Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/24796
Tipo: | Artigo de Periódico |
Título: | Utilização e acesso a contraceptivos orais e injetáveis no Brasil |
Autor(es): | Farias, Mareni Rocha Leite, Silvana Nair Tavares, Noemia Urruth Leão Oliveira, Maria Auxiliadora Arrais, Paulo Sergio Dourado Bertoldi, Andréa Dâmaso Pizzol, Tatiane da Silva Dal Luiza, Vera Lucia Ramos, Luiz Roberto Mengue, Sotero Serrate |
Palavras-chave: | Acesso aos Serviços de Saúde;Fatores Socioeconômicos;Inquéritos Epidemiológicos |
Data do documento: | 2016 |
Instituição/Editor/Publicador: | Revista de Saúde Pública |
Citação: | FARIAS, M. R. et al. Utilização e acesso a contraceptivos orais e injetáveis no Brasil. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 50, p. 1-10, 2016. |
Resumo: | OBJETIVO: Analisar a prevalência do uso atual de contraceptivos orais e injetáveis por mulheres brasileiras, segundo variáveis demográficas, socioeconômicas e aspectos relacionados ao acesso a esses medicamentos. MÉTODOS: Estudo transversal, analítico, baseado nos dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), de base populacional e amostra probabilística, realizada entre setembro/2013 e fevereiro/2014, em 20.404 domicílios urbanos brasileiros. A prevalência foi calculada a partir do relato das mulheres de 15 a 49 anos, não grávidas, sobre o uso de contraceptivos orais ou contraceptivos injetáveis. As variáveis independentes foram sexo, idade, escolaridade, nível socioeconômico, região geográfica e situação conjugal. Também foram analisados acesso, fontes de financiamento, fontes de obtenção e medicamentos citados. As análises estatísticas consideraram intervalos de confiança de 95% (IC95%) e teste Qui-quadrado de Pearson para avaliação da significância estatística das diferenças entre os grupos, considerando o nível de significância de 5%. RESULTADOS: A prevalência de uso de contraceptivos orais (CO) foi 28,2% e de contraceptivos injetáveis (CI), 4,5%. A prevalência de contraceptivos orais foi maior no Sul (37,5%) e menor no Norte (15,7%). Para contraceptivos injetáveis não houve diferença entre as regiões. O acesso foi maior para as usuárias de contraceptivos orais (90,7%) do que de contraceptivos injetáveis (81,2%), assim como o pagamento por desembolso direto (CO 78,1%; CI 58,0%). As usuárias que pagaram pelo contraceptivo compraram na farmácia comercial (CO 95,0% e CI 86,6%) e na Farmácia Popular (CO 4,8% e CI 12,7%). A principal fonte de obtenção gratuita foi o SUS (CO 86,7%; CI 96,0%). Amostra grátis foi citada por 10,4% das usuárias que não pagaram pelos contraceptivos orais. A maioria das usuárias que pagaram, não tentou obter no SUS. Contraceptivos orais combinados monofásico foram os mais citados (71,6%) e a combinação levonorgestrel+etinilestradiol de baixa concentração representou 38,7% destes. Os medicamentos mais citados constam na Relação Nacional de medicamentos Essenciais. CONCLUSÕES: A maioria das mulheres entre 15 e 49 anos que referiram usar contraceptivos obteve acesso ao medicamento, usa contraceptivos orais combinados monofásico, de eficácia e segurança adequada, obtido com pagamento do próprio bolso, principalmente, nas farmácias comerciais. |
URI: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/24796 |
ISSN: | 1518-8787 online |
Aparece nas coleções: | DFAR - Artigos publicados em revistas científicas |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2016_art_mrfarias_Utilização e acesso a contraceptivos.pdf | 256,15 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.