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Tipo: Artigo de Evento
Título : O uso de um código comum de cores em mapas militares pelos impérios coloniais francês, português e espanhol (sécs. XVII-XVIII) e a perda de informações: consequências da degradação documental
Autor : Oliveira, Juliana Buse de
Melo, Maria João
Casanova, Maria da Conceição Lopes
Palabras clave : Cartografia militar;Impérios coloniais;Código de cores;Degradação de pigmentos verdes de cobre;Perda informacional
Fecha de publicación : 2015
Editorial : Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Citación : OLIVEIRA, Juliana Buse de; MELO, Maria João; CASANOVA, Maria Conceição Lopes. O uso de um código comum de cores em mapas militares pelos impérios coloniais francês, português e espanhol (sécs. XVII-XVIII) e a perda de informações: consequências da degradação documental. In: SIMPÓSIO LUSO-BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA HISTÓRIA, 6, 2015, Porto. Atas... Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2016, p. 27-38.
Resumen en portugués brasileño: O texto aponta indícios bibliográficos da existência e da abrangência de um código de cores comum a pelo menos três impérios coloniais na produção de mapas militares a partir dos fins do século XVII. A partir do tratado aparentemente seminal de Gautier (1687), um conjunto de padrões cromáticos foi largamente adotado para uniformizar a representação da realidade em documentos cartográficos descritivos ou normatizadores, tanto em territórios metropolitanos quanto coloniais. No mundo lusófono coube ao engenheiro-mor Manoel de Azevedo Fortes (1722; 1729) o pioneirismo na incorporação desse conhecimento ao conjunto de ensinamentos transmitidos na formação de engenheiros militares, profissionais cujo intercâmbio didático-profissional atuou como vetor de propagação de tratados como aquele de Gautier e, especialmente impactante, o de Buchotte (1722). Essa uniformidade na prática do “lavado”, técnica de aquarela de escolha, implica hoje na existência de um abrangente código interpretativo, cuja eficácia se encontra ameaçada por um desafio de conservação documental, especialmente no caso dos pigmentos verdes de cobre tais como o verdigris: esses pigmentos não são quimicamente estáveis e tendem não só a perder sua cor original como podem chegar a corroer o próprio papel que atua como suporte da informação. É precisamente esta informação o que está em risco: uma “simples” mudança de cor é, antes, um problema bastante complexo, dado que áreas originalmente verdes, possivelmente representando corpos de água, por exemplo, podem ser indevidamente percebidas como outro tipo de terreno, em decorrência do seu acastanhamento. Tem-se, em suma, o risco de perda de informações estéticas e históricas como resultado de processos de degradação de índole química a exigirem atenção de mesma natureza.
Abstract: This text presents bibliographical evidences of the existence and scope of a common color code used on military map-making in three colonial empires from the late 1600s. Apparently deriving from Gautier’s treaty (1687), a set of chromatic standards was used in order to unify the representation of reality in either descriptive or normative documents, and both in metropolis and colonies. In the lusophone world, it was chief engineer Manoel de Azevedo Fortes (1722; 1729) who first incorporated these teachings used in the training of military engineers, professionals whose didactic and professional exchanges helped propagate treaties such as Gautier’s and the specially impactful Buchotte’s (1722). This uniformity in watercolor techniques means today that there is a broad interpretation code, whose effectiveness is threatened by a documentary conservation challenge, specially in regards to green copper pigments such as verdigris: these pigments are not chemically stable and not only they tend to loose their original color but they also may corrode the paper itself, which supports the information. It is precisely this information what is at stake: a “simple” color change is actually a rather complex issue, considering that an originally green area, possibly representing bodies of water for instance, may be incorrectly comprehended as a different terrain, because of its browning. In short, there is a risk of aesthetic and historical information loss as a result of processes of decay of a chemical nature requiring attention of a similar nature.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/22709
ISBN : 978 -989 -8648- 56-3
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: DCINF - Trabalhos apresentados em eventos

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