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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/78355
Tipo: | Dissertação |
Título : | A variação da concordância verbal com a primeira pessoa do plural nós e a gente no português falado em Fortaleza - Ceará |
Autor : | Pinto, Talita Dantas |
Tutor: | Carvalho, Hebe Macedo de |
Palabras clave en portugués brasileño: | Sociolinguística variacionista;Concordância verbal;Primeira pessoa do plural;Fala popular de Fortaleza |
Palabras clave en inglés: | Variationist sociolinguistics;Verbal agreement;First person of plural;Popular speech of Fortaleza |
Palabras clave en español: | Sociolingüística variacionista;Concordancia verbal;Primera persona del plural;Habla popular de Fortaleza |
Áreas de Conocimiento - CNPq: | CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA |
Fecha de publicación : | 2024 |
Citación : | PINTO, Talita Dantas. A variação da concordância verbal com a primeira pessoa do plural nós e a gente no português falado em Fortaleza - Ceará. 2024. 135 f. Tese (Doutorado em Linguística) - Programa de Pós-graduação em Linguística, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. |
Resumen en portugués brasileño: | Esta pesquisa investiga a variação na concordância verbal (CV) com 1a pessoa do plural (1PP) na fala popular de Fortaleza - Ceará, à luz dos pressupostos da Teoria da Variação e Mudança Linguística (Weinreich; Labov; Herzog, [1968] 2006) e Labov ([1972] 2008). Para tal, considera pesquisas recentes sobre o fenômeno investigado (Naro, Scherre e Yacovenco 2018a, 2018b; Carvalho, Freitas e Favacho, 2020; Freitas, Rodrigues e Santos 2021; Carvalho e Santos, 2023). A partir disso, descreve e analisa os fatores linguísticos e sociais que influenciam o uso das variantes com marcas de CV padrão (Nós ficamos/A gente fica) e sem marcas de CV padrão, (Nós fica/A gente ficamos). A amostra é constituída por 85 informantes e considerou os inquéritos do tipo DID (Diálogo entre Informante e Documentador) do Projeto Norma Oral Popular de Fortaleza 3 CE (NORPOFOR). Os informantes foram estratificados conforme o sexo (a: homens e b: mulheres), a faixa etária (Faixa etária I: 15 a 25; Faixa etária II: 26 a 49 e Faixa etária III: mais de 50 anos) e a escolaridade (a: 0-4; b: 5-8; c: 9-11 anos). Os procedimentos metodológicos foram: coleta, codificação e análise quantitativo-qualitativa de dados, por meio do programa estatístico R (R Core Team, 2020). Como variáveis linguísticas, controlou a explicitude do sujeito, o tempo e tipo de paradigma verbal no modo indicativo e a determinação do referente. No total, localizou 3.463 dados do fenômeno em estudo. Desse total, 2.607 ocorrências são de a gente [Ø] (A gente ficou [75,28%]), 61 são de a gente com -mos (A gente ficamos [1,76%]), 670 ocorrências são de nós com - mos (Nós ficamos [19,35%]) e 125 são de nós sem -mos (Nós ficou [3,61%]). Dado baixo número de dados sem a CV padrão, a análise passou a ser binária. O número de dados passou a 3.277, em que a gente com CV padrão predomina (79,55%) em detrimento de nós com CV padrão (20,45%). A determinação do referente apontou que a gente é mais usado tanto para referência genérica (81,63%) quanto para referência específica (76,93%), a explicitude do sujeito evidenciou que a gente é preferida para o sujeito explícito (80,27%) e o tempo e tipo de paradigma verbal no modo indicativo revelou que o presente com morfologia igual ao pretérito (nós chegamos/a gente chega) está mais associado ao a gente (88,87%). O presente diferente do pretérito (nós temos/a gente tem) está mais associado ao a gente (75,38%). O pretérito com morfologia igual ao presente (nós chegamos/a gente chegou) indicou equilíbrio entre as duas formas nós (41,89%) e a gente (58,11%). O pretérito diferente do presente (nós fomos/a gente foi) favorece a gente (60%) em detrimento de nós (40%) e o pretérito imperfeito (nós falávamos/a gente falava) favorece a gente [Ø] (85,77%). Os resultados demonstram que os jovens (15 a 25 anos), com mais escolaridade (9 a 11 anos) e as mulheres (85,11%) favorecem o uso de a gente [Ø]na amostra. |
Abstract: | This research investigates verbal agreement (VA) variation in the first person of plural form (1PP) in popular speech in the city of Fortaleza - Ceará grounded on the Linguistic Variation and Change Theory (Weinreich; Labov; Herzog, [1968] 2006) and Labov ([1972] 2008). For this purpose, it reckons recent research on the investigated phenomenon (Naro, Scherre e Yacovenco 2018a, 2018b; Carvalho, Freitas e Favacho, 2020; Freitas, Rodrigues e Santos 2021; Carvalho e Santos, 2023). From that, it describes and analyzes linguistic and social factors which influences the use of variants marked (Nós ficamos/A gente fica) and the ones not marked (Nós fica/A gente ficamos) by the standard CV. The sample is composed by 85 informants and has considered DID- like inquiries (Dialogue between Informant and Documenter) of the Project The Popular Oral Normal of Fortaleza - CE (NORPOFOR). Informants were stratified according to sex (a: men and b: women), age group (age group I: 15 to 25; age group II: 26 to 49 and age group III: over 50 years), and education level (a: 0-4; b: 5-8; c: 9-11 years). Methodological procedures were: collection, codification, and