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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBylaardt, Cid Ottoni-
dc.contributor.authorSantos, Maicon Araújo dos-
dc.date.accessioned2018-10-08T11:05:04Z-
dc.date.available2018-10-08T11:05:04Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationSANTOS, Maicon Araújo dos. A narrativa a caminho do narrar, ou do que fal(h)a em Lobo Antunes. 2018. 126f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará - Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36342-
dc.description.abstractThis work speaks of the narrative. Focuses on this speech, on the what it can say and on the ways in which it operates this diction. This research is absent from the place it deserves to go out looking for another, another place where there is no place, but only a possibility, where we settled in less as researchers than listeners speech mysterious to narrate. We circulate in this. Taken by the regime of signs of fragments of sentences and the words of the António Lobo Antunes’ speech (1942), we entered the bersgoniana duration of the flow of time that continues, not ending the event, which becomes infinite, open to the potential of the happening, dying infinitely without dying. It is the place of origin benjaminiana, pure vortex of a ceaseless becoming, which encompasses everything in a whirlwind that confuses memories, places, subjects, language. It is the voice of disorganized subject, disorganism-subject, who can only speak in the voice of the narrative’s unrepresentative without own language. It is the memory that can not represent the past, fails, change it in a speech desiring, stammering, impossible to mean. This listening, reading this (which is the research) appropriates of a thinking speech became of the voices of Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger, Deleuze, Baruch Spinoza, Maurice Blanchot, Michel Foucault, Jacques Derrida, Walter Benjamin, Georges Bataille, Giorgio Agamben. Easily identifies this polyphony, among other considerations, the central issues on which these authors have addressed: language, memory and subject (or experience). The ideas offered by these thinkers reverberated in other propositions on writing, the writer, the dimensions and the art politics, also present in the voices of other theorists, artists, writers who take part here as well. It is a work about the (im)possibility of meaning of this speech in which creep Simone, Celina, Mimi, Fatima Cristina, her father, Alice, subjectivity in becoming the deed that is established in Exortação aos crocodilos (1999), in Comissão das Lágrimas (2013), and Caminho como uma casa em chamas (2014). There is a babble that makes the language vibrate in these novels; a almost-speech that happens to promote the inconsistency of the subjects of the narrative as organisms, and of the language as a structure, both happenning as the movement of the opening of the being of the language, where it arises and speaks the thing itself, the being of the language happening in speech without voice to say infinitely. This is almost to say that he speaks in the narrative he wishes to narrate; it is the one we are seeking to hear.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectRomancept_BR
dc.subjectLobo Antunespt_BR
dc.subjectTo narratept_BR
dc.subjectLanguagept_BR
dc.titleA narrativa a caminho do narrar, ou do que fal(h)a em Lobo Antunespt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrEste trabalho fala da narrativa. Concentra-se nessa fala, no que ela pode dizer e nos modos em que se opera. A presente pesquisa se ausenta do lugar que lhe cabe para sair à procura de outro, do outro do lugar, onde não há lugar, mas apenas sua possibilidade, onde nos instalamos menos como pesquisadores do que ouvintes da fala misteriosa do narrar. Circulamos neste. Levados pelo regime de signos dos pedaços de frases e das palavras da fala de António Lobo Antunes (1942), entramos no fluxo da duração bersgoniana de um tempo que continua, inacabando o acontecimento, que se torna infinito, aberto às potencialidades do acontecer, morrendo infinitamente sem morrer. É o lugar da origem benjaminiana, puro vórtice de um devir incessante, que tudo engloba em um redemoinho que confunde as memórias, os lugares, os sujeitos, a linguagem. É a voz do sujeito desorganizado, desorganismo-sujeito, que só pode falar na voz do irrepresentável da narrativa sem língua própria. É a memória que não consegue representar o passado, fracassa, muda-o na fala desejante, gaguejante, impossível de significar. Essa escuta, essa leitura (que é a pesquisa) se apropria de uma fala pensante vinda das vozes de Friedrich Nietzsche, Martin Heidegger, Gilles Deleuze, Baruch Spinoza, Maurice Blanchot, Michel Foucault, Jacques Derrida, Walter Benjamin, Georges Bataille, Giorgio Agamben. Facilmente se identifica nessa polifonia, entre outras reflexões, as questões centrais sobre as quais esses autores se debruçaram: linguagem, memória e sujeito (ou experiência). As ideias trazidas por esses pensadores reverberaram em outras proposições sobre a escrita, o escritor, as dimensões e as políticas da arte, também presentes nas vozes de outros teóricos, artistas, escritores que aqui tomarão parte também. É um trabalho sobre a (im)possibilidade de significar dessa fala em que se insinuam Simone, Celina, Mimi, Fátima, Cristina, o pai, Alice, o do Segundo esquerdo, o do Terceiro direito, subjetividades em devir na escritura que se estabelece em Exortação aos crocodilos (1999), em Comissão das Lágrimas (2013) e em Caminho como uma casa em chamas (2014). Há um balbucio que faz vibrar a linguagem nesses romances; um quase falar que acontece a promover a inconsistência dos sujeitos da narrativa enquanto organismos, e da linguagem enquanto estrutura, acontecendo ambos como movimento de abertura do ser da linguagem, onde surge e fala a coisa mesma, o ser da linguagem acontecendo numa fala sem voz a dizer infinitamente. É esse quase dizer que fala na narrativa que deseja narrar; é ele que estamos a procurar ouvir.pt_BR
Aparece nas coleções:PPGLE - Teses defendidas na UFC

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