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Tipo: Tese
Título : Frequência de bruxismo em vigília e fatores associados: estudo transversal com avaliação ecológica momentânea
Autor : Silveira, Felipe Dantas
Tutor: Chaves, Hellíada Vasconcelos
Palabras clave en portugués brasileño: Bruxismo;Avaliação momentânea ecológica;Ansiedade;Músculos da Mastigação
Palabras clave en inglés: Bruxism;Ecological momentary assessment;Anxiety;Masticatory Muscles
Áreas de Conocimiento - CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::CLINICA ODONTOLOGICA
Fecha de publicación : 2024
Citación : SILVEIRA, Felipe Dantas. Frequência de bruxismo em vigília e fatores associados: estudo transversal com avaliação ecológica momentânea. 2024. 95 f. Tese (Doutorado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/78288. Acesso em: 25 set. 2024.
Resumen en portugués brasileño: O bruxismo em vigília (BV) é uma atividade dos músculos mastigatórios durante o estado de vigília, caracterizada pelo contato repetitivo ou prolongado dos dentes e/ou por contração muscular estática ou dinâmica. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a frequência percentual média (FPM) de comportamentos de BV por meio de Avaliação Ecológica Momentânea (EMA) em uma população de adultos, investigar possíveis fatores biopsicossociais associados e comparar os dados gerados por meio da metodologia EMA com os dados de autorrelato obtidos pela Lista de Verificação de Comportamentos Orais (OBC). Para tanto, foi recrutada uma amostra de 120 indivíduos com idades de 20 a 50 anos. Os participantes responderam a questões sociodemográficas, ao OBC e a questionários psicossociais sobre ansiedade, estresse, perfeccionismo e coping. Além disso, completaram um diário de 7 dias sobre consumo de álcool, de café e de prática de atividade física. A FPM de comportamentos de BV foi avaliada por EMA via um aplicativo para smartphones chamado Bruxapp® durante 7 dias. No total, 114 pacientes foram admitidos e completaram as etapas iniciais do estudo. Desses, 105 pacientes retornaram os dados do aplicativo; entretanto, 37 foram excluídos por não atingirem 60% de taxa de resposta diária. A amostra final compreendeu 68 pacientes, sendo 38 do sexo feminino. A FPM de comportamento de BV foi de 30,43%, dos quais "dentes em contato" foi o comportamento mais prevalente, com FPM de 15,84%. O comportamento “ranger os dentes” foi muito menos frequente, representando menos de 1% do total. A análise univariada mostrou associações significativas entre o BV e a ansiedade, o estresse e o consumo de álcool. No entanto, no modelo de regressão linear múltipla, apenas a ansiedade (β = 1,72; p = 0,022) permaneceu como um preditor significativo da frequência de BV. Não foram encontradas associações significativas com gênero, idade, renda familiar, consumo de café ou atividade física. Quando analisadas de forma individual, as questões do OBC 3, 4 e 5 que correspondem aos comportamentos de BV descritos pelo Bruxapp® apresentam concordância significativa, porém com correlações de Kendall variando de fracas a moderadas. Adicionalmente, a análise de Bland-Altman indicou que a questão 6 do OBC tende a subestimar a ocorrência do comportamento “maxilares contraídos sem os dentes em contato”. A divisão fatorial de dois níveis do OBC vigília mostrou um melhor ajuste para prever os comportamentos de BV detectados por EMA, uma vez que o fator atividades não funcionais (NFA) foi capaz de explicar 31,14% da variância total (r = 0,558; p < 0,001), enquanto o fator atividades funcionais (FA) explica, de forma não significativa, apenas 3,45% da variância observada (r = 0,186; p = 0,128). Conclui-se que o BV é uma condição frequente na população estudada e que a ansiedade é o principal fator biopsicossocial que deve ser levado em consideração durante seu manejo. Além disso, o uso da divisão fatorial NFA do OBC pode ser útil como triagem inicial de pacientes com possível BV, e a estratégia EMA pode ser utilizada com meio instrumental para confirmar esse diagnóstico.
Abstract: Awake bruxism (AB) is an activity of the masticatory muscles during wakefulness that is defined by repetitive or sustained tooth contact and/or by bracing or thrusting of the mandible. The aim of this study was to assess the mean percentage frequency (MPF) of AB behaviors using the Ecological Momentary Assessment (EMA) in a sample of adults, to investigate possible associated biopsychosocial factors and to compare the data generated using the EMA methodology with self-reported data obtained using the Oral Behaviors Checklist (OBC). A sample of 120 individuals aged between 20 and 50 was recruited. Participants answered sociodemographic questions, the OBC and psychosocial questionnaires on anxiety, stress, perfectionism, and coping. They also completed a 7-day diary on alcohol consumption, coffee consumption, and physical activity. AB behaviors were assessed by EMA via the smartphone app Bruxapp® over 7 days. In total, 114 patients completed the initial stages of the study, and 105 returned data from the app; however, 37 were excluded for not achieving a 60% daily response rate. The final sample comprised 68 patients, 38 of whom were female. The MPF of AB behaviors was 30.43%, with "teeth contact" being the most prevalent behavior at 15.84%. "Teeth grinding" was much less frequent, representing less than 1% of the total. Univariate analysis showed significant associations between AB and anxiety, stress, and alcohol consumption. However, in the multiple linear regression model, only anxiety (β = 1.72; p = 0.022) remained a significant predictor of AB frequency. No significant associations were found with gender, age, family income, coffee consumption, or physical activity. When analyzed individually, OBC questions 3, 4, and 5, which correspond to the AB behaviors described by Bruxapp®, showed significant agreement, but with Kendall correlations ranging from weak to moderate. Additionally, Bland-Altman analysis indicated that question 6 of the OBC tends to underestimate the occurrence of the behavior "mandible bracing". The two-level factorial structure of the OBC (awake) showed a better fit for predicting AB behaviors detected by EMA, as the non-functional activities (NFA) factor explained 31.14% of the total variance (r = 0.558; p < 0.001), while the functional activities (FA) factor explained, non-significantly, only 3.45% of the observed variance (r = 0.186; p = 0.128). In conclusion, AB is a frequent condition in the studied population, with anxiety being the main biopsychosocial factor to consider in its management. Additionally, using the NFA factor of the OBC may be useful as an initial screening of patients with possible AB, and the EMA strategy can be used instrumentally to confirm this diagnosis.
URI : http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/78288
ORCID del autor: https://orcid.org/0000-0003-4144-7426
Lattes del autor: http://lattes.cnpq.br/1577047655937934
ORCID del tutor: https://orcid.org/0000-0002-9828-9855
Lattes del tutor: http://lattes.cnpq.br/4727435604122670
Derechos de acceso: Acesso Embargado
Aparece en las colecciones: DCOD - Teses defendidas na UFC

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