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dc.contributor.advisorSilva Filho, Adauto Lopes da-
dc.contributor.authorMatias, Ciro Augusto Mota-
dc.date.accessioned2018-12-26T12:53:22Z-
dc.date.available2018-12-26T12:53:22Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationMATIAS, Ciro Augusto Mota. Fantasia e utopia: a libertação em Herbert Marcuse. 2018. 108f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38395-
dc.description.abstractThis work seeks to focus on the relevance of Marcusean conception of utopia and the possibility of political liberation from fantasy in the domain of generating values that challenge the prevalence and domination of the principle of repressive reality, in such a way that the critical theory of affluent and of technological rationality, a critical analysis of psychoanalysis and an aesthetic theory point to the possibility of political emancipation. Despite the achievements of affluent societies, accumulation of knowledge and technical development, quantitative progress still does not necessarily result in qualitative progress, the maintenance forces of the stablishment suffocate or absorb alternatives to overcoming the unequal and oppressive order of repressive society. The language expressed by the creative source of fantasy, art, can open loopholes for the qualitative transformations in established society, which, based on one-dimensional thinking, aims and has perpetuated the mechanisms and instruments of domination and exploitation, so that individuals introjecting the needs and aspirations of the repressive society, reinforcing the administration of human life and its gratifications by the aims and ends of the destructive logic of technological rationality under the dominion of capital, life mediated by exchange value. The point, then, is to understand how individuals who perceive themselves free and happy can aim for liberation; how conformist subjectivity is constructed and which vehicles are to overcome the alienated consciousness; as men and women forged in the values of bourgeois competitiveness can awaken to solidarity as a human value. Liberation is a process that demands the assumption of the material achievements of affluent society, but without awareness of the need to liberate destructive progress time persists in the historical continuum of domination. The aesthetic dimension can not transform reality, but it can generate awareness and transform sensual experience into men and women, who bearers of new needs and emancipated values, can forge a new society. Only political practice can accomplish the promises announced in the aesthetic dimension, in an open historical horizon, the still unfulfilled, authentic utopian force, fantasy and utopia invite to the Great Refusal.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFantasiapt_BR
dc.subjectUtopiapt_BR
dc.subjectLibertaçãopt_BR
dc.subjectRacionalidade tecnológicapt_BR
dc.subjectFantasypt_BR
dc.subjectUtopiapt_BR
dc.subjectLiberationpt_BR
dc.subjectTechnological rationalitypt_BR
dc.titleFantasia e utopia: a libertação em Herbert Marcusept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEsse trabalho busca focar a relevância da concepção marcuseana de utopia e a possibilidade de libertação política a partir da fantasia no domínio da geração de valores que contestem a prevalência e dominação do princípio de realidade repressivo, de tal maneira que a teoria crítica das sociedades afluentes e da racionalidade tecnológica, uma análise crítica da psicanálise e uma teoria estética apontem para a possibilidade de emancipação política. Apesar das conquistas das sociedades afluentes, o acúmulo de conhecimentos e o desenvolvimento técnico, o progresso quantitativo ainda não resulta necessariamente em progresso qualitativo, as forças de manutenção do stablishment sufocam ou absorvem as alternativas de superação da ordem desigual e opressora da sociedade repressiva. No entanto, a linguagem expressa pela fonte criativa da fantasia, a arte, pode abrir brechas para as transformações qualitativas na sociedade estabelecida, esta que fincada no pensamento unidimensional, almeja e tem conseguido perpetuar os mecanismos e instrumentos de dominação e exploração de modo tal que os indivíduos introjetam as necessidades e aspirações da sociedade repressora, reforçando a administração da vida humana e suas gratificações pelos objetivos e fins da lógica destrutiva da racionalidade tecnológica sob o domínio do capital, a vida mediada pelo valor de troca. A questão, então, é compreender como indivíduos que se percebem livres e felizes podem almejar libertação; como a subjetividade conformista se constrói e quais os veículos para a superação da consciência alienada; como homens e mulheres forjados nos valores da competitividade burguesa podem despertar para a solidariedade como valor humano. A libertação é um processo que exige o pressuposto das conquistas materiais da sociedade afluente, mas sem a consciência da necessidade de libertação do progresso destrutivo o tempo persiste no continuum histórico da dominação. A dimensão estética não pode transformar a realidade, mas pode gerar a consciência e transformar a experiência sensual nos homens e mulheres, que portadores de novas necessidades e valores emancipados, podem forjar uma nova sociedade. Apenas a prática política pode realizar as promessas anunciadas na dimensão estética, em um horizonte histórico aberto, o ainda não realizado, a força utópica autêntica, a fantasia e a utopia convidam à Grande Recusa.pt_BR
dc.title.enFantasy and utopia: the liberation in Herbert Marcusept_BR
Aparece nas coleções:PPGFILO - Dissertações defendidas na UFC

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