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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorAquino, Pedro Neto Oliveira de-
dc.contributor.authorSilva, Bárbara Rainara Maia-
dc.contributor.authorCruz, Silvia Helena Vieira-
dc.date.accessioned2017-10-05T19:25:09Z-
dc.date.available2017-10-05T19:25:09Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationAQUINO, P.N.O.; SILVA, B.R.M.; CRUZ, S.H.V.; (2016)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26418-
dc.descriptionAQUINO, Pedro Neto Oliveira de; SILVA , Bárbara Rainara Maia; CRUZ, Silvia Helena Vieira. A construção da identidade étnico-racial em crianças de três anos no contexto da creche. Revista Encontros Universitários da UFC, Fortaleza, v. 1, n. 1, 2016. (Encontro de Iniciação Científica, 35)pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectIdentidade étnico-racialpt_BR
dc.subjectCriança Pequenapt_BR
dc.subjectCrechept_BR
dc.titleA construção da identidade étnico-racial em crianças de três anos no contexto da crechept_BR
dc.typeResumopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEste trabalho resulta do Projeto PIBIC/UFC A construção da identidade étnico-racial em crianças de três anos no contexto da creche, que tem por objetivo central compreender como as crianças de três anos constroem a sua identidade étnico-racial e, nesse processo, qual a contribuição das experiências vividas por elas nas creches da rede pública municipal de Fortaleza, privilegiando a sua perspectiva. A pesquisa de campo, realizada no primeiro semestre deste ano, teve como lócus um Centro de Educação Infantil-CEI de um bairro periférico do município de Fortaleza, enfocando o grupo de crianças de três anos. A metodologia consistiu na utilização de quatro estratégias de construção de dados, mas aqui serão discutidos apenas os dados construídos através da observação. Foram realizadas onze observações de períodos inteiros. Na turma observada havia quatro crianças mulatas e uma negra. Uma das meninas mulatas, Lis, manifestava autoimagem negativa, identificando-se como “azul” ou “branca”; já a menina negra, Ada, manifestava autoimagem positiva, identificando-se como “preta”. A professora e a “assistente” evitavam colocar limites em Ada: os conflitos que a envolviam eram encerrados rapidamente, sem estimular a agência das crianças nas negociações para a sua resolução. Quando a discriminação étnico-racial se manifestava, a professora a negava ou, se a reconhecia, não a abordava com as crianças. Uma cena expressa as ambiguidades em relação a esse tema: uma professora do CEI, branca, após perguntar à Ada se poderia beijá-la e ter uma resposta positiva da menina, não o fez. Na mesma direção, constatamos tanto a presença de livros e bonecas que retratavam o grupo negro como de espaços que privilegiavam o estereótipo branco. Levantamos a hipótese de que o contexto não é tão acolhedor em relação à diversidade quanto as atividades realizadas neste sentido procuravam demonstrar, provavelmente sob a influência da presença dos pesquisadores e tema pesquisado.pt_BR
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