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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/45926
Tipo: | TCC |
Título: | Avaliação da eficiência de extração e concentração de microcistina intra e extracelular de meios de cultura de Microcystis aeruginosa in vitro |
Título em inglês: | Evaluation of extraction efficiency and concentration of intra and extracellular microcystin from Microcystis aeruginosa in vitro culture media |
Autor(es): | Ribeiro, Jackson Bruno Bezerra |
Orientador: | Capelo Neto, José |
Coorientador: | Mileo, Marianna Correia Aragão |
Palavras-chave: | Microcistina intra e extracelular;Cromatografia;Cartuchos;Extração em fase sólida;Microcystis |
Data do documento: | 2018 |
Citação: | RIBEIRO, Jackson Bruno Bezerra. Avaliação da eficiência de extração e concentração de microcistina intra e extracelular de meios de cultura de Microcystis aeruginosa in vitro. 2018. 42 f. Monografia (Graduação em Engenharia Ambiental) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2018. |
Resumo: | Com o aumento das atividades antrópicas, o processo de eutrofização vem se tornando cada vez mais recorrente em corpos hídricos. Esse fenômeno causa um acúmulo de nutrientes que por sua vez tornam mais propício o aparecimento de florações de cianobactérias. Essas florações acabam por liberar na água metabólitos secundários conhecidos como cianotoxinas, como a microcistina que causam efeitos hepatotóxicos no ser humano quando ingeridas, mesmo em concentrações pequenas. Técnicas para concentração desse metabólito, como a extração em fase sólida (SPE), são usadas na identificação e quantificação de variantes de microcistina em meios onde esta encontrase mais diluída, como em reservatórios de água para abastecimento. O presente estudo avalia a eficiência de extração e concentração de Microcistina intra e extracelular de meios de cultura de Microcystis aeruginosa in vitro e compara a eficiência dos cartuchos C18 e WCX, utilizados na técnica de extração em fase sólida (SPE), para a concentração de variantes de microcistina extracelular. A partir de um cultivo de Microcystis aeruginosa foi realizada a extração da microcistina intracelular utilizando extração a vácuo e a concentração da microcistina extracelular utilizando a técnica SPE através de cartuchos de WCX e C18. Em seguida com os extratos obtidos, foi realizada a análise de Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) para a quantificação das variantes obtidas. Observou-se que a MCLR é a variante mais produzida pela espécie este estudo, apresentando concentração superior no meio intracelular do que no meio extracelular. Na técnica SPE, o cartucho C18 apresentou uma boa recuperação da amostra, em torno de 109-118%, possibilitando a identificação das variantes MCLR e MCLA a partir da análise cromatográfica, enquanto o WCX não foi eficiente, pois não conseguiu reter e concentrar as variantes de microcistina identificadas com o C18. Com isso, conclui-se que esse resultado é um fator de alerta para o monitoramento de cianobactérias em reservatórios voltados para abastecimento público posto que a espécie deste estudo é potencialmente produtora de uma das variantes de microcistina mais tóxicas, a MCLR. |
Abstract: | With the increase of anthropic activities, the process of eutrophication is becoming more and more recurrent in water bodies. This phenomenon causes an accumulation of nutrients that in turn make more favorable the appearance of cyanobacteria blooms. These blooms eventually release into the water secondary metabolites known as cyanotoxins, such as microcystins that cause hepatotoxic effects in humans when ingested, even in small concentrations. Techniques for concentration of this metabolite, such as solid phase extraction (SPE), are used in the identification and quantification of variants of microcystin even where it is more diluted, as in water reservoirs for supply. The present study evaluates the extraction efficiency and concentration of intra- and extracellular Microcystin of Microcystis aeruginosa culture media in vitro and compares the efficiency of the C18 and WCX cartridges used in the solid phase extraction (SPE) technique for the concentration of extracellular microcystin variants. A Microcystis aeruginosa culture was used to extract the intracellular microcystin using vacuum extraction and extracellular microcystin concentration using the SPE technique using WCX and C18 cartridges. After the extracts obtained, the analysis of Liquid Chromatography of High Efficiency (HPLC) was carried out to quantify the obtained variants. It was observed that MCLR is the most produced variant by this species in this study, presenting higher concentration in the intracellular environment than in the extracellular. In the SPE technique, the C18 cartridge showed a good recovery of the sample, around 109-118%, allowing the identification of the MCLR and MCLA variants from the chromatographic analysis, while the WCX was not efficient, since it could not retain and concentrate the microcystin variants identified with C18. Therefore, it is concluded that this result is an alert factor for the monitoring of cyanobacteria in reservoirs intended for public supply since the species of this study is potentially producing one of the most toxic variants of microcystin, MCLR. |
