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dc.contributor.advisorBruin, Pedro Felipe Carvalhedo-
dc.contributor.authorBrito, Rogleson Albuquerque-
dc.date.accessioned2019-07-23T14:56:11Z-
dc.date.available2019-07-23T14:56:11Z-
dc.date.issued2019-05-28-
dc.identifier.citationBRITO, R. A. Tradução, adaptação cultural e validação de um instrumento para avaliação do sono em terapia intensiva no Brasil: questionário de sono de Richards-Campbell. 2019. 75 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43965-
dc.description.abstractEvidence indicates that poor quality of sleep is frequent in the hospital environment, particularly in intensive care units (ICUs). In view of the need for more adequate tools to evaluate critical patients' sleep. The aim of the present study was to translate into Portuguese, to culturally adapt and validate for use in Brazil, a questionnaire originally developed in English, the Richards-Campbell Sleep Questionnaire (RCSQ). The study consisted of the following steps: translation, back translation, cultural adaptation, reproducibility and validation. The concurrent validity of the Portuguese version was determined by correlation with data from the actigraphy. An individual data sheet, prepared by the researcher, also included a list of possible ICU sleep stressors, answered by the patients. Patients hospitalized at the postoperative ICU (n = 45) of the Walter Cantídio University Hospital of the Federal University of Ceará, aged 18 years, who were conscious, oriented, literate, hemodynamically stable, and without invasive ventilatory support, participated in the reproducibility and validation phases. prediction of minimumstay in the ICU of 48 hours and signed the informed consent form were included. The original English version of the RCSQ and the back-translated version presented comparability and similarity of interpretation, ensuring that the translation process was satisfactory. The Portuguese version of the questionnaire, applied to patients admitted to the postoperative ICU, was reproducible (intraclass correlation coefficient = 0.925, p <0.001), with good agreement between test and retest and with good internal consistency (alpha coefficient of Cronbach = 0.926). The questionnaire score presented a moderate positive correlation with the sleep efficiency measured by the actigraphy (r = 0.471, p <0.05). On average, the subjective sleep quality of the patients, evaluated through the Portuguese version, was low. The objective evaluation of sleep by the actigraphy revealed, on average, reduced total sleep time (5.98 ± 1.80 h), low sleep efficiency (72.9 ± 15.5%) and high arousal number (25, 9 + 11.2). The main sleep stressors were: lightness (64%), health status (49%), postoperative condition (42%), noise (40%) and invasive procedures and examinations (40%). In conclusion, the results of the present study indicate that the version of RCSQ translated and adapted for use in Brazil is a reproducible, reliable and valid tool for evaluation of sleep quality in intensive care.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSonopt_BR
dc.subjectInquéritos e Questionáriospt_BR
dc.subjectUnidades de Terapia Intensivapt_BR
dc.subjectEstudos de Validaçãopt_BR
dc.subjectComparação Transculturalpt_BR
dc.titleTradução, adaptação cultural e validação de um instrumento para avaliação do sono em terapia intensiva no Brasil: questionário de sono de Richards-Campbellpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEvidências indicam que a má-qualidade de sono é frequente no ambiente hospitalar, particularmente, em unidades de terapia intensiva (UTI). Diante da necessidade de ferramentas mais adequadas à avaliação do sono dos pacientes críticos, este estudo teve como objetivo traduzir para o português, adaptar culturalmente e validar para uso no Brasil, um questionário originalmente elaborado em língua inglesa, o Richards-Campbell Sleep Questionnaire (RCSQ). O estudo constou das seguintes etapas: tradução, retrotradução, adaptação cultural, reprodutibilidade e validação. A validade concorrente da versão em português foi determinada através da correlação com dados de actigrafia. Uma ficha para coleta de dados individuais, elaborada pelo pesquisador, incluiu também uma lista de possíveis estressores do sono na UTI, respondida pelos pacientes. Participaram das fases de reprodutibilidade e validação pacientes internados na UTI pós-operatória (n=45) do Hospital Universitário Walter Cantídio da Universidade Federal do Ceará, maiores de 18 anos, conscientes, orientados, alfabetizados, estáveis hemodinamicamente, sem suporte ventilatório invasivo, com previsão de permanência mínima na UTI de 48 horas e que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. A versão original em inglês do RCSQ e a versão retrotraduzida apresentaram comparabilidade e semelhança de interpretação, assegurando que o processo de tradução foi satisfatório. A versão em português do questionário, aplicada em pacientes internados na UTI pós-operatória, mostrou-se reprodutível (coeficiente de correlação intraclasse = 0,925; p < 0,001), com boa concordância entre teste e reteste e com boa consistência interna (coeficiente alfa de Cronbach = 0,926). O escore do questionário apresentou correlação positiva moderada com a eficiência do sono medida através da actigrafia (r=0,471; p<0,05). Em média, a qualidade subjetiva do sono dos pacientes, avaliada através da versão em língua portuguesa, foi baixa. A avaliação objetiva do sono pela actigrafia revelou, em média, tempo total de sono reduzido (5,98 + 1,80 h), baixa eficiência do sono (72,9 + 15,5 %) e número de despertares elevado (25,9 + 11,2). Os principais estressores do sono apontados pelos pacientes foram: luminosidade (64%), estado de saúde (49%), condição pós-operatória (42%), ruído (40%) e exames e procedimentos invasivos (40%). Em conclusão, os resultados do presente estudo indicam que a versão do RCSQ traduzida e adaptada para uso no Brasil é uma ferramenta reprodutível, confiável e válida para avaliação da qualidade do sono em terapia intensiva.pt_BR
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