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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77714
Tipo: | Dissertação |
Título: | Perfil alcaloídico de Açucena (Hippeastrum elegans) e efeito anti-inflamatório em neutrófilo e micróglia |
Autor(es): | Souza, Ana Sheila de Queiroz |
Orientador: | Leal, Luzia Kalyne Almeida Moreira |
Coorientador: | Canuto, Kirley Marques |
Palavras-chave: | Hippeastrum elegans;Amaryllidaceae;CG-EM;Quimiometria;Antiinflamatório;Alcaloides |
Palavras-chave em português: | Quimiometria;Antiinflamatório;Alcaloides |
Palavras-chave em inglês: | Chemometrics;Anti-Inflammatory Agents;Alkaloids |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA |
Data do documento: | 2021 |
Citação: | SOUZA, Ana Sheila de Queiroz. Perfil alcaloídico de Açucena (Hippeastrum elegans) e efeito anti-inflamatório em neutrófilo e micróglia. 2024. 121 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2021. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/ 77714. Acesso em: 19 ago. 2024. |
Resumo: | Hippeastrum elegans é uma Amaryllidaceae bulbosa, nativa do Brasil, que produz alcaloides com potencial anti-inflamatório, entre os quais licorina e galantamina. A inflamação, embora seja um mecanismo de defesa do organismo à estímulos nocivos; quando deflagrada de maneira inapropriada está associada a fisiopatologia de muitas doenças de alto impacto socioeconômico, tais como as doenças neurodegenerativas, câncer, e, recentemente, a Covid19. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi determinar o perfil alcaloídico de bulbos cultivados de H. elegans e investigar o efeito anti-inflamatório das frações alcaloídicas em dois modelos celulares (neutrófilo humano e micróglia murina). Para tanto, as frações alcaloídicas foram extraídas por partição líquido-líquido de bulbos cultivados por 15 meses e colhidos em seis tempos de colheita (5, 7, 9, 11, 13 e 15 meses/FHE05 - FHE15). Em seguida, foram analisadas por cromatografia gasosa-espectrometria de massas (CG-EM) e, após deconvolução espectral, tendências na composição química foram determinadas por Análise de Componentes Principais (PCA) e Análise de Agrupamento Hierárquico (HCA). Adiante, as frações quimicamente distintas foram investigadas quanto a toxicidade e atividade anti-inflamatória em neutrófilo humano (modelo de degranulação celular) e micróglia, linhagem BV-2 (produção de óxido nítrico - NO). Além disso, os alcaloides anti-inflamatórios em neutrófilo humano foram discriminados por análise de regressão por Mínimos Quadrados Parciais (PLS). Desse modo, 41 compostos foram detectados, comuns aos seis tempos de colheita de H. elegans. PCA e HCA, de forma complementar, apontaram a separação das amostras em três grupos distintos (I: FHE05, FHE07 e FHE09; II: FHE11 e III: FHE13 e FHE15). Das três frações representantes/grupo (I: FHE07; II: FHE11 e III: FHE15) investigadas, a FHE07 mostrou melhor efeito sobre a degranulação de neutrófilos mensurada pela liberação de mieloperoxidase e a produção de espécies reativas de oxigênio, com base no ensaio de quimioluminescência, após indução com PMA (acetato miristato de forbol), não associada à toxicidade (MTT teste e atividade LDH). A PLS indicou a licorina e um derivado, 11,12-dehidro-2-metoxi-assoanina, como os compostos responsáveis pela atividade anti-inflamatória da fração FHE07. Enquanto a FHE15 (2,5 µg/mL) reduziu significativamente a produção de NO em micróglia (linhagem BV-2) em concentrações não tóxicas (MTT teste e citometria de fluxo). Portanto, H. elegans sofre variações no perfil de alcaloides de acordo com o tempo de cultivo e as frações, FHE07 e FHE15, demonstram efeito anti-inflamatório promissor, em neutrófilo humano e micróglia murina (linhagem BV-2), respectivamente, as quais justificam pesquisas adicionais. |
Abstract: | Hippeastrum elegans is a bulbous Amaryllidaceae, native to Brazil, which produces alkaloids with anti-inflammatory potential, including lycorine and galanthamine. Inflammation, although it is a defense mechanism of the organism against harmful stimuli; when triggered inappropriately, it is associated with the pathophysiology of many diseases of high socioeconomic impact, such as neurodegenerative diseases, cancer, and, recently, the condition of Covid-19. In this sense, the objective of this work was to determine the alkaloid profile of H. elegans cultivated bulbs and to investigate the anti-inflammatory effect of alkaloid fractions in two cell models (human neutrophil and murine microglia). Therefore, the alkaloid fractions were extracted by liquid-liquid partition of bulbs grown for 15 months and harvested in six harvest times (5, 7, 9, 11, 13 and 15 months/FHE05 - FHE15). Then, they were analyzed by gas chromatography-mass spectrometry (GC-MS) and, after spectral deconvolution, trends in chemical composition were determined by Principal Component Analysis (PCA) and Hierarchical Cluster Analysis (HCA). Ahead, the chemically distinct fractions were investigated for toxicity and anti-inflammatory activity in human neutrophil (cell degranulation model) and microglia, line BV-2 (nitric oxide production - NO). In addition, anti-inflammatory alkaloids in human neutrophils were broken down by Partial Least Squares (PLS) regression analysis. In this way, 41 compounds were detected, common to the six harvest times of H. elegans. PCA and HCA, in a complementary way, pointed out the separation of the samples in three distinct groups (I: FHE05, FHE07 and FHE09; II: FHE11 and III: FHE13 and FHE15). The three representative fractions/group (I: FHE07; II: FHE11 and III: FHE15) investigated, FHE07 showed the best effect on neutrophil degranulation measured by the release of myeloperoxidase and the production of reactive oxygen species, based on the chemiluminescence, after induction with PMA (phorbol-myristate-acetate), not associated with toxicity (MTT test and LDH activity). PLS indicated lycorine and a derivative, 11,12-dehydro2-methoxy-assoanine, as the compounds responsible for the anti-inflammatory activity of the FHE07 fraction. While FHE15 (2.5 µg/mL) significantly reduced the production of NO in microglia (line BV-2) in non-toxic concentrations (MTT test and flow cytometry). Therefore, H. elegans undergoes variations in the alkaloids profile according to the time of cultivation and the fractions, FHE07 and FHE15, demonstrate a promising anti-inflammatory effect, in human neutrophil and murine microglia (line BV-2), respectively, which justify additional research |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77714 |
Currículo Lattes do(s) Autor(es): | http://lattes.cnpq.br/5487345651512558 |
ORCID do Orientador: | https://orcid.org/0000-0003-0090-7991 |
Currículo Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/3447728153225016 |
Currículo Lattes do Coorientador: | http://lattes.cnpq.br/8051079613108892 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DFAR - Dissertações defendidas na UFC |
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