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Tipo: Tese
Título: Quina, o ouro em casca dos Andes: circulação de conhecimento e imperialismo ecológico
Autor(es): Cavalcante, Diego Estevam
Orientador: Rios, Kênia Sousa
Coorientador: Nodari, Eunice Sueli
Palavras-chave em português: História Ambiental;Quinas (Cinchonas);Imperialismo ecológico;Circulação de conhecimento;História das plantas;Botânica colonial
Palavras-chave em inglês: Environmental history;Ecological imperialism;Circulation of knowledge;History of plants;Colonial botany
CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
Data do documento: 2024
Citação: CAVALCANTE, Diego Estevam. Quina, o ouro em casca dos Andes: circulação de conhecimento e imperialismo ecológico. 2024. 233 f. Tese (Doutorado em História) - Programa de Pós-Graduação em História, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024.
Resumo: Os trânsitos biológicos, fenômeno que se tornou cada vez mais comum e em maior proporção desde as migrações humanas do Paleolítico, foram agentes centrais de transformações políticas, sociais e econômicas. A partir do século XVII, as árvores Quinas (Cinchonas) se inseriram nesse contexto, conhecidas por suas propriedades febrífugas. O monopólio da exploração de sua casca, inicialmente sob controle espanhol, levou à exploração intensiva, o que resultou na redução das populações silvestres. Com a independência das colônias espanholas no século XIX, outras nações europeias aproveitaram a oportunidade para investigar, transferir e aclimatar as Quinas, fugindo do monopólio. Esta pesquisa visa construir uma narrativa historiográfica que destaque o papel dessas árvores na conexão entre imperialismo e dominação da natureza colonial no século XIX. Concluímos a partir dessa pequisa que a relação entre ciência, circulação de conhecimento e controle da natureza estavam intimamente conectados aos projetos de exploração e controle coloniais liderados pelas potências imperialistas. As fontes utilizadas incluem memórias, artigos científicos, acervos epistolares, diários de viagem e livros científicos, cada uma contribuindo para a compreensão das questões abordadas.
Abstract: Biological transits, a phenomenon that became increasingly common and widespread since human migrations during the Paleolithic era, have been central agents of political, social, and economic transformations. From the 17th century onwards, Quinas (Cinchonas) trees were integrated into this context, known for their fever-reducing properties. The monopoly on the exploitation of their bark, initially under Spanish control, led to intensive harvesting, resulting in the depletion of wild populations. With the independence of the Spanish colonies in the 19th century, other European nations seized the opportunity to investigate, transfer, and acclimate Cinchona trees, breaking away from the monopoly. This research aims to construct a historiographical narrative that highlights the role of these trees in the connection between imperialism and the domination of colonial nature in the 19th century. We conclude from this research that the relationship between science, the circulation of knowledge, and the mastery of nature was closely tied to the colonial exploitation and control projects led by imperial powers. The sources used include memoirs, scientific articles, epistolary archives, travel diaries, and scientific books, each contributing to the understanding of the issues addressed.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/79110
ORCID do(s) Autor(es): https://orcid.org/0009-0002-6227-5619
Currículo Lattes do(s) Autor(es): http://lattes.cnpq.br/1831340988505746
Currículo Lattes do Orientador: http://lattes.cnpq.br/1319642653599184
Currículo Lattes do Coorientador: http://lattes.cnpq.br/5369872234760310
Tipo de Acesso: Acesso Aberto
Aparece nas coleções:PPGH - Teses defendidas na UFC

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