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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/48806
Tipo: | Resumo |
Título : | A velha e a nova jaguaribara (CE): memórias submersas e novas memórias |
Autor : | Frota Júnior, Maximino Barreto Duarte Junior, Romeu |
Palabras clave : | Jaguaribara;Memória;Patrimônio |
Fecha de publicación : | 2016 |
Editorial : | Universidade Federal do Ceará |
Citación : | FROTA JÚNIOR, Maximino Barreto; DUARTE JÚNIOR, Romeu. A velha e a nova jaguaribara (CE): memórias submersas e novas memórias. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Pesquisa e Pós-Graduação, 9). |
Resumen en portugués brasileño: | Este trabalho é fruto de pesquisas que embasam dissertação em desenvolvimento no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo + Design do Centro de Tecnologia da UFC. A nova Jaguaribara é a primeira cidade totalmente planejada do Ceará. Foi inaugurada em 2001 para abrigar a população relocada da antiga sede, hoje submersa pelas águas do Rio Jaguaribe devido a construção da barragem Castanhão, o maior reservatório hídrico do Estado. A velha cidade era um testemunho da lógica portuguesa de ocupação do território. Traçado com malha regular paralela ao rio, desenvolvido a partir de uma praça onde a igreja de Santa Rosa de Lima era o grande marco. De 1985 a 1995 a população se organizou e resistiu, buscando alternativas que a mantivessem em seu lugar de origem. Os técnicos responsáveis ainda decidem, alegando segurança, que todo o patrimônio edificado deveria ser demolido. O projeto da nova cidade, desenvolvido por profissionais cearenses, teve como premissa a participação dos moradores. Influenciaram na escolha do novo sítio e no projeto das casas. Sobre as questões de memória, pressionaram pela busca da manutenção das relações de vizinhança, e pela construção das igrejas com a mesma forma das antigas. Independente do Governo, organizaram a criação da Casa da Memória, rico acervo de objetos pessoais e familiares. Analisa-se também a construção de valores do patrimônio cultural material e imaterial na nova cidade, através da percepção dos ritos, usos, celebrações e lugares. Com a estiagem, as ruínas da velha cidade emergiram. Reencontro com a história e suas memórias. Nasce um paradoxo: desejar estar próximo de suas raízes é desejar a seca. Refletir sobre a experiência de Jaguaribara significa jogar luz sobre o singelo patrimônio edificado no Estado e mostrar como a memória e o patrimônio cultural têm estado distantes do planejamento e do desenho urbano e regional nas pranchetas oficiais, só sendo considerados quando se faz efetiva a participação popular. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48806 |
Derechos de acceso: | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | EPPG - Resumo de trabalhos apresentados em eventos |
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