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Type: Dissertação
Title: Estudo comparativo dos efeitos vildagliptina e da gliclazida sobre o perfil lipídico e estresse oxidativo de diabéticos inadequadamente controlados por metformina
Title in English: Comparative study of vildagliptin and gliclazide effects on the lipid profile and oxidative stress of diabetic patients inadequately controlled on metformin
Authors: Hissa, Marcelo Rocha Nasser
Advisor: Guimarães, Sérgio Botelho
Keywords: Diabetes;Gliclazida;Glicemia
Issue Date: 2015
Citation: HISSA, Marcelo Rocha Nasser. Estudo comparativo dos efeitos vildagliptina e da gliclazida sobre o perfil lipídico e estresse oxidativo de diabéticos inadequadamente controlados por metformina. 2015. 78 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015.
Abstract in Brazilian Portuguese: Diabetes está intimamente ligada à doença arterial coronariana, seja por meio de efeitos diretos da hiperglicemia, ou indiretamente, por sua frequente associação com a síndrome metabólica. Qualquer tratamento para diabetes que busca além da capacidade de reduzir a hemoglobina glicada, a melhorar o perfil lipídico e redução de peso trará muitos benefícios para os pacientes. Objetivou-se comparar os efeitos entre a vildagliptina com a gliclazida no perfil lipídico e estresse oxidativo de pacientes diabéticos em uso de metformina com controle glicêmico inadequado. Realizou-se um estudo prospectivo de 22 semanas com pacientes diabéticos em uso de metformina sem controle glicêmico adequado. Pacientes foram randomizados para receberem gliclazida 60 mg/dia ou vildagliptina 100 mg/dia. 36 pacientes foram randomizados no estudo. 18 foram selecionados para tratamento com vildagliptina 100mg e 18 para gliclazida 60mg ao dia. Em relação ao perfil lipídico a única diferença observada ao final do estudo foi um HDL maior no grupo da vildagliptina em comparação com a gliclazida em jejum (62,3 vs. 51,3 mg/dL, p=0,021) e pós-prandial (62,9 vs. 51,1 mg/dL, p=0,015). Observou-se ainda uma variação de peso negativo (diminuição ao final em relação ao início) do grupo da vildagliptina e uma positiva (aumento) na gliclazida (-0,3 vs. +1,4 kgs, p=0,048). A diminuição da hemoglobina glicada foi menor no grupo da vildagliptina em relação à gliclazida (-1,7 vs. -2.3%, p=0,031), contudo não houve diferença na quantidade de pacientes que atingiram meta de hemoglobina glicada <7% (50 vs. 61,1%, p=0,738). Apenas o grupo da vildagliptina apresentou ao final do estudo em relação ao início, diminuição dos valores de insulina (599,6 vs.705,59 pg/ml, p=0,021), glucagon (46,6 vs.65,2 pg/ml, p=0,004) e do marcador de estresse oxidativo TBAR (8,0 vs. 9,0 nmol MDA/ml, p= 0,035). Concluiu-se que a vildagliptina demonstrou vantagens adicionais em relação a gliclazida aos pacientes inadequadamente tratados com metformina. Pacientes tratados com vildagliptina apresentaram um maior HDL ao final do estudo, menor variância de peso, redução da insulinemia e glucagonemia, assim como redução do estresse oxidativo ilustrado pela menor TBAR.
Abstract: Diabetes is closely linked to coronary artery disease either through direct effects of hyperglycemia, or indirectly, by its frequent association with the metabolic syndrome. Any treatment for diabetes that aims beyond the ability to reduce glycated hemoglobin, improve lipid profiles and weight reduction will bring many benefits to patients. The present study aimed to compare the effects of vildagliptin with gliclazide on lipid profile and oxidative stress in diabetic patients using metformin with inadequate glycemic control. A prospective study of 22 weeks were conducted with diabetic patients using metformin without adequate glycemic control. Patients were randomized to receive gliclazide 60 mg / day or vildagliptin 100 mg / day. 36 patients were randomized in the study. 18 were selected for treatment with vildagliptin 100mg and 18 for gliclazide 90mg daily. Regarding the lipid profile the only difference observed at the end of the study was higher HDL in the vildagliptin group compared with gliclazide fasting (62.3 vs. 51.3 mg / dL, p = 0.021) and postprandial (62.9 vs. 51.1 mg / dL, p = 0.015). We also observed a variation of negative weight (decrease the end compared to the beginning) of the vildagliptin and a positive (increase) in the gliclazide (-0.3 vs. +1.4 Kg, p = 0.048). The decrease in HbA1c was lower in the vildagliptin group compared to gliclazide (-1.7 vs. -2.3%, P = 0.031), however there was no difference in the number of patients reaching target glycated hemoglobin <7% (50 vs. 61.1%, p = 0.738). Only the group of vildagliptin presented at the end of the study compared to the beginning, decreased insulin values (599.6 vs.705, 59 pg / ml, p = 0.021), glucagon (46.6 vs.65, 2 pg / ml, p = 0.004) and the marker of oxidative stress TBAR (8.0 vs. 9.0 nmol MDA / ml, p = 0.035). In conclusion vildagliptin demonstrated additional advantages over gliclazide for patients inadequately treated with metformin. Patients treated with vildagliptin had a higher HDL at the end of the study, less variance in weight, reduced insulin and glucagon as well as reduction of oxidative stress shown by lower TBAR marker.
URI: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/13660
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