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dc.contributor.authorSantos, Ana Cláudia Veras-
dc.contributor.authorKunz, Martine Suzanne-
dc.date.accessioned2017-09-27T12:00:15Z-
dc.date.available2017-09-27T12:00:15Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationSANTOS, Ana Cláudia Veras; KUNZ, Martine Suzanne. Manoel de Barros e Paulo Leminski: uma aproximação poética através da inquietação da palavra. In: CONGRESSO INTERNACIONAL da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LITERATURA COMPARADA, 14, 2016, Belém. Anais... Belém: ABRALIC, 2016. 12p.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/26125-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherXIV Congresso Internacional da Associação Brasileira de Literatura Comparadapt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectConstrução poéticapt_BR
dc.subjectInutilidadespt_BR
dc.subjectInquietaçãopt_BR
dc.subjectManoel de Barrospt_BR
dc.subjectPaulo Leminskipt_BR
dc.titleManoel de Barros e Paulo Leminski: uma aproximação poética através da inquietação pela palavrapt_BR
dc.typeArtigo de Eventopt_BR
dc.description.abstract-ptbrEm tempos cuja palavra apresenta-se a serviço do discurso, seja político, econômico, social ou logocêntrico, temos na contramaré, poetas como Manoel de Barros e Paulo Leminski, questionadores da ordem, priorizam a linguagem em sua essência. O primeiro atribuindo-lhe valores que fogem ao ajuste semântico e sintático, o segundo dando-lhe rigor formal associado à liberdade. Manoel desconfigura a ordem das coisas, pelo prazer de poetizar o que a maioria estabelecida considera apoético, atribui à criança, ao andarilho e aos passarinhos o teor de suas “inutilidades”. Leminski diz que a razão de ser da sua poesia é ela fazer parte das coisas inúteis da vida que não se justificam. Aqui revelamos nosso trabalho, pois pretendemos demonstrar a realização literária de ambos poetas, cuja primazia é dada ao “nada” da poesia, a partir do pensamento de teóricos como Compagnon (1996). O material empírico escolhido da obra manoelina tem concentração específica em Matéria de poesia, 1970, enquanto de Leminski, destacamos seu último trabalho publicado em vida Distraídos venceremos, 1987 e o póstumo La vie en close, 1991. Pensamos demonstrar um olhar acerca desses fazeres poéticos e a partir daí tentarmos acompanhar a construção literária/artística desses poetas, ornadas de transgressão e compostas por “estranhos devires”. Salientamos que o conjunto da obra de Manoel é alimentado por imagens, recurso que utiliza com primazia, incorporando a ela certa racionalidade onírica, talvez surrealista ao primeiro instante, entretanto não fugindo a um substrato ético profundo. Já em Leminski, percebemos uma autorreflexão poética constante associada à visão de crença de santidade da linguagem. Em ambos, encontramos um fazer metapoético, com os poetas debatendo a própria criação artística e a inquietação que dela provém, fragmentando e recriando universos nem sempre particulares. A palavra na obra desses autores parece perder a função de representação para criar outras concepções de realidade.pt_BR
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