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dc.contributor.advisorCosta, Sylvio de Sousa Gadelha-
dc.contributor.authorAlmeida, Davi da Costa-
dc.date.accessioned2018-01-08T17:27:25Z-
dc.date.available2018-01-08T17:27:25Z-
dc.date.issued2017-
dc.identifier.citationAlmeida, D. C.; Costa, S. S. G. (2017)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28908-
dc.descriptionALMEIDA, David da Costa.O inumano e a educação: problemas colocados à educação a partir do pensamento de Michel Foucault e Giorgio Agamben. 2017. 387f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Educação, Fortaleza (CE), 2017.pt_BR
dc.description.abstractThe present work aims to discuss, from theoretical contributions of Michel Foucault and Giorgio Agamben, the production of inhuman by the educational processes. Therefore, the search will start from two different theoretical and even distinct poles: the abnormal, thought by foucaultians analysis, and the Homo Sacer, analyzed by the agambenians contributions. In this approach, the school failure would give way to a conception of school as a big regulatory and selective machinery of production of subjectivities and desubjectivities. The school would be one of the institutions and the main one that, through bio-disciplinaries and control devices, and exception devices, would operate and manage the subject through the quality, effectiveness and productivity of human capital. In other words, the school is a contemporary biopolitical machine, responsible for produce, classify, separate, divide and improve "good" human capital or expunge and eliminate from the school processes and capitalist competition processes the "bad" capital humans considered trash and disposable. And, in this context, on the crises of the current capitalism, we notice how the failed and biodegradable self-entrepreneurs become the current abnormals who will transmute into gypsies Homo Sacer, the "precariat", constantly threatened by exception as a general rule. Self-entrepreneurs are a biopolitical caesura constantly threatened by the sovereign flock and its state of political-economic exception, which is a declared war regime within contemporary societies. The failed self-entrepreneurs are the entrepreneurs of misery, people who always live under the phantom ghost of gypsy Homo Sacer. Thus, exclusion and precariousness of individuals and workers transmutam in processes of elimination and extermination policy of controlled state of exception.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectInumanopt_BR
dc.subjectEscolapt_BR
dc.subjectAnormalpt_BR
dc.subjectHomo Sacerpt_BR
dc.subjectPrecariadopt_BR
dc.subjectInhumanpt_BR
dc.subjectSchoolpt_BR
dc.subjectAbnormalpt_BR
dc.subjectHomo Sacerpt_BR
dc.subjectPrecariatpt_BR
dc.titleO inumano e a educação: problemas colocados à educação a partir do pensamento de Michel Foucault e Giorgio Agambenpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrO presente trabalho tem como objetivo problematizar, a partir das contribuições teóricas de Michel Foucault e Giorgio Agamben, a produção do inumano através dos processos educacionais. Portanto, parte-se de dois polos teóricos diferentes e até distintos: o anormal, pensado pelas análises foucaultianas, e o Homo Sacer, analisado pelas contribuições agambenianas. Neste enfoque, o fracasso escolar daria lugar a uma concepção de escola como uma grande maquinaria normalizadora e seletiva da produção de subjetividades e dessubjetividades. A escola seria uma das instituições e a principal delas que, por meio de dispositivos bio-disciplinares e de controle, e dispositivos de exceção, operacionalizaria e agenciaria os sujeitos através da qualidade, eficácia e produtividade dos capitais humanos. Ou seja, a escola contemporânea é uma máquina biopolítica de exceção, responsável por produzir, classificar, separar, dividir e aperfeiçoar os “bons” capitais humanos ou expurgar e eliminar dos processos escolares e dos processos de concorrência capitalistas os “maus” capitais humanos considerados lixos e descartáveis. E, neste contexto, diante das crises do capitalismo contemporâneo, percebe-se como os empreendedores de si fracassados, biodegradáveis, tornam-se os anormais contemporâneos que irão se transmutar em Homo Sacer ciganos, o “precariado”, constantemente ameaçados pela exceção como regra geral. Os empreendedores de si são uma cesura biopolítica ameaçada constantemente pelo bando soberano e seu estado de exceção político-econômico, que é um regime de guerra declarado dentro das sociedades contemporâneas. Os empreendedores de si fracassados são o empresariado da miséria, pessoas que vivem sempre sob o espectro fantasmagórico do Homo Sacer cigano. Assim, a exclusão e a precarização dos indivíduos e dos trabalhadores transmutam-se em processos de eliminação e extermínio comandados por políticas de Estado de Exceção.pt_BR
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