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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/28319
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título : | Autobiografia de meu pai: quando a escrita de si só é possível através do outro |
Título en inglés: | Autobiography of my father: when the autobiographical writing is only possible through the other |
Autor : | Cervo, Juliana Milman |
Palabras clave : | Autobiografia;Alteridade;Memória;Autobiography |
Fecha de publicación : | 2017 |
Editorial : | Revista Entrelaces |
Citación : | CERVO, Juliana Milman. Autobiografia de meu pai: quando a escrita de si só é possível através do outro. Revista Entrelaces, Fortaleza, v. 1, n. 9, p. 91-103, jan./jun. 2017. |
Resumen en portugués brasileño: | O presente trabalho propõe-se a aprofundar a noção de autobiografia enquanto constituída através de uma relação de alteridade. A partir do livro escrito por Pierre Pachet (1994), denominado de Autobiographie de mon père, o psicanalista Pontalis (1991) desenvolve uma análise da escrita de si que se faz possível somente por intermédio de um outro que nos habita, de um certo distanciamento promovido pela ficção. Diante de uma experiência traumática, de perda ou de luto, o sujeito se vê impossibilitado de se apropriar de sua história. Os escritores, na vivência íntima do relato em primeira pessoa, buscam estratégias enunciativas para elaborar sua dor. O trabalho discute em que medida o “eu” e o “tu”, o “eu” e o “ele” conseguem se mesclar a ponto de borrar os limites da biografia e da autobiografia. Além disso, dispõe-se a pensar que talvez a experiência de si só consiga ser narrada exatamente ali onde os limites se perdem, nos espaços fronteiriços que revelam a força de uma existência. |
Abstract: | The present work proposes to deepen the notion of autobiography while constituted through a relationship of alterity. From the book written by Pierre Pachet (1994), called "Autobiographie de mon père", the psychoanalyst Pontalis (1991) develops an analysis of the writing of self that is made possible only through the intermediary of another that inhabits us, a certain distance promoted by fiction. In the face of a traumatic experience of loss or mourning, the subject finds himself unable to appropriate his history. Writers, in the intimate experience of first-person account, seek enunciative strategies to elaborate their pain. This work discusses the extent to which the "I" and "you" and the "I" and "he" can merge to the point of blurring the limits of biography and autobiography. In addition, one is prepared to think that perhaps the experience of itself can only be narrated where the boundaries are lost, in the frontier spaces that reveal the force of an existence. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28319 |
ISSN : | 1980-4571 (online) |
Derechos de acceso: | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas |
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