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Type: Artigo de Periódico
Title: O Quinze: revisitando a importância de Rachel de Queiroz para a cultura cearense, a literatura brasileira e o feminismo no Brasil do século XX
Authors: Câmara, Yls Rabelo
Câmara, Yzy Maria Rabelo
Soutullo, Melina Raja
Keywords: Romance regional;Feminismo;Seca;Nordeste brasileiro
Issue Date: 2015
Publisher: Revista Entrelaces
Citation: CÂMARA, Yls Rabelo; CÂMARA, Yzy Maria Rabelo; SOUTULLO, Melina Raja. O Quinze: revisitando a importância de Rachel de Queiroz para a cultura cearense, a literatura brasileira e o feminismo no Brasil do século XX. Revista Entrelaces, Fortaleza, ano 5, n. 6, p. 116-130, jul./dez. 2015.
Abstract in Brazilian Portuguese: O fenômeno da seca, que assola o sertão nordestino de tempos em tempos, está intrinsecamente vinculado à memória daqueles que dele escapam como a ―crônica de uma tragédia anunciada‖. Algumas obras primas de nossas Letras como O Quinze, de Rachel de Queiróz, ambientado no eixo Quixadá-Fortaleza (Ceará) de 1915, retratam o horror vivido pelos nordestinos pobres e desassistidos que padecem as consequências desta catástrofe que há muito deveria ter sido solucionada. Após um lapso de cem anos, a seca que inspirou a autora a escrever este que foi seu primeiro romance, volta ao cenário nacional no momento em que o debate orbita em torno da ―indústria da seca‖. Pioneira, Rachel de Queiroz, assumidamente comunista, foi a primeira escritora a tornar-se membro da sexista e androcêntrica Academia Brasileira de Letras, abrindo espaço para outras escritoras igualmente exponenciais como Ana Maria Machado, Diná Silveira de Queirós, Cleonice Berardinelli, Rosiska Darcy de Oliveira, Lygia Fagundes Telles, Zelia Gattai e Nélida Piñon. Passados doze anos de seu falecimento, Rachel de Queiroz continua sendo uma referência literária academicamente relevante, especialmente quando o tema é intrepidez e vanguardismo.
Abstract in Spanish: El fenómeno de la sequía, que ha asolado el sertão del nordeste de Brasil desde hace mucho tiempo, está intrínsecamente vinculado con la memoria de los que han logrado escapar de él, como una ―crónica de una tragedia anunciada‖. Algunas obras maestras de nuestras Letras, como O Quinze, de Rachel de Queiroz, ubicada en el eje Quixadá-Fortaleza (Ceará) de 1915, retratan el horror experimentado por los nordestinos pobres y desasistidos que sufren las consecuencias de unas catástrofes que deberían haberse solucionado cientos de años antes. De tal modo, la sequía que inspiró a la autora a escribir su primera novela vuelve al escenario nacional en el momento en el que se está debatiendo la ―industria de la sequía‖. Rachel de Queiroz fue una escritora pionera, que se declaró comunista; la primera escritora en hacerse miembro de la Academia Brasileña de Letras, lo cual abrió paso a otras escritoras igualmente relevantes como Ana Maria Machado, Diná Silveira de Queirós, Cleonice Berardinelli, Rosiska Darcy de Oliveira, Lygia Fagundes Telles, Zelia Gattai y Nélida Piñón. Doce años después de su fallecimiento, Rachel de Queiroz sigue siendo una referencia literaria académicamente relevante, especialmente cuando el tema está relacionado con la intrepidez y el vanguardismo.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/23399
ISSN: 1980-4571 (online)
Access Rights: Acesso Aberto
Appears in Collections:PPGLE - Artigos publicados em revistas científicas

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