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Tipo: Tese
Título : Aplicação da cartilha virtual sobre autoexame ocular : uma perspectiva de aprendizagem significativa
Título en inglés: Application of virtual eye leaflet on self-examination : perspective of meaningful learning
Autor : Lima, Maria Alzete de
Tutor: Caetano, Joselany Áfio
Palabras clave : Educação à Distância;Saúde Ocular;Autoexame
Fecha de publicación : 2014
Citación : LIMA, M. A. Aplicação da cartilha virtual sobre autoexame ocular: uma perspectiva de aprendizagem significativa. 2014. 126 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014.
Resumen en portugués brasileño: Objetivou-se avaliar uso da cartilha educativa virtual como ferramenta para promover a autoavaliação ocular subsidiada pelo pressuposto da aprendizagem significativa. Estudo quase experimental, desenvolvido em uma universidade pública federal brasileira, com alunos regularmente matriculados em cursos de graduação. A amostra foi composta por 324 estudantes, entre janeiro a maio de 2014, por uma equipe de treze acadêmicos de enfermagem e dois enfermeiros. Para coleta, utilizaram-se quatro instrumentos, durante o procedimento a equipe realizava observação, e, ao seu término, o exame ocular. Para análise estatística utilizou-se o software SPSS versão 19.0, bem como para medir o grau de concordância entre os resultados dos exames, foi realizado o teste Kappa, considerando-se nível de significância de 5% e p-valor de 0,05. A fim de verificar a relação entre o seguimento dos passos no autoexame, utilizou-se teste de Qui-quadrado ou exato de Fisher, e seguiu-se as recomendações éticas propostas pela Resolução 466/12. A maioria dos participantes era do sexo masculino 193 (59,6%), sendo 294 (91,0%) solteiros, 279 (86,1%) procedentes do interior do Piauí, idade média de 21 anos, com renda familiar média de R$ 737 mensais. Apesar do desconhecimento sobre problemas oculares, 98 (30,2%), constatou-se que o erro de refração foi o principal problema ocular, 175 casos (54,0%). Um número expressivo, 321 (99,1%), concordou que a realização do exame ocular não se restringia apenas ao médico e mesmo não substituindo a consulta com oftalmologista, 222 (68,8%), o autoexame deveria ser adotado como prática regular, 266 (82,4%), tendo a cartilha virtual apontado corretamente sua forma de realização, 273 (84,6%). Reiterada pela percepção de que a cartilha está organizada de forma lógica e clara, 305 (94,4%), os materiais para o exame são fáceis de serem encontrados, 319 (98,8%), bem como sua linguagem simples, 313 (96,6%). Comprovou-se ser possível a aprendizagem significativa mediada pela cartilha virtual, pois comparativamente os resultados dos exames mostraram-se similares, obtendo-se apenas nos exames da acuidade visual para perto e visão periférica índice de concordância considerado razoável, os demais foram superiores, com índice Kappa>0,2. Apenas a inobservância da higiene das mãos antes do procedimento, 52 (16,3%), e o posicionamento da escala de Snellen, 144 (44,4%), foram realizados de forma incorreta, sendo o segundo fator determinante para comprometimento do teste da acuidade visual. A cartilha virtual sobre autoexame ocular promove aprendizagem significativa, funcionando como organizador da estrutura cognitiva, possibilitando aprendizado por descoberta dirigida e autônoma.
Abstract: This study aimed to evaluate the use of a virtual educational leaflet as an instrument to promote eye self-examination based on the assumption of meaningful learning. A quasiexperimental study conducted in a Brazilian federal university with students regularly enrolled in undergraduate courses. Data collection occurred with 324 students, between January and May 2014, by a team of thirteen nursing students and two attending nurse. For collection, we used four instruments, during the procedure, the team performed observation; and later, the eye examination. The data were submitted analysis by the SPSS software version 19.0. To measure the degree of agreement between the test results, we applied the Cohen’s kappa, considering a significance level of 5% and p-value of 0.05. To verify the association between following the steps in self-examination, we used the chi-square or Fisher’s exact test. We followed the ethical recommendations proposed by Resolution 466/12. Most participants had a mean age of 21 years; were single, 294 (91.0%); male, 193 (59.6%); came from the interior of the state of Piauí, Brazil, 279 (86.1%); with an average family income of R$737 per month. Despite the lack of knowledge about eye problems, 98 (30.2%), the majority reported being able to name at least one visual problem, 226 (69.8%), mainly refractive error, 175 (54.0%), still, 310 (95.7%) agreed that the routine eye exam was very necessary. A significant share agreed that performing the eye examination was not restricted only to the doctor, 321 (99.1%), and despite not replacing an ophthalmology consultation, 222 (68.8%), self-examination should be adopted as a regular practice, 266 (82.4%), where the virtual leaflet correctly presented its accomplishment, 273 (84.5%). Reiterated by the perception that the leaflet is organized logically and clearly, 305 (94.4%), the materials for the examination are easy to find, 319 (98.8%), and it has a simple language, 312 (96.6%). A meaningful learning mediated by the virtual leaflet has proved possible, since the compared test results were similar, obtaining a concordance index considered reasonable only in tests of near visual acuity and peripheral vision, others were higher, with Cohen’s kappa>0.2. Only the lack of hand hygiene before the procedure, 52 (16.3%), and the positioning of the Snellen chart, 144 (44.4%), were performed incorrectly, the latter being a determining factor for compromising the visual acuity test. This type of technology is proven effective and works as an organizer of cognitive structure, enabling learning by directed and autonomous discovery.
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/9313
Aparece en las colecciones: DENF - Teses defendidas na UFC

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