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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/78377
Tipo: | Tese |
Título : | Integração de ações de vigilância, prevenção e controle de doenças tropicais negligenciadas no SUS: perspectivas epidemiológicas e operacionais para Hanseníase e Doença de Chagas no sudoeste do estado da Bahia |
Autor : | García, Gabriela Soledad Márdero |
Tutor: | Ramos Jr., Alberto Novaes |
Co-asesor: | Souza, Eliana Amorim de |
Palabras clave en portugués brasileño: | Epidemiologia;Doença de Chagas;Hanseníase;Vigilância em Saúde Pública |
Palabras clave en inglés: | Epidemiology;Chagas Disease;Leprosy;Public Health Surveillance |
Áreas de Conocimiento - CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICA |
Fecha de publicación : | 2024 |
Citación : | GARCÍA, Gabriela Soledad Márdero. Integração de ações de vigilância, prevenção e controle de doenças tropicais negligenciadas no SUS: perspectivas epidemiológicas e operacionais para Hanseníase e Doença de Chagas no sudoeste do estado da Bahia. 2024. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/ 78377. Acesso em: 04 out. 2024. |
Resumen en portugués brasileño: | Introdução: A hanseníase é a Doença Tropicais Negligenciada (DTN) com maior potencial de causar incapacidade física e estigma, enquanto a doença de Chagas (DCH) apresenta elevada carga de morbi-mortalidade no Brasil. Objetivo: Analisar os padrões epidemiológicos e operacionais relativos à vigilância, prevenção e controle de hanseníase e DCH em municípios da região sudoeste do estado da Bahia, de 2001 a 2019. Métodos: Pesquisa envolvendo os municípios de Tremedal, Anagé e Vitória da Conquista, de natureza epidemiológica, transversal-analítico, com dados primários e secundários referentes a pessoas acometidas ou sob risco para hanseníase e DCH, incluindo os seguintes sub-estudos: 1) estudo ecológico misto, de base populacional estadual com dados secundários de bases nacionais, com foco nos indicadores de morbimortalidade e operacionais de controle de hanseníase e DCH; 2) Estudo transversal com dados primários de famílias e territórios com ocorrência de hanseníase e DCH, além de Unidades Domiciliares (UD) com presença de triatomíneos; 3) Inquérito entomológico para análise da infestação por triatomíneos e presença de infecção por T. cruzi.; 4) Caracterização de dimensões de vulnerabilidade social e institucional/programática de territórios e famílias com presença de casos de hanseníase, com DCH e profissionais da saúde. Dados analisados com uso do Software Stata 11.2, agrupados por município para cálculo dos indicadores e elaboração das frequências para diferentes variáveis relativas a vulnerabilidades. Resultados: No período de 2001 a 2019, foram notificados 51.468 Casos Novos (CN) da hanseníase no estado da Bahia, série histórica de alta endemicidade da hanseníase, com manutenção de áreas críticas, incluindo os municípios de Anagé (36.96 CN/100 mil hab.) e Tremedal (11.44 CN/100 mil hab.). Em relação à DCH, foi constatado um total de 4,557/20,189,658 (0.02%) Internações Hospitalares (IH) no estado associadas à DCH, 314 (6.9%) com evolução para óbito (letalidade 0.10/100,000 habitantes) e registro de 16,960/1,832,325 (0.93%) declarações de óbito por DCH (5,16 óbitos/100.000 habitantes). O estudo alcançou um total de 208 UDs, 100 em Anagé e 108 em Tremedal. No total, 460 pessoas 9 realizaram exames dermatoneurológico e houve 527 coletas de sangue para testes sorológicos de infecção por T. cruzi, população de elevada vulnerabilidade social, em que 30.9% (142) foram classificadas como não alfabetizadas, 25% (117) tinha como renda familiar menos de um salário mínimo e 54.1% (249) tem acesso ao Bolsa Família. Perfil similar os 7 novos casos de hanseníase e 24 novos casos de DCH. Das 208 avaliadas UDs quanto a presença de triatomíneos, em 11 (5.3%) UDs, verificou-se a presença de triatomíneos no espaço intradomiciliar e em 47 (22,6%) no espaço extradomiciliar. Conclusão: Constatou-se uma clara necessidade de intensificar e qualificar ações de controle destas duas DTNs, partindo da abordagem centrada em domicílios com presença de pessoas com diagnóstico prévio de hanseníase e ou DCH, além da presença dos triatomíneos. Assim, será possível reduzir os distanciamentos entre ações de vigilância e de atenção à saúde em territórios marcados por DTNs. |
