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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAraújo, Orlando Luiz de-
dc.contributor.authorOliveira, Cíntia Araújo-
dc.date.accessioned2016-03-31T14:20:52Z-
dc.date.available2016-03-31T14:20:52Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Cíntia Araújo. Drama Tecido em Palavras: Multiplicidades de Helena no Teatro de Eurípides. 2015. 97f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15894-
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherwww.teses.ufc.brpt_BR
dc.subjectMultiplicitypt_BR
dc.subjectGreek dramapt_BR
dc.subjectGêneros literáriospt_BR
dc.subjectLiteratura gregapt_BR
dc.subjectAnálise do discursopt_BR
dc.titleDrama Tecido em Palavras: Multiplicidades de Helena no Teatro de Eurípidespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.description.abstract-ptbrHelena, filha de Zeus, esposa de Menelau e mais bela entre as mortais, desperta atenção a partir da complexidade observada em suas representações na Literatura Antiga: símbolo de beleza e de transgressão, Helena é uma figura ambígua, ora apresentada como motivo maior da Guerra de Troia, ora revelada como vítima das vontades divinas. Helena, enquanto personagem, revela-se uma fonte de criação poética, permitindo muitas apresentações de sua figura nada simples, conforme podemos observar nas muitas Helenas de Eurípides, tragediógrafo grego do século V a.C., autor de peças como Troianas. Nessa obra, a bela mulher é rejeitada e reprovada pelas mulheres de Troia, por ter causado a guerra, a morte de vários heróis e a desgraça de inúmeras pessoas. Tanto a beleza física quanto a beleza das palavras de Helena, quando ela se apresenta no drama, mostram a força persuasiva da personagem que se configura uma ameaça ao bom julgamento da verdade e da justiça. Já em Helena, outra tragédia de Eurípides, a inventividade do autor e a estrutura do drama permitem que a força dos argumentos apresentados pela personagem – amparados por uma versão do mito em que a filha de Zeus é completamente inocente, fiel e virtuosa – seja, mais uma vez, observada. Vernant (2011) e Brandão (1985) afirmam que a inventividade própria de Eurípides, acerca da criação de personagens e de suas falas dentro das tragédias, é efeito da influência sofista e retórica de seu tempo, e Baliff (2001) assegura a relação existente entre sedução, feminino e retórica, enquanto Mastronarde (2010) e Sansone (2012) chamam atenção para o desdobramento peculiar e específico do gênero dramático, que permite às personagens o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a sofisticação argumentativa que situaria o drama como gênero de grande inovação na Literatura Grega. Nesta dissertação, portanto, objetivamos analisar as apresentações de Helena, situadas entre a inventividade do drama e a potencialidade dos discursos, de acordo com a multiplicidade que a personagem suscita e que parece ser o próprio desdobramento da criação poética e da multifacetada linguagem.pt_BR
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