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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/40878
Tipo: | Dissertação |
Título: | Desenhar a dança | dançar o desenho: traçando possíveis em composição coreográfica na dança contemporânea |
Autor(es): | Bento, Janaína Martins |
Orientador: | Caetano, Patricia de Lima |
Palavras-chave: | Composição coreográfica;Dança contemporânea;Dança-desenho;Desenho;Processo criativo |
Data do documento: | 2019 |
Citação: | BENTO, Janaína Martins. Desenhar a dança | dançar o desenho: traçando possíveis em composição coreográfica na dança contemporânea. 2019. 130f. - Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Instituto de Cultura e Arte, Programa de Pós-graduação em Artes, Fortaleza (CE), 2019. |
Resumo: | A proposta desta pesquisa é explorar, a partir do meu processo de criação, a relação do desenho com a dança tendo o desenho como recurso para pesquisa de movimento visando a composição coreográfica. O desenho aqui é compreendido, na perspectiva de Lizárraga e Passos, como uma tradução gráfica do pensamento. Dentro do meu processo de criação, as silhuetas corpóreas, trajetos de ocupação espacial e palavras marcadas no papel são as estruturas gráficas que mais se apresentam como tradução do meu pensar-fazer em dança e me possibilitam visualizar com mais clareza a composição em curso. Contudo, essas estruturas gráficas, que funcionam no meu processo, podem adquirir interpretações distintas se vistas por outras pessoas. Pensando nisso, resolvi compartilhar meu processo de criação – em forma de desenho - com outras pessoas para assim observar que outras qualidades de movimento o desenho poderia vir a ganhar e com isso cria um vocabulário para ser usado na criação de um trabalho coreográfico. Essa relação que se dá entre o que se vê, o que se percebe e o que o reverbera como movimento - a partir do desenho - chamo de leitura. Os movimentos gerados a partir dessas leituras não revelam apenas uma dança outra, mas também de onde vem essa dança e quem a dança, seja esse profissional, amador ou até aquele que se pensa não dançarino. Ao utilizar o desenho com pessoas variadas, mesmo que seja a mesma indicação coreográfica, ninguém o dança da mesma forma. O desenho produz sentido dentro do contexto e da lógica de quem o lê e o atualiza, pois este sempre vai se renovando, recriando-se, devido as conexões feitas que levam à novas experiências e abordagens acerca do mesmo processo, gerando múltiplas subjetivações. |
Résumé: | Le but de cette recherche est d'explorer, à partir de mon processus de création, la relation entre le dessin et la danse considérant le dessin comme un recours pour la recherche de mouvement dans la composition chorégraphique. Le dessin est ici compris, dans la perspective de Lizárraga et Passos, comme une traduction graphique de la pensée. A l'intérieur de mon processus de création, les silhouettes corporelles, les trajets d'occupation spatial et les mots marqués sur le papier, sont les structures graphiques qui conviennent le mieux pour traduire mon penser-faire en danse et pour me permettre de visualiser avec plus de clarté la composition en cours. Cependant, ces structures graphiques, qui fonctionnent dans mon processus, pourraient sans doute conduire à diverses interprétations si elles étaient vues par d'autres personnes. C'est en pensant à cela que j'ai décidé de partager mon processus de création - sous la forme du dessin - avec d'autres personnes et d'observer ainsi que le dessin pouvait venir à gagner d'autres qualités de mouvements, et avec cela créer un vocabulaire utilisable pour la création d'un travail chorégraphique. Cette relation qui se crée entre ce qui se voit, ce qui se perçoit et ce qui le retranscrit en tant que mouvement - à partir du dessin -, je l'appelle lecture. Les mouvements générés à partir de ces lectures ne révèlent pas seulement une danse ou une autre, mais aussi d'où vient cette danse et qui la danse, que le danseur soit professionnel ,amateur ou bien qu'il ou elle ne se considère même pas danseur. D'utiliser le dessin avec des personnes différentes, même si les indications chorégraphiques sont les mêmes, on voit que personne ne les danse de la même façon. Le dessin produit du sens à l'intérieur du contexte et de la logique de qui le lit et l'actualise, il se renouvelle en permanence, se recréant, en fonction des connexions faites, et amène à de nouvelles expériences et à de nouveaux angles de recherche autour du même processus, générant de multiples subjectivations. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/40878 |
Aparece nas coleções: | PPGARTES - Dissertações defendidas na UFC |
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