Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/16797
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Silva, Odalice de Castro | - |
dc.contributor.author | Cavalcante, Francisco Wilton Lima | - |
dc.date.accessioned | 2016-05-16T15:12:10Z | - |
dc.date.available | 2016-05-16T15:12:10Z | - |
dc.date.issued | 2015 | - |
dc.identifier.citation | CAVALCANTE, Francisco Wilton Lima. Sons de um futuro impreciso: a utopia dos Ensaios de José Saramago. 2015. 136f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/16797 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Literature | pt_BR |
dc.subject | Saramago, José,1922-2010 | pt_BR |
dc.subject | Ensaio sobre a cegueira: romance – Crítica e interpretação | pt_BR |
dc.subject | Utopias na literatura | pt_BR |
dc.subject | Distopias na literatura | pt_BR |
dc.subject | Esperança na literatura | pt_BR |
dc.title | Sons de um futuro impreciso: a utopia dos Ensaios de José Saramago | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | As discussões sobre utopia, costumeiramente, partem da obra que deu origem a essa palavra: Utopia, de Thomas More, no mesmo molde de enredo d’A cidade do sol, de Tommaso Campanella, e Nova Atlântida, de Francis Bacon – o relato de viagem a uma ilha “perfeita”. A esse debate junta-se o da distopia, termo criado nas primeiras décadas do século XX, pelo editor J. Max Patrick, que seria o oposto da utopia. Os estudos sobre o tema, no entanto, vão muito além dessas obras, e permitem diálogo com a literatura distópica, incluindo os gêneros a ela relacionados, como a ficção científica e a pós-apocalíptica, agregando narrativas que fogem ao enredo do relato de viagem, comumente apontado como o gênero literário utópico por excelência. Assim, o estudo das concepções de utopia, e das representações utópicas ou distópicas, incluindo as literárias, é possível em narrativas as mais distintas. Nesta pesquisa, propomos uma análise dos romances Ensaio sobre a cegueira (1995) e Ensaio sobre a lucidez (2004), do escritor português José Saramago (1922-2010), a partir da utopia. O Ensaio sobre a cegueira defende a organização como uma experiência ainda não vivida – essa é sua utopia; é a personagem “mulher do médico” que permite os deslocamentos dessa busca. Nesse romance, as personagens são desafiadas a imaginar outro mundo, o qual se contrapõe radicalmente ao mundo conhecido. Nos dois livros, são apresentados os valores fundamentais da nova sociedade. Esses romances dialogam muitas vezes, quando questionam a suposta organização e os modelos supostamente democráticos em que vivemos, mostrando que ainda não nos organizamos e que ainda não vivenciamos a democracia, pois, no Ensaio sobre a lucidez, essa sociedade “democrática” é representada como uma distopia. Ao negar-se a imaginar um novo mundo como fizeram os utopistas projetistas, que desenhavam milimetricamente suas propostas de sociedade, Saramago não tinha outra saída senão escutar, e converter para nós em suas ficções, os sons imprecisos do futuro. | pt_BR |
dc.title.en | Sounds of an inaccurate future: the utopia of Ensaios by José Saramago | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGLE- Dissertações defendidas na UFC |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2015_dis_fwlcavalcante.pdf | 2,95 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.