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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFurtado, Sylvia Beatriz Bezerra-
dc.contributor.authorLima, Érico Oliveira de Araújo-
dc.date.accessioned2017-10-02T13:11:05Z-
dc.date.available2017-10-02T13:11:05Z-
dc.date.issued2011-
dc.identifier.citationLima, E. O. A.; Furtado, S. B. B. (2011)pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26214-
dc.descriptionLIMA, Érico Oliveira de Araújo. Caminhos e resistências do devir-menor em Câncer. 2011. 132f. TCC (Graduação em Comunicação Social) - Universidade Federal do Ceará, Instituto de Cultura e Arte, Curso de Comunicação Social, Habilitação em Jornalismo, Fortaleza (CE), 2011.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectGlauber Rochapt_BR
dc.subjectDevir-menorpt_BR
dc.subjectResistênciapt_BR
dc.subjectEstéticapt_BR
dc.titleCaminhos e resistências do devir-menor em Câncerpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.description.abstract-ptbrQue podem as imagens? Como pensar a experiência estética do audiovisual, de modo a pôr em relevo suas potências de resistência? São possibilidades de se pôr em movimento com as imagens do filme Câncer (1968-1972), de Glauber Rocha, proliferador de caminhos e de sensibilidades. O foco são as políticas das imagens, os possíveis encontros do cinema com a política, não tanto pela dimensão dos temas ou das mensagens que se possam transmitir, mas pela experiência estética desencadeada, numa perspectiva de imbricamento da estética com a política. As potências das imagens como composto sensível capaz de produzir fissuras nas ordenações dos modos de ver, dizer e sentir são elementos que movimentam a análise. Falo em resistências, maneiras de tensionar com os consensos e instaurar outros pensamentos em torno dos possíveis do espaço e do tempo. Como hipótese central percorrida, a noção de que Câncer seria um filme menor, que traria tensões com uma língua maior e com os fatos majoritários, nas dimensões políticas de uma minoração. O filme nos convoca a uma análise que parte das possibilidades dissensuais do visível e do dizível, numa reflexão que não busque a mera aplicação de conceitos ou temáticas exteriores e anteriores à materialidade imagética. É preciso abrir-se ao pensamento com imagens do realizador, que reúne estética e política pela dimensão sensível da arte, mais do que numa colocação discursiva. Há, nessa reflexão, que imerge nas imagens como compostos de sensações, de perceptos e de afectos, um tensionamento, a um só tempo, teórico e metodológico, com as perspectivas semiológicas de análise, que buscam uma interpretação e uma significação nas imagens. A problemática do devir-menor associa-se a questões que seriam suscitadas pelas próprias imagens do filme de Glauber Rocha, o risco, o acaso, a produção de dissenso, a invenção de um povo, a criação de cenas políticas na pólis. Tento propor, ainda, a possibilidade de ser contemporâneo das imagens dissensuais e do acontecimento fílmico em Câncer, processado entre amigos e no limiar entre arte e vida. O devir-menor como possibilidade de inventar outras formas de vida, outras maneiras de estar junto e de pensar o comum, para formular uma comunidade estética por vir. Compondo com estudos a partir do cinema, do sensível e da arte, em Rancière, Deleuze, Comolli, Agamben, Migliorin, Brasil, Guimarães, proponho uma entrada nas sensibilidades de Câncer com ênfase na experiência estética e no caráter a-significante e não-linguístico da matéria plástica e sonora do cinema. Tentativas de ensaiar caminhos com as imagens glauberianas, como uma demanda do próprio objeto, capaz de deslocar e vibrar pela potência que lhe é própria.pt_BR
Aparece nas coleções:JORNALISMO - Monografias

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