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Tipo: TCC
Título : Efeito da mistura dos metais zinco e níquel em diferentes salinidades sobre o microcrustáceo Artemia sp
Autor : Damasceno, Évila Pinheiro
Tutor: Lotufo, Letícia Veras Costa
Palabras clave : Metais pesados - Toxicidade;Artêmia
Fecha de publicación : 2013
Editorial : Instituto de Ciências do Mar
Citación : DAMASCENO, E. P. Efeito da mistura dos metais zinco e níquel em diferentes salinidades sobre o microcrustáceo Artemia sp. 2013. 51 f. Monografia (Graduação em Oceanografia) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013.
Resumen en portugués brasileño: A poluição marinha, agravada com a modernização do estilo de vida do homem, abrange uma série de contaminantes que apesar de quase sempre ter origem terrestre, muitas vezes têm o mar como destino final. Dentre esses poluentes, os metais pesados destacam-se por apresentar alta toxicidade e persistência. Estudos de toxicidade comumente se baseiam na exposição de organismos as substâncias químicas isolados em condições controladas. Nesse sentido, o presente trabalho teve objetivo de avaliar a toxicidade dos metais pesados zinco e níquel isolados e em mistura frente ao microcrustáceo Artemia sp. nas salinidades 10, 17 e 35. O resultado da exposição individual dos metais revelou que zinco foi mais tóxico em todas as salinidades, sendo as CL50 0,04, 0,18, 0,38 g/L para o zinco e 0,27, 0,29, 0,71 g/L para o níquel em salinidades 10, 17 e 35, respectivamente. Houve diferença estatística entre as concentrações letais de ambos os metais em todos os níveis salinos, com exceção de zinco em salinidade 10. Os dados da exposição em mistura foram trabalhados no gráfico isobolograma e no método MIXTOX, que utiliza os modelos conceituais concentração de adição (CA) e ação independente (IA). Em salinidade 35, o isobolograma evidenciou efeito aditivo para diversas proporções dos dois metais, enquanto o gráfico indicou antagonismo para todas as combinações, porém com proximidade à aditividade, enquanto os modelos IA e CA apontaram adição em salinidade 17. O método MIXTOX e o isobolograma apontaram o mesmo tipo de resposta da mistura dos metais, o antagonismo, sendo os dados melhores descritos pelo método CA em salinidade 10. Sendo assim, Artemia sp. foi muito resistente a zinco e níquel. Pôde-se concluir, portanto, que a mistura dos metais tende a ser antagônica com o decréscimo de salinidade.
Abstract: Marine pollution, caused for the human lifestyle modernization, include a range of contaminants that although almost always have terrestrial origin, often have the sea as their final destination. Among these pollutants, heavy metals are noted for having high toxicity and persistence. Toxicity studies commonly based on the exposure of organisms to stressors isolated under controlled conditions. In this sense, the aim of this work is to evaluate the toxicity of the heavy metals zinc and nickel isolated and combined in the microcrustacean Artemia sp. in the salinities 10, 17 and 35. The result of exposure of individual metals revealed that zinc was more toxic than nickel at all salt levels and the LC50 were 0,04, 0,18, 0,38 e 0,27, 0,29, 0,71 g/L for zinc and nickel in the salinities 10, 17 and 35, respectively. There was no statistical difference between lethal concentrations of both metals in all the salt levels, with the exception of zinc in salinity 10. The exposure data were worked in the graphic isobologram and in the method MIXTOX that use the conceptual models Concentration Addition and Independent Action (IA). In salinity 35, the isobologram showed antagonism for all the combinations, but with proximity to the effect additive, while the models IA and CA indicated addiction en salinity 17. The method MIXTOX and the isobologram showed the same metals mixture response, the antagonism, the best fit data occurred in the CA model in salinity 10. Thus, Artemia sp. was very resistant to the metals zinc and nickel. It was concluded, therefore, that the metal mixture tends to be antagonistic with the decrease of salinity.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/34455
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