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dc.contributor.advisorNeves, Frederico de Castro-
dc.contributor.authorBarros, Adeliana Alves-
dc.date.accessioned2016-08-05T14:59:23Z-
dc.date.available2016-08-05T14:59:23Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.citationBARROS, Adeliana Alves. O cemitério dos vivos: a experiência manicomial de Lima Barreto. 2016. 170f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2016.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/18946-
dc.description.abstractThe starting point of this investigation is the asylum experience of writer Lima Barreto, admitted as a psychiatric patient in 1914 and 1919, to the Hospício Nacional de Alienados do Rio de Janeiro. From the writer’s analysis of the “asylum spectacle”, described as “a place that sentences to social death”, that appears on Diário do Hospício and O Cemitério dos Vivos, this paper reviews the beginning of psychic science and its assumptions originated mostly from Europe and performed in Brazil, presuming madness as an inseparable medical and social problematic. An analysis will be made based on the “self-writing” of Lima Barreto, from the documents produced by the institution responsible for this admission (medical charts) and the works toward thinking psychiatry and madness as a mental disease. The asylum experience from the insane himself, the history of psychiatry theories that defined and legitimated what were normal and pathological, the classification and creation of the medical institutional space, the routine of the asylum and the medical specialization towards healing insanity. From those resources, was considered the imposition of a power relation between the doctor and the sick individual, the practices around the “insane”, the confiscation of “madness” through the physician’s specialist point of view, and the subjects that were part of the psychiatry theory research, exposed to their therapy and practices, that, in most part, were poor, black and handymen, from a perspective that comprehends an eminently social topic, although elaborated as a disease.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectInsanitypt_BR
dc.subjectSelf-writingpt_BR
dc.subjectPessoas Mentalmente Doentespt_BR
dc.subjectHospício Nacional de Alienados do Rio de Janeiro – História Diário (pessoal)pt_BR
dc.subjectBarreto, Lima,1881-1922 - Diário do Hospício – Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectBarreto, Lima,1881-1922 - O Cemitério dos Vivos – Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectHospitais Psiquiátricos – Históriapt_BR
dc.titleO cemitério dos vivos: a experiência manicomial de Lima Barretopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrO ponto de partida desta investigação é a experiência manicomial do escritor Lima Barreto, internado como paciente psiquiátrico, em 1914 e 1919, no Hospício Nacional de Alienados do Rio de Janeiro. A partir da análise do escritor acerca do “espetáculo do hospício”, descrito como “lugar que condena os sujeitos à morte em vida”, presente nas obras Diário do Hospício e O Cemitério dos Vivos, dedicamo-nos à observância e à análise do surgimento da ciência psiquiátrica e de seus pressupostos, advindos, sobretudo, da Europa, e executados no Brasil, pensando a loucura como uma problemática indissociavelmente médica e social. Analisaremos, portanto, a partir da “escrita de si” de Lima Barreto, dos documentos produzidos pela instituição responsável pela sua internação (prontuários médicos) e dos trabalhos voltados a pensar a psiquiatria e a loucura como doença mental, a experiência manicomial a partir do próprio louco, a história das teorias psiquiátricas definidoras e legitimadoras daquilo que era normal e patológico, a classificação e a criação do espaço institucional medicalizado, o cotidiano no espaço asilar e a especialização médica voltada a curar a loucura. A partir desses materiais, pensamos sobre a imposição de uma relação de poder entre o médico e o doente, as práticas em torno dos “insanos”, o confisco da “loucura” pelo olhar especialista do médico e os sujeitos que compunham o arsenal teórico da psiquiatria, expostos às suas terapias e práticas, que, na maioria das vezes, eram pobres, negros e trabalhadores braçais, perspectiva que compreende uma questão iminentemente social, muito embora elaborada como doença.pt_BR
dc.title.enThe cemetery of the living: the experience of Lima Barreto asylumpt_BR
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