Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/10495
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Lima, Stélio Torquato | - |
dc.contributor.author | Gonçalves, Emanuel Régis Gomes | - |
dc.date.accessioned | 2015-01-20T13:21:10Z | - |
dc.date.available | 2015-01-20T13:21:10Z | - |
dc.date.issued | 2014 | - |
dc.identifier.citation | GONÇALVES, Emanuel Régis Gomes. A literatura vista de baixo: o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus. 2014. 101f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2014. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10495 | - |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | www.teses.ufc.br | pt_BR |
dc.subject | Literary creation | pt_BR |
dc.subject | Aesthetic value | pt_BR |
dc.subject | Jesus,Carolina Maria de,1914-1977 | pt_BR |
dc.subject | Quarto de despejo: diário de uma favelada – Crítica e interpretação | pt_BR |
dc.subject | Criação(Literária,artística,etc.) | pt_BR |
dc.subject | Pobreza na literatura | pt_BR |
dc.title | A literatura vista de baixo: o livro Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | Este trabalho propõe-se a um estudo do livro Quarto de despejo (1960), de Carolina Maria de Jesus, associando-o à modalidade de criação literária e perspectiva conceitual que optamos por chamar de literatura vista de baixo. Entendemos por esta última categoria a produção literária das camadas sociais subalternas e marginalizadas socialmente e, simultaneamente, uma perspectiva teórica que valorize as diferenças entre esse tipo de literatura e a literatura erudita, historicamente associada às elites sociais e culturais em diferentes espaços e períodos. Na obra em questão é narrado o dia-a-dia miserável e violento da autora, na hoje extinta favela do Canindé e também nos percursos que faz pela cidade de São Paulo, entre os anos de 1955 a 1960, dentro do quadro político e ideológico conhecido em nossa historiografia como “desenvolvimentismo”, pautado por vertiginoso crescimento urbano e industrialização do país. Nosso objetivo geral é, além de investigar como a criação literária, nos planos do conteúdo e da expressão, foi condicionada, no livro Quarto de despejo, pela origem de classe e a situação de miséria de sua autora, desenvolver a noção de “literatura vista de baixo” como uma chave teórica para explicar os limites da representação da pobreza pela literatura culta do Brasil. Procuramos, ao mesmo tempo, traçar um breve panorama da representação da pobreza na literatura brasileira pós semana de 22, a partir de autores e obras-chave de nossas letras, analisando de que forma o universo erudito literário relacionou-se com o mundo material e mental das classes subalternas. Tentamos também mostrar as consequências temáticas e formais que advêm da inversão de lugar do pobre, quando este passa de objeto para sujeito de sua própria representação literária. As bases teóricas principais das análises realizadas nesse projeto serão os estudos de Antonio Candido sobre a relação entre literatura e sociedade (CANDIDO, 1965) e de Roberto Schwarz sobre a representação da pobreza na literatura brasileira (SCHWARZ et alli, 1983), bem como a consulta de obras historiográficas e sociológicas que abordam a literatura e as questões de poder, como os trabalhos de Carlo Guinzburg (2006) e Pierre Bourdieu (2009) sobre a micro-história e o poder simbólico, respectivamente. | pt_BR |
dc.title.en | Literature from below: the book Quarto de despejo, by Carolina Maria de Jesus | pt_BR |
Aparece nas coleções: | PPGLE- Dissertações defendidas na UFC |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2014_dis_erggoncalves.pdf | 927,21 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.