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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/3036
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | A utopia do paraíso em Camões |
Autor(es): | D'Alge, Carlos Neves |
Palavras-chave: | Camões, Luis de, 1524?-1580 - Critica e interpretação;Utopias;Literatura utópica;Poesia portuguesa |
Data do documento: | 1980 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revistas de Letras |
Citação: | D' Alge, C. N. (1980/1981) |
Resumo: | Ensina-nos Homero que os deuses se definem por oposição aos homens. Ao contrário dos humanos, os deuses escapam da velhice e da morte. Todavia, não são eternos, nem estão fora do tempo. Sabe-se de quem cada divindade é filho ou filha. A imortalidade, sim, está ligada aos deuses que, por oposição aos humanos mortais, são designados como imortais. A morte para Homero também não é o fim. Ele participa da crença comum a várias sociedades primitivas, de que cada homem vivo abriga em si um "duplo", isto é, um outro eu. A existência desse outro duplo seria comprovada pelos sonhos, quando o outro eu parece sair e realizar outras travessias, envolvendo inclusive outros "duplos". A morte, pois, nada representaria para o homem - a psyché ou o "duplo" desprender-se-ia pela boca ou ferida do agonizante, descendo às sombras subterrâneas do Erebo. Deslocada definitivamente do corpo que se de- "' Professor Titular e Chefe do Departamento de Letras Vernáculas |
Descrição: | D’ALGE, Carlos Neves. Autopia do paraiso em Camões. Revista de Letras, Fortaleza, v. 3/4, n. 2/1, p. 1-25, 1980/1981. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3036 |
ISSN: | 1018051 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DLV - Artigos publicados em revistas científicas |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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