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Tipo: Dissertação
Título : Avaliação comparativa do uso pré ou pós-operatório de amoxicilina em exodontias simples realizadas em pacientes portadores de artrite reumatoide tratados com inibidores de fator de necrose tumoral alfa e/ou metotrexato
Título en inglés: Comparative evaluation of pre or postoperatively use of amoxicillin in tooth extractions performed in patients with rheumatoid arthritis treated with necrosis factor alpha inhibitors and / or methotrexate
Autor : Porto, Ana Laryssa Ferreira Gomes
Tutor: Mota , Mário Rogério Lima
Palabras clave : Artrite Reumatoide;Amoxicilina;Cirurgia Bucal
Fecha de publicación : 2015
Citación : PORTO, A. L. F. G. Avaliação comparativa do uso pré ou pós-operatório de amoxicilina em exodontias simples realizadas em pacientes portadores de artrite reumatoide tratados com inibidores de fator de necrose tumoral alfa e/ou metotrexato. 2015. 77 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015.
Resumen en portugués brasileño: A artrite reumatoide (AR) é uma condição autoimune caracterizada por uma inflamação das articulações. As medicações mais utilizadas no tratamento da AR são drogas antireumáticas modificadoras da doença (DMARD), como o metotrexato (MTX) e agentes biológicos, dentre estes os inibidores do fator de necrose tumoral alfa (anti-TNF-α). Trabalhos recentes relacionam estes fármacos a um maior acometimento de infecções. O objetivo do estudo foi avaliar a ocorrência de inflamação, dor, cicatrização e presença de infecções após exodontias em pacientes com AR sob tratamento com anti-TNF-α e MTX que fizeram uso pré-operatório ou pós-operatório de amoxicilina. Os pacientes com AR foram distribuídos, de forma randômica, em dois grupos: grupo A (profilaxia antibiótica – utilizaram 4 cápsulas de 500mg de amoxicilina uma hora antes do procedimento) e grupo B (cobertura antibiótica- fizeram uso de uma cápsula de 500mg de amoxicilina de 8 em 8 horas por 5 dias). Além desses, para fins de controle, um terceiro grupo foi formado por pacientes sem AR e sem prescrição de antibióticos. Após avaliação de exames hematológicos e radiográficos, foram realizadas 30 exodontias (13 pacientes com AR e 12 do grupo controle) por um mesmo operador nos 3 grupos. Esse operador, assim como os pacientes dos grupos A e B, desconhecia qual esquema de medicação empregada. Avaliações periódicas (24 horas, 72 horas, 7 dias, 14 dias e 30 dias após o procedimento) foram feitas para identificar sinais clínicos e radiográficos de infecção e de inflamação. A avaliação da cicatrização da ferida cirúrgica foi feita através de medições com um paquímetro nos intervalos de 24 horas, 72 horas, 7 dias e 14 dias. Para verificação da sintomatologia dolorosa, utilizou-se uma escala visual analógica (VAS) que foi entregue aos pacientes após a exodontia. Todos os pacientes fizeram 3 radiografias periapicais (antes da exodontia, com 24 horas e após 30 dias) que foram digitalizadas e analisadas pelo software ImageJ® com intuito de verificar o período cicatricial radiográfico por meio da modificação da área radiolúcida alveolar. A maioria dos pacientes participantes foi mulheres, tanto no grupo controle (58,3%) quanto nos grupos A e B (83,3% e 100% respectivamente). Os níveis de plaquetas dos pacientes dos grupos A e B foram superiores aos do grupo controle (p=0,008). No que se refere aos sinais inflamatórios e de infecção, não houve diferença significativa entre os três grupos, assim como nos índices de dor e na cicatrização óssea avaliada radiograficamente, diferentemente dos índices de cicatrização tecidual, onde os grupos A e B apresentaram menores áreas das feridas cirúrgicas e melhor contração das feridas que o grupo controle (p=0,005). Os pacientes dos grupos A e B apresentaram reparo ósseo, índice de inflamação e de infecção semelhantes ao grupo controle, entretanto, os parâmetros de cicatrização tecidual nos grupos A e B foram superiores quando comparados ao grupo controle. Com isso, sugere-se que o uso da amoxicilina de forma profilática seja o mais adequado e racional, uma vez que não houve diferença entre os esquemas antibióticos empregados.
Abstract: Rheumatoid arthritis (RA) is an autoimmune condition characterized by an inflammation of the joints. The medications most commonly used in the treatment of RA are disease modifying antirheumatic drugs (DMARDs) such as methotrexate (MTX) and biological agents such as tumor necrosis factor alpha inhibitors (anti-TNF-α). These drugs are immunosuppressive and they are related to a higher incidence of infections. The aim of this study was to evaluate the occurrence of inflammation, pain, scarring, and the presence of infections after tooth extraction in patients with RA treated with anti-TNF-α and MTX that used pre or postoperative amoxicillin. The RA patients were divided randomly into two groups: Group A (antibiotic prophylaxis – a single dose of amoxicillin 2g orally, 1h prior to the procedure) and group B (postoperatively antibiotic - 500mg of amoxicillin 8/8h for 5 days). In addition, a third group was created for control purposes that consisted of patients without RA and with no prescription of antibiotics. After evaluation of hematologic and radiographic parameters were performed 30 extractions (13 patients with RA and 12 in control group) by a single operator. The distribution of medications was made randomly and double-blind. Periodic evaluation (1,3,7,14 and 30 days after the procedure) were taken in order to identify clinical and radiographic signs of infection, inflammation. The evaluation of wound healing was done through measurement with a caliper at intervals of 24 hours, 72 hours, 7 days, and 14 days. A visual analogue scale (VAS) was used for verification of painful symptoms which was delivered to the patients after the extractions. All patients had 3 periapical radiographs (before extraction, with 24 hours and after 30 days) that were digitized and analyzed by ImageJ® software to verify radiographic healing period by modifying the alveolar radiolucent area. Most participants were women in control group (58.3%) and in groups A and B (83.3% and 100% respectively). Platelet levels of patients in groups A and B were higher than the control group (p = 0.008). In regard to inflammatory and infection signs, there was no significant difference between the three groups, as well as in pain levels and bone regeneration assessed radiographically, unlike tissue healing rates, where the groups A and B showed smaller areas of surgical wounds and the wounds contraction better than the control group (p = 0.005). Patients in groups A and B showed bone healing, inflammation and infection rate similar to the control group, however, the tissue healing parameters in groups A and B were higher when compared to the control group. In conclusion, it might be wise to suggest the use of amoxicillin prophylaxis considering rational antimicrobial use, since there was no difference between antibiotic regimens employed.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/13608
Aparece en las colecciones: DCOD - Dissertações defendidas na UFC

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