Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/80021
Tipo: | Dissertação |
Título: | A natureza como base da ética em Ludwig Feuerbach e Baruch de Espinosa |
Autor(es): | Sousa, José Alexandre Alves de |
Orientador: | Chagas, Eduardo Ferreira |
Palavras-chave em português: | Espinosa;Feuerbach;Natureza;Ética;Morin |
Palavras-chave em inglês: | Nature;Ethics |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO |
Data do documento: | 2025 |
Citação: | SOUSA, José Alexandre Alves de. A natureza como base da ética em Ludwig Feuerbach e Baruch de Espinosa. 2025. 87 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2025. |
Resumo: | A presente dissertação visa analisar a natureza como base da ética nas obras de Baruch de Espinosa e Ludwig Andreas Feuerbach. O propósito deste percurso teórico é apresentar uma análise crítica da ética proposta por Feuerbach, alinhando-a à abordagem filosófica de Baruch de Espinosa. Além disso, busca-se, de forma secundária, discutir de maneira sucinta a relação entre as concepções educacionais de Edgar Morin e as reflexões de Ludwig Feuerbach com o fito de promover um diálogo entre a consciência ecológica de Morin e a consciência naturalística feuerbachiana. Assim, buscou-se revelar com esse diálogo uma breve contribuição para a educação. Para tanto, estabeleceu-se uma investigação filosóficas entre os dois pensadores, destacando de forma clara e organizada alguns aspectos que permeiam os seus pensamentos. Para Espinosa, por exemplo, a natureza é tudo que há (a totalidade) e todas as coisas particulares são modos da substância, de forma que nada existe fora dela. Segue-se daí a compreensão de que somos partes dessa totalidade. Outrossim, é mister entender que a definição de natureza na filosofia espinosana não equivale a uma adoração a Deus, mas corresponde à identificação entre Ele e a natureza, por isso, Deus sive Natura (Deus ou natureza). Por outro lado, pelo prisma da filosofia de Feuerbach, estabiliza-se um horizonte mediante o qual é possível conceber uma ética da natureza fundamentada na relação entre ela e o homem. O filósofo alemão, porém, não sistematiza suas reflexões sobre a natureza, ainda que reconheça que ela é autônoma e independente. Em sua interpretação, portanto, há diferenças entre Deus e natureza, de tal modo que ela dispõe de autonomia sem Deus, enquanto Ele não é imanente à natureza. Em suma, apesar da natureza ser considerada, tanto por Espinosa quanto Feuerbach, como o fundamento e a causa de tudo, inclusive do homem, a filosofia de Espinosa concebe Deus e natureza como idênticos enquanto Feuerbach, em oposição ao panteísmo, confronta a ideia de um Deus que está contido na natureza. |
Abstract: | This dissertation aims to analyze nature as the basis of ethics in the works of Baruch de Spinoza and Ludwig Andreas Feuerbach. The purpose of this theoretical approach is to present a critical analysis of the ethics proposed by Feuerbach, aligning it with Baruch de Spinoza's philosophical approach. In addition, it seeks, secondarily, to briefly discuss the relationship between Edgar Morin's educational conceptions and Ludwig Feuerbach's reflections with the aim of promoting a dialogue between Morin's ecological awareness and Feuerbach's naturalistic awareness. Thus, this dialogue sought to reveal a brief contribution to education. To this end, a philosophical investigation was established between the two thinkers, highlighting in a clear and organized way some aspects that permeate their thoughts. For Spinoza, for example, nature is all there is (the totality) and all particular things are modes of substance, so that nothing exists outside of it. This leads to the understanding that we are parts of this totality. Furthermore, it is important to understand that the definition of nature in Spinoza's philosophy is not equivalent to worship of God, but corresponds to the identification between God and nature, hence Deus sive Natura (God or nature). On the other hand, through the prism of Feuerbach's philosophy, a horizon is established through which it is possible to conceive of an ethics of nature based on the relationship between nature and man. The German philosopher, however, does not systematize his reflections on nature, even though he recognizes that it is autonomous and independent. In his interpretation, therefore, there are differences between God and nature, in such a way that nature has autonomy without God, while He is not immanent to nature. In short, although nature is considered, by both Spinoza and Feuerbach, as the foundation and cause of everything, including man, Spinoza's philosophy conceives God and nature as identical, while Feuerbach, in opposition to pantheism, confronts the idea of a God that is contained in nature. |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/80021 |
Currículo Lattes do(s) Autor(es): | http://lattes.cnpq.br/1457207598269272 |
ORCID do Orientador: | https://orcid.org/0000-0003-1957-6117 |
Currículo Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/2479899457642563 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGEB - Dissertações defendidas na UFC |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
2025_dis_jaasouza.pdf | 676,79 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.