Resumen: | Con el aumento de las actividades antrópicas, el proceso de eutrofización se ha vuelto cada vez más recurrente en los cuerpos de agua. Este fenómeno provoca una acumulación de nutrientes que a su vez hace que las floraciones de cianobacterias sean más favorables. Estas floraciones liberan en el agua metabolitos secundarios conocidos como cianotoxinas, como la microcistina, que causan efectos hepatotóxicos en humanos cuando se ingieren, incluso en pequeñas concentraciones. Las técnicas para la concentración de este metabolito, como la extracción en fase sólida (SPE), se utilizan para identificar y cuantificar las variantes de microcistina en los medios donde está más diluido, como los depósitos de agua. El presente estudio evalúa la eficiencia de la extracción y la concentración de microcistina intra y extracelular de los medios de cultivo de Microcystis aeruginosa in vitro y compara la eficiencia de los cartuchos C18 y WCX utilizados en la técnica de extracción en fase sólida (SPE) para la concentración de variantes de microcistina extracelular. A partir de un cultivo de Microcystis aeruginosa, la extracción intracelular de microcistina se realizó mediante extracción al vacío y concentración extracelular de microcistina utilizando la técnica SPE a través de cartuchos WCX y C18. Luego, con los extractos obtenidos, se realizó el análisis de cromatografía líquida de alto rendimiento (HPLC) para cuantificar las variantes obtenidas. Se observó que MCLR es la variante más producida por la especie en este estudio, presentando mayor concentración en el medio intracelular que en el medio extracelular. En la técnica SPE, el cartucho C18 mostró una buena recuperación de la muestra, alrededor del 109-118%, permitiendo la identificación de las variantes MCLR y MCLA del análisis cromatográfico, mientras que el WCX no fue eficiente porque no pudo retener y concentrar el variantes de microcistina identificadas con C18. Por lo tanto, se concluye que este resultado es un factor de advertencia para el monitoreo de las cianobacterias en reservorios destinados al suministro público, ya que las especies de este estudio potencialmente producen una de las variantes de microcistina más tóxicas, MCLR. |
Résumé: | Avec l'augmentation des activités anthropiques, le processus d'eutrophisation est devenu de plus en plus récurrent dans les plans d'eau. Ce phénomène entraîne une accumulation de nutriments qui rend les proliférations de cyanobactéries plus favorables. Ces proliférations libèrent dans l’eau des métabolites secondaires appelés cyanotoxines, telles que la microcystine, qui provoquent des effets hépatotoxiques chez l’homme lorsqu’ils sont ingérés, même à de faibles concentrations. Des techniques de concentration de ce métabolite, telles que l'extraction en phase solide (SPE), sont utilisées pour identifier et quantifier les variants de microcystine dans les milieux où il est le plus dilué, tels que les réservoirs d'eau. La présente étude évalue l’efficacité de l’extraction et de la concentration intra et extracellulaire en microcystine du milieu de culture de Microcystis aeruginosa in vitro et compare l’efficacité des cartouches C18 et WCX utilisées dans la technique d’extraction en phase solide (SPE) pour la concentration de variants de microcystines extracellulaires. À partir d'une culture de Microcystis aeruginosa, l'extraction de microcystine intracellulaire a été réalisée à l'aide d'une extraction sous vide et d'une concentration de microcystine extracellulaire à l'aide de la technique SPE au moyen de cartouches WCX et C18. Ensuite, avec les extraits obtenus, une analyse par chromatographie en phase liquide à haute performance (HPLC) a été effectuée pour quantifier les variants obtenus. Il a été observé que MCLR est la variante la plus produite par l'espèce dans cette étude, présentant une concentration plus élevée dans le milieu intracellulaire que dans le milieu extracellulaire. Dans la technique SPE, la cartouche C18 a montré une bonne récupération d’échantillon, environ 109-118%, permettant l’identification des variants MCLR et MCLA à partir de l’analyse chromatographique, tandis que le WCX n’était pas efficace car il ne pouvait ni retenir ni concentrer le variants de microcystine identifiés avec C18. Il est donc conclu que ce résultat est un facteur d’alerte pour la surveillance des cyanobactéries dans les réservoirs destinés à l’approvisionnement public, étant donné que l’espèce de cette étude produit potentiellement l’un des variants de microcystine les plus toxiques, le MCLR. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45926 |
Aparece nas coleções: | ENGENHARIA AMBIENTAL - Monografias |
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