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Tipo: Dissertação
Título : Análise dos fenômenos incontinência fecal e constipação intestinal após acidente vascular cerebral
Autor : Lopes, Ana Cecília Menezes
Tutor: Araújo, Thelma Leite
Palabras clave : Acidente Vascular Cerebral;Constipação Intestinal;Incontinência Fecal
Fecha de publicación : 30-ago-2019
Citación : LOPES, A. C. M. Análise dos fenômenos incontinência fecal e constipação intestinal após acidente vascular cerebral. 2019. 151 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.
Resumen en portugués brasileño: Estudo transversal, com o objetivo de analisar os fenômenos Incontinência fecal (IF) e Constipação intestinal (CI) em pacientes após Acidente Vascular Cerebral (AVC). Coleta de dados realizada no período de novembro de 2018 a abril de 2019 em dois hospitais terciários especializados no tratamento e reabilitação de pacientes com doenças cerebrovasculares. Incluiu 229 participantes adultos com diagnóstico médico de AVC. Os dados foram coletados por meio de entrevista, utilizando um “Roteiro Semiestruturado para Coleta de Dados”. Posteriormente, os dados obtidos foram compilados em planilhas do programa Excel (2010) e exportados para o programa R versão 3.6.0 para processamento e análise. Predominaram indivíduos do sexo masculino, aposentados, procedentes de outras cidades do Estado, com ensino fundamental completo ou incompleto, que residiam com companheiro e possuíam idade média de 60,7 anos. A maior parte tinha AVC isquêmico e hipertensão arterial, não eram tabagistas ou haviam parado de fumar, não consumiam bebida alcoólica e praticavam exercícios físicos. A presença de IF foi identificada em 12,2% dos participantes. Nesses, a doença de Alzheimer, uso de antiespasmódicos, número de episódios e tempo do último AVC apresentaram associação estatisticamente significativas. O modelo de regressão logística apontou também que aqueles que apresentavam mais de um episódio de AVC tinham 2,1 mais chance de ter IF, e, da mesma forma, indivíduos com diabetes mellitus que não tomam medicamentos antidiabéticos têm 3,8 vezes mais chances de ter IF. Indivíduos com perda de flatos têm 5,9 vezes mais chance de ter IF do que as pessoas que não tem. Para CI, foi encontrada uma prevalência de 20,5%, em que sexo, escolaridade, número de membros na família, uso de medicamentos analgésicos, tempo do último AVC e itens da Escala Bristol de Consistência das Fezes (EBCF) apresentaram diferenças estatisticamente significativas. O modelo de regressão logística identificou que o sexo feminino tem 2,5 vezes mais chance de desenvolver CI. Os participantes que apresentaram outro problema de saúde além do AVC têm 3,6 a mais de chance de ter CI, aqueles com diabetes mellitus que não tomam medicamento antidiabético têm mais 2,8 de chance e os com perda de flatos têm 3 vezes mais. Além disso, considerando o mesmo modelo, para EBCF verificou-se que pessoas com tipo 1 de fezes têm 55,6% de chance a mais de ter CI do que aqueles com os demais tipos. O tipo 2 diminui em 85% as chances, o tipo 3 diminui em torno de 70%, o tipo 4 diminui 90%, o tipo 5 diminui 85% e o tipo 6 diminui 94%. Indivíduos que apresentaram tanto IF quanto CI perfizeram um total de 4,4%. Situação marital, uso de antidepressivos, tempo de último AVC, esforço para evacuar, fezes endurecidas e percepção de presença de fezes não eliminadas apresentaram diferenças estatisticamente significativas no grupo sem e com a presença simultânea dos fenômenos. Considera-se que o presente estudo forneceu dados de fatores de risco de IF e CI que aumentam as chances desses fenômenos. Dessa forma, pode contribuir para a capacitação de equipes de enfermagem e outros profissionais da saúde por meio da identificação dos fenômenos. Além disso, pode favorecer a utilização de intervenções relacionadas a reeducação intestinal, em estudos futuros, e estratégias de promoção da saúde e cuidados especiais aos portadores dessas condições que trazem prejuízo à qualidade de vida.
Abstract: Cross-sectional study aimed at analyzing of fecal incontinence (IF) and intestinal constipation (HF) in patients after stroke. Data collection conducted from 2018 to April 2019 at two hospitals were specialized in the treatment and rehabilitation of cerebrovascular patients. Included 229 adult participants with medical diagnosis of stroke. Data were collected through interviews using a semi-structured script for data collection. Subsequently, the data were compiled into Excel (2010) spreadsheets and exported to R version 3.6.0 for processing and analysis. The classic male episodes, retired, coming from other cities of the state, with incomplete or incomplete elementary school, who live with the same and had an average age of 60.7 years predominated. Consumedine is a medical and arterial hypertension, has not smokers or had to be stopped in smoking, and non consumed alcohol and practice for physical exercises. The presence of FI was identified in 12.2% of participants. In these, Alzheimer's disease, antispasmodic use, number of episodes and last time. The logistic regression model most recently pointed to strokes. 2.1 more likely to have, and similarly, the individual with diabetes mellitus does not take antidiabetic drugs 3 times more likely to have IF. Individuals with flatus loss are 5.9 times more likely to have. For IC, a prevalence of 20.5% was found, in which gender, education, number of family members, use of analgesic drugs, last time and Bristol Stool Consistency (EBCF) items. The logistic regression model identified females at 2.5. Participants who had a health problem other than stroke are 3.6 more likely to have HF, diabetes mellitus not taking antidiabetic drugs are 2.8% more likely, and those with flatus are 3 more likely. In addition, considering the same model, for EBCF it was found that people with the type of person had a 55.6% chance of more IC than those with the other types. Type 2 times by 85% as chances, type 3 decreases by 70%, type 4 by 90%, type 5 by 85% and type 6 by 94%. If the IC made up a total of 4.4%. Marital status, antidepressant use, time of last stroke, effort to evacuate, feces and presence pressures, was not eliminated, was statistically ludicrous without any groups without and with a simultaneous presence of the phenomena. It is considered that the present study was provided to verify the existence of FI and IC. Thus, it can contribute to the training of nursing teams and other health professionals to identify the phenomena. In addition, it may favor the use of policies related to intestinal reeducation and health promotion strategies and special care for patients with diseases that bring impairment to quality of life.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47610
Aparece en las colecciones: DENF - Dissertações defendidas na UFC

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