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dc.contributor.advisorLacerda, Luiz Drude de-
dc.contributor.authorBraga, Telma Maria Bezerra-
dc.date.accessioned2019-07-22T20:12:04Z-
dc.date.available2019-07-22T20:12:04Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.citationBRAGA, Telma Maria Bezerra. Aspectos preliminares da contaminação de mercúrio em peixes comercializados na praia do Mucuripe, Fortaleza e no estuário do rio Jaguaribe, CE. 50 f. TCC (Graduação em Engenharia de Pesca)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/43905-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEngenharia de pescapt_BR
dc.titleAspectos preliminares da contaminação de mercúrio em peixes comercializados na praia do Mucuripe, Fortaleza e no estuário do rio Jaguaribe, CEpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.description.abstract-ptbrOs metais são constituintes naturais da crosta terrestre, porém as atividades humanas alteram drasticamente os ciclos biogeoquímicos naturais destes elementos. Dentre eles, o metilmercúrio (MeHg) oferece maior risco a saúde humana, devido possuir alta toxicidade e poder de bioacumulação. Sabendo da importância de conhecer níveis seguros para o consumo humano, com relação à ingestão de alimentos contaminados por este metal, iniciou-se o projeto de pesquisa com a finalidade de determinar concentração de Hg em peixes da costa do Ceará. Os peixes foram comprados e trazidos para o laboratório de Biogeoquímica Costeira — LABOMAR (UFC), onde foram retiradas amostras para digestão ácida a partir da técnica analítica proposta por (ADAIR e COBB, 1999). A massa foi determinada a partir de leitura com auxílio do Bacharach — Coleman, utilizando Espectrofotometria de Absorção Atômica, pela técnica de vapor frio (GONÇALVES, 1993). Os resultados obtidos de concentração de Hg nas espécies coletadas variaram de 26,6 — 94,6ng.g-1 em Haemulon carbonarium, de 11,4 — 19,8ng.g-1 em Syacium micrurum, de 1,6 — 8,Ong.g-1 em Haemulon plumieri, de 18,7 — 74,5ng.g-1 em Pomadasys corvinaeformis, de 16,2 - 60,4ng.g-1 em Opisthonema oglinum, de 31,4 - 90,8ng.g-1 em Cephalopholis fulva, de 50,0 - 55,3ng.g-1 em Scomberomorus brasilienses, de 35,8 - 75,6ng.g-1 em Lutjanus synagris, de 19,9 - 94,9ng.g-1 em Holocentrus adscencionis, de 39,1 - 116,8ng.n-1 em Diapterus rhombeus, de 38,8 - 281,Ong.g-1 em Ocyurus chrysurus, de 54,2 - 197,4ng.g-1 em Carangoides bartholomaei, de 102,7 - 150,5ng.g-1 em Scombermorus cavalla, todos comercializados no Mucuripe. Enquanto para o Rio Jaguaribe essas concentrações variaram de 3,8 — 10,1ng.g-1 em Mugi/ curema, de 6,9 — 13,2ng.g-1 em Archosargus rhomboidalis, de 11,5 — 18,Ong.g-1 em Lutjanus synagris, de 24,5 - 30,9ng.g-1 em Pomadasys corvinaeformis, de 6,0 - 10,Ong.g-1 em Lutjanus cyanopterus, de 12,7 - 26,5ng.g-1 em Opisthonema oglinum e de 18,3 — 37,5ng.g-1 em Centropomus parallelus, em peso úmido. Em todas as espécies, os valores encontram-se dentro do nível seguro para o consumo humano, entre valores de concentrações baixos, inferiores ao nível crítico permitido, 500ng.g-1 a 1000ng.g-1 estabelecido pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).pt_BR
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