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dc.contributor.authorLucas, Meize Regina de Lucena-
dc.date.accessioned2019-11-13T10:53:42Z-
dc.date.available2019-11-13T10:53:42Z-
dc.date.issued2012-
dc.identifier.citationLUCAS, Meize Regina de Lucena. Por entre imagens e poéticas de Antônio Bandeira. In: CARVALHO, Francisco Gilmar Cavalcante de (org.). Antônio Bandeira e a poética das cores. Fortaleza, CE: Edições UFC, 2012. p. 91-97.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-7463-920-7-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47693-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherEdições UFCpt_BR
dc.subjectBandeira, Antonio, 1922-1967pt_BR
dc.subjectDocumentário (Cinema)pt_BR
dc.subjectFilmes biográficospt_BR
dc.subjectArte - cinemapt_BR
dc.titlePor entre imagens e poéticas de Antônio Bandeirapt_BR
dc.typeCapítulo de Livropt_BR
dc.description.abstract-ptbrDiante de uma imagem estamos sempre diante do tempo. A afirmação nada tem de nova e apenas ecoa o que já afirmaram Giulio Carlo Argan e Georges Didi-Huberman. O olhar é sempre um exercício que se faz no presente. O objeto – a obra de arte – se presentifica no momento de minha ação; não importa o quão antiga ou nova ela seja. Ao olhar, invocamos tantas imagens guardadas na memória, estabelecemos redes e tecemos sentidos e significados. Ao puxar a teia da memória, criamos séries e estabelecemos relações. Em face de uma obra, o passado não cessa de se configurar diante de nós. Não importa sua idade, se marcada pelas ranhuras deixadas pelo tempo ou se ainda exala tinta fresca.[...] O filme (ou quase filme) tem início na fundição – o que remete não só à família, mas às suas primeiras formas de impressão do mundo e de compreensão desse mundo – e em seguida desloca-se para a praia. Primeiro o litoral dos jangadeiros e depois o do cais, do navio. Estamos no domínio do tempo linear. Mas ele não é o único. Uma imagem se destaca nesse pequeno filme: o momento em que risca a areia com um graveto. A imagem, apesar do preto e branco, nos lança ao seu universo de cores e traços de seus quadros e à lírica que pontuou grande parte de sua obra. Mas há também a força da presença do artista diante do cotidiano que, para ele, é virtualidade para a construção de imagens. O homem grande e largo que lança o olhar fixo a um objeto (ou seria a um movimento?) da fundição mergulha em si e parece construir pontes entre o passado e o presente: momento de apreensão e produção. As leituras do roteiro e do filme nos conduzem à memória de um tempo e de um espaço que se fez matéria na obra de Antônio Bandeira. O filme (ou quase filme) interessa pelo que propõe em termos de um filme sobre artista.[...]pt_BR
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