Resumen en español: | Introducción: La lepra es la Enfermedad Tropical Desatendida (ETD) con mayor potencial de causar discapacidad física y estigma, mientras que la enfermedad de Chagas (ECH) presenta una elevada carga de morbilidad y mortalidad en Brasil. Objetivo: Analizar los patrones epidemiológicos y operacionales relacionados con la vigilancia, prevención y control de la lepra y la ECH en municipios de la región sudoeste del estado de Bahía, de 2001 a 2019. Métodos: Investigación que involucra los municipios de Tremedal, Anagé y Vitória da Conquista, de naturaleza epidemiológica, transversal-analítica, con datos primarios y secundarios referentes a personas afectadas o en riesgo de lepra y ECH, incluyendo los siguientes sub-estudios: 1) estudio ecológico mixto, de base poblacional estatal con datos secundarios de bases nacionales, enfocado en los indicadores de morbilidad, mortalidad y operacionales de control de la lepra y ECH; 2) Estudio transversal con datos primarios de familias y territorios con ocurrencia de lepra y ECH, además de Unidades Domiciliarias (UD) con presencia de triatominos; 3) Encuesta entomológica para el análisis de la infestación por triatominos y presencia de infección por T. cruzi; 4) Caracterización de dimensiones de vulnerabilidad social e institucional/programática de territorios y familias con presencia de casos de lepra, ECH y profesionales de la salud. Los datos fueron analizados usando el Software Stata 11.2, agrupados por municipio para el cálculo de indicadores y elaboración de frecuencias para diferentes variables relacionadas con vulnerabilidades. Resultados: En el período de 2001 a 2019, se notificaron 51,468 Nuevos Casos (NC) de lepra en el estado de Bahía, serie histórica de alta endemicidad de la lepra, con mantenimiento de áreas críticas, incluyendo los municipios de Anagé (36.96 NC/100 mil hab.) y Tremedal (11.44 NC/100 mil hab.). En relación con la ECH, se constató un total de 4,557/20,189,658 (0.02%) Hospitalizaciones (H) en el estado asociadas a ECH, 314 (6.9%) con evolución hacia el óbito (letalidad 0.10/100,000 habitantes) y registro de 16,960/1,832,325 (0.93%) declaraciones de óbito por ECH (5.16 óbitos/100,000 habitantes). El estudio alcanzó un total de 208 UDs, 100 en Anagé y 108 en Tremedal. En total, 460 personas realizaron exámenes dermatoneurológicos y hubo 527 recolecciones de sangre para pruebas serológicas de infección por T. cruzi, población de alta vulnerabilidad social, en la que 30.9% (142) fueron clasificadas como no alfabetizadas, 25% (117) tenían como ingreso familiar menos de un salario mínimo y 54.1% (249) tienen acceso al Bolsa Familia. Perfil similar a los 7 nuevos casos de lepra y 24 nuevos casos de ECH. De las 208 UDs evaluadas en cuanto a la presencia de 11 triatominos, en 11 (5.3%) UDs se verificó la presencia de triatominos en el espacio intradomiciliario y en 47 (22.6%) en el espacio extradomiciliario. Conclusión: Se constató una clara necesidad de intensificar y calificar las acciones de control de estas dos ETDs, partiendo del enfoque centrado en los hogares con presencia de personas con diagnóstico previo de lepra y/o ECH, además de la presencia de triatominos. Así, será posible reducir las brechas entre las acciones de vigilancia y la atención de la salud en territorios marcados por ETDs. |
URI : | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/78377 |
ORCID del autor: | https://orcid.org/0000-0002-0884-4721 |
Lattes del autor: | http://lattes.cnpq.br/5940353548956983 |
ORCID del tutor: | https://orcid.org/0000-0001-7982-1757 |
Lattes del tutor: | http://lattes.cnpq.br/0043206414513005 |
Lattes del co-asesor: | http://lattes.cnpq.br/8831927242504456 |
Derechos de acceso: | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | PPGSP - Teses defendidas na UFC |
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2024_tese_gsmgarcía.pdf | Tese de Gabriela Soledad Márdero García | 19,72 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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