem Castanhão, o maior reservatório hídrico do Estado. A velha cidade era um testemunho da lógica portuguesa de ocupação do território. Traçado com malha regular paralela ao rio, desenvolvido a partir de uma praça onde a igreja de Santa Rosa de Lima era o grande marco. De 1985 a 1995 a população se organizou e resistiu, buscando alternativas que a mantivessem em seu lugar de origem. Os técnicos responsáveis ainda decidem, alegando segurança, que todo o patrimônio edificado deveria ser demolido. O projeto da nova cidade, desenvolvido por profissionais cearenses, teve como premissa a participação dos moradores. Influenciaram na escolha do novo sítio e no projeto das casas. Sobre as questões de memória, pressionaram pela busca da manutenção das relações de vizinhança, e pela construção das igrejas com a mesma forma das antigas. Independente do Governo, organizaram a criação da Casa da Memória, rico acervo de objetos pessoais e familiares. Analisa-se também a construção de valores do patrimônio cultural material e imaterial na nova cidade, através da percepção dos ritos, usos, celebrações e lugares. Com a estiagem, as ruínas da velha cidade emergiram. Reencontro com a história e suas memórias. Nasce um paradoxo: desejar estar próximo de suas raízes é desejar a seca. Refletir sobre a experiência de Jaguaribara significa jogar luz sobre o singelo patrimônio edificado no Estado e mostrar como a memória e o patrimônio cultural têm estado distantes do planejamento e do desenho urbano e regional nas pranchetas oficiais, só sendo considerados quando se faz efetiva a participação popular.pt_BR
Aparece nas coleções:EPPG - Resumo de trabalhos apresentados em eventos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_resumo_eve_mbfjunior.pdf50,11 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.