quantitative-qualitative data analysis through the R statistics program (R Core Team, 2020). As linguistics variables, it controlled the subject explicitness, tense and verbal paradigm type in the indicative mood, and referent determination. Overall, it found 3463 data regarding the phenomenon in question. Of this total, 2.607 instances are a gente [Ø] (A gente ficou [75,28%]), 61 are a gente with -mos (A gente ficamos [1,76%]), 670 occurrences of nós with - mos (Nós ficamos [19,35%]), and 125 are nós without -mos (Nós ficou [3,61%]). Given the low number of data without the standard CV, the analysis became binary. The number of data came to be 3.277, in which a gente without the standard CV stands out (79,55%) compared to nós with the standard CV (20,45%). The referent determination pointed out that a gente is more used for both generic (81,63%) and specific reference (76,93%), the subject explicitness highlighted that a gente is preferred for explicit subject (80,27%), and the tense and verbal paradigm type in the indicative mood showed that the present with the same morphology as the past (nós chegamos/a gente chega) is more associated to a gente (88,87%). The present different from the past (nós temos/a gente tem) is more associated to a gente (75,38%). The past with the same morphology as the present (nós chegamos/a gente chegou) indicated balance between both forms nós (41,89%) and a gente (58,11%). The past different from the present (nós fomos/a gente foi) favors a gente (60%) in relation to nós (40%), and the imperfect tense (nós falávamos/a gente falava) favors a gente [Ø] (85,77%). Results show that the youth (15 to 25 years), with higher level of education (9 to 11 years), and women (85,11%) favors the use of a gente [Ø]in the sample. |
Resumen en español: | Esta investigación analiza la variación en la concordancia verbal (CV) con la primera persona de plural (1PP) en el habla popular de Fortaleza 3 a la luz de los supuestos de la Teoría de la Variación y el Cambio Lingüístico (Weinreich; Labov; Herzog, [1968] 2006) y Labov ([1972] 2008). Para ello, considera investigaciones recientes sobre el fenómeno investigado (Naro, Scherre y Yacovenco 2018a, 2018b; Carvalho, Freitas y Favacho, 2020; Freitas, Rodrigues y Santos 2021; Carvalho y Santos, 2023). A partir de esto, describe y analiza los factores lingüísticos y sociales que influyen en el uso de las variantes con marcas de CV estándar (Nós ficamos/A gente fica) y sin marcas de CV estándar (Nós fica/A gente ficamos). La muestra está compuesta por 85 informantes y considera los cuestionarios del tipo DID (Diálogo entre Informante y Documentador) del Proyecto Norma Oral Popular de Fortaleza 3 CE (NORPOFOR). Los informantes han sido estratificados según el sexo (a: hombres y b: mujeres), el grupo de edad (Grupo de edad I: 15 a 25; Grupo de edad II: 26 a 49 y Grupo de edad III: más de 50 años) y la escolaridad (a: 0-4; b: 5-8; c: 9-11 años). Los procedimientos metodológicos fueron: recopilación, codificación y análisis cuantitativo-cualitativo de datos, mediante el programa estadístico R (R Core Team, 2020). Como variables lingüísticas, se controló la explicitud del sujeto, el tiempo y tipo de paradigma verbal en el modo indicativo y la determinación del referente. En total, se localizaron 3.463 datos del fenómeno en estudio. De este total, 2.607 ocurrencias son de a gente [Ø] (A gente ficou [75,28%]), 61 son de a gente con -mos(A gente ficamos [1,76%]), 670 ocurrencias son de nós con -mos (Nós ficamos [19,35%]) y 125 son de nós sin -mos (Nós ficou [3,61%]). Dado el bajo número de datos sin la CV estándar, el análisis pasó a ser binario. El número de datos pasó a ser 3.277, en que a gente con CV estándar predomina (79,55%) en detrimento de nós con CV estándar (20,45%). La determinación del referente indicó que a gente se usa más tanto para referencia genérica (81,63%) como para referencia específica (76,93%), la explicitud del sujeto evidenció que a gente es preferida para el sujeto explícito (80,27%) y el tiempo y tipo de paradigma verbal en el modo indicativo reveló que el presente con morfología igual al pretérito (nós chegamos/a gente chega) está más asociado a a gente (88,87%). El presente diferente del pretérito (nós temos/a gente tem) está más asociado a a gente (75,38%). El pretérito con morfología igual al presente (nós chegamos/a gente chegou) indicó equilibrio entre las dos formas nós (41,89%) y a gente (58,11%). El pretérito diferente del presente (nós fomos/a gente foi) favorece a a gente (60%) en detrimento de nós (40%) y el pretérito imperfecto (nós falávamos/a gente falava) favorece a gente [Ø] (85,77%). Los resultados muestran que los jóvenes (15 a 25 años), con más escolaridad (9 a 11 años) y las mujeres (85,11%) favorecen el uso de a gente [Ø] en la muestra. |
URI : | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/78355 |
ORCID del autor: | https://orcid.org/0009-0002-1316- |
Lattes del autor: | http://lattes.cnpq.br/7455644442845901 |
ORCID del tutor: | https://orcid.org/0000-0002-3192-3831 |
Lattes del tutor: | http://lattes.cnpq.br/6077201493351271 |
Derechos de acceso: | Acesso Aberto |
Aparece en las colecciones: | PPGL - Dissertações defendidas na UFC |
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