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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/39986
Tipo: | Artigo de Evento |
Título: | Práxis discursiva e três táticas de desmitificação |
Autor(es): | Leite Júnior, José |
Palavras-chave: | Epistemologia;Civilização;Barbárie |
Data do documento: | 2018 |
Citação: | LEITE JÚNIOR, José. Práxis discursiva e três táticas de desmitificação. In: ENCONTRO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS LITERÁRIOS, 15., 21 a 23 nov. 2018, Fortaleza (CE). Anais... Fortaleza (CE): UFC, 2018. p. 373- 379. |
Resumo: | O presente artigo propõe uma reflexão sobre a função humanizadora do saber, no momento histórico atual, em que a crise do capitalismo refaz seus disfarces ideológicos discursivos. Chama atenção, na atualidade, uma prática discursiva que busca negar os alcances civilizatórios inaugurados no século dezoito, com o Iluminismo. Ainda é atual o lema da Revolução Francesa – “Liberdade, Igualdade, Fraternidade” – que tem inspirado o discurso civilizatório, a exemplo da Declaração dos Direitos Humanos e da Constituição Federal de 1988, no Brasil. O discurso contrário aos valores iluministas é proposto por um antidestinador que oferece um contrato anticivilizatório a um destinatário coletivo, cuja práxis discursiva é tendente a negar ciência e intenta restaurar o obscurantismo medievalizante. Com base em elementos da Semiótica Francesa (GREIMAS; COURTÉS; FLOCH), são propostas três táticas desmitificantes: a primeira consiste em reconhecer que a ideologia circula pelo discurso; a segunda diz respeito à categorização da verdade; e a terceira é a consciência da complexidade e da singularidade dos discursos científico, filosófico e literário. Dos três, o discurso literário seria o mais identificado com os valores utópicos necessários à civilização, em sua luta contra a barbárie e a mistificação. |
Résumé: | Cet article propose une réflexion sur la fonction humanisante de la connaissance, dans le moment historique actuel, dans lequel la crise du capitalisme refait ses déguisements idéologiques discursifs. À l’heure actuelle, l’attention est attirée sur une practique discursive qui cherche à nier les civilisations inaugurées au XVIIIe siècle avec les Lumières. La devise de la Révolution française – "Liberté, Égalité, Fraternité" – est toujours présente aujourd'hui, car elle a inspiré le discours civilisateur, comme dans la Déclaration des droits de l'homme et la Constitution fédérale de 1988 au Brésil. Le discours contre les valeurs des Lumières est proposé par un antidestinateur qui propose un contrat anticivilisateur à un destinataire collectif dont la praxis discursive tend à nier la science et à tenter de restaurer l'obscurantisme médiéval. À partir d'éléments de la sémiotique française (GREIMAS; COURTÉS; FLOCH), trois tactiques démythifientes sont proposées: la première consiste à reconnaître que l'idéologie circule dans le discours; la seconde concerne la catégorisation de la vérité; et la troisième est la conscience de la complexité et du caractère unique des discours scientifique, philosophique et littéraire. Parmi les trois, le discours littéraire serait le plus identifié aux valeurs utopiques nécessaires à la civilisation dans sa lutte contre la barbarie et la mystification |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/39986 |
ISSN: | 2179 4154 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGLE - Trabalhos apresentados em eventos |
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