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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/28776
Tipo: | TCC |
Título: | Influência internacional no conflito armado de 1998/1999 na Guiné-Bissau |
Autor(es): | Mendes, Perfirio |
Orientador: | Albuquerque, Newton de Menezes |
Palavras-chave: | Conflitos Armados;Relações internacionais |
Data do documento: | 2008 |
Citação: | MENDES, Perfirio. Influência internacional no conflito armado de 1998/1999 na Guiné-Bissau. 2008. 54 f. Monografia (Graduação em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. |
Resumo: | O conflito na Guiné-Bissau deve-se principalmente às políticas de desenvolvimento erradas durante os anos de governação do PAIGC. Políticas que visavam à reprodução social dos dirigentes do partido e da classe-Estado em geral, o que permitiu a participação de países estrangeiros na política interna. Esse objetivo conduziu o PAIGC à implementação de uma estratégia de desenvolvimento que não teve em conta a população. Durante esse período, a maior parte da sociedade, especialmente a residente no interior, foi marginalizada. Na Guiné pós-colonial, a marginalização esteve ligada, em parte, à continuidade do modelo centro-periferia herdado do colonialismo. Este modelo rejeita a cultura tradicional, vista pela elite do país como atrasada. Nesse contexto, o Estado tratou a sociedade periférica como sendo-lhe exterior. Por seu lado, a grande maioria da sociedade encarou o Estado como uma simples emanação do centro - uma instituição exclusivamente com raízes na sociedade central. As práticas do Estado pós-colonial na Guiné-Bissau traduzem os principais interesses dos dirigentes do PAIGC e da classe-Estado em geral. Para inverter essa tendência, as Forças Armadas, o elo privilegiado entre a sociedade central e a periférica, reagiu para restabelecer a igualdade e a justiça social no país. A comunidade internacional também teve uma participação importante na reconstrução do país e na busca do caminho mais viável para se alcançar a paz. |
Abstract: | The conflict in Guinea-Bissau is mainly because of the wrong policies which were developed for PAIGC years of governance. Politics that intended to social reproduce the leaders of the party and the State-class in general as well, what allows the foreign countries’ participation in the local politic. This purpose led PAIGC to implement a strategy of autonomous development, without the population. During this period, the most of society, especially those in the hinterland, was marginalized. In post-colonial Guinea, this marginalization is related, in part, to the continuity with the centre-periphery model inherited from colonialism. This model rejects traditional culture, which has seen considered by the party's elite as a backward. In this context, the Government has treated the peripheral society as an exterior part. On the other side, the most of society has seen the Government as only an emanation from the centre - an institution whose roots are only in the central society. The post-colonial Government’s practices in Guinea-Bissau translated the main interests of PAIGC’s leaders and the State- class in general. In order to invert this tendency, the Army, the main link between central and peripheral society, reacted to re-establish equality and social justice in the country. The international society also had an important participation in the country re-built and in the search for a viable way to reach the peace. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28776 |
Aparece nas coleções: | DIREITO - Monografias |
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