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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSiqueira, Ana Marcia Alves-
dc.contributor.authorOliveira, Ana Tamires da Silva-
dc.date.accessioned2019-11-07T11:21:46Z-
dc.date.available2019-11-07T11:21:46Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Ana Tamires da Silva. As manifestações do mal em Os Verdes Abutres da Colina. 2019. 173f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Humanidades, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47495-
dc.description.abstractThis dissertation develops an analysis of the novel Os Verdes Abutres da Colina from an interpretation of the multiple symbols that constitute evil, focusing on the understanding of its origin and its implications for the development of fictional space and characters located in the center of this problematic, as allies or victims of the evil force that tries to overcome the divine forces and control everyone’s life. The novel, published in 1974, is the result of José Alcides Pinto's commitment to literature since childhood. He soon understood that his vocation was to live with the word in a relationship of extreme obedience, recognizing himself as a mere instrument of the creative impulse. From then on, the mature observation of life and man began to nourish symbols that were incorporated into the alcidian literature. Thus emerged the essential themes that ran through José Alcides Pinto's work from the first to the last text produced: the fear of death (guilt), sin (deviation), the curse (revenge/ punishment) and the demonic. These themes are the threads that weave the narrative around evil and it is the triggering axis of the history of the community of Alto dos Angicos de São Francisco do Estreito. For such discussion and analysis, we draw on the studies of David Roas (2014), Filipe Furtado (1980), Remo Ceserane (2006) and T. Todorov (1992) to consider aspects of alcidian fantastic as a mode of writing; Josep Campbell (2015), Mircea Eliade (1998), Câmara Cascudo (2002), Laura de Melo Sousa (2009) and Carl Jung (2000) as support for analysis of the symbolism contained in the text; Bataille (1987), Freud (2013), Camille Dumoulié (2005) and Lévi-Strauss (1988) in the discussion of eroticism and incestuous relationships between the characters in the novel. We also draw on Paul Ricoeur's research in the Symbolic of Evil (2013) to understand the concepts of sin and stain/ impurity as the strong roots that feed and sustain evil’s conception as having beginning and continuity, but never ending, besides relying on other theorists who deal with the topics covered in this paper.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMalpt_BR
dc.subjectSimbolismopt_BR
dc.subjectOs Verdes Abutres da Colinapt_BR
dc.subjectPinto, José Alcides, 1923-2008pt_BR
dc.titleAs manifestações do mal em Os Verdes Abutres da Colinapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsta dissertação desenvolve uma análise sobre o romance Os Verdes Abutres da Colina a partir de uma interpretação dos múltiplos símbolos que constituem o mal, focando na compreensão de sua origem e das implicações que têm para o desenvolvimento do espaço ficcional e dos personagens localizados no centro dessa problemática, na condição de aliados ou vítimas da força maligna que tenta superar as forças divinas e controlar a vida de todos. O romance, publicado em 1974, é o resultado do compromisso que José Alcides Pinto estabeleceu com a literatura desde a infância. Ele cedo compreendeu que a sua vocação era conviver com a palavra numa relação de extrema obediência, reconhecendo-se como simples instrumento do impulso criador. A partir de então, a amadurecida observação da vida e do homem passou a nutrir os símbolos que foram incorporados à literatura alcidiana. Assim, surgiram as temáticas essenciais que transpassaram a obra de José Alcides Pinto do primeiro ao último texto produzido: o medo da morte (culpa), o pecado (desvio), a maldição (vingança/castigo) e o demoníaco. Essas temáticas são os fios que teceram a narrativa ao redor do mal e ele é o eixo desencadeador da história da comunidade de Alto dos Angicos de São Francisco do Estreito. Para tal discussão e análise, nos baseamos nos estudos de David Roas (2014), Filipe Furtado (1980), Remo Ceserane (2006) e T. Todorov (1992) para considerar os aspectos do fantástico alcidiano como um modo de escrita; Josep Campbell (2015), Mircea Eliade (1998), Câmara Cascudo (2002), Laura de Melo Sousa (2009) e Carl Jung (2000) como suporte para análise do simbolismo contido no texto; Bataille (1987), Freud (2013), Camille Dumoulié (2005) e Lévi-Strauss (1988) na discussão sobre o erotismo e as relações incestuosas entre os personagens do romance. Baseamo-nos, também, nas pesquisas desenvolvidas por Paul Ricoeur na Simbólica do Mal (2013) para compreendermos os conceitos de pecado e mancha/impureza como as raízes fortes que alimentam e sustentam a concepção do mal como algo que tem começo e continuidade, mas nunca tem fim, além de nos apoiarmos em outros teóricos que versam sobre os temas abordados neste trabalho.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE- Dissertações defendidas na UFC

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