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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77376
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Pereira, Ricardo Antonio de Castro | - |
dc.contributor.author | Freitas, Thiago de Araújo | - |
dc.date.accessioned | 2024-07-26T11:50:02Z | - |
dc.date.available | 2024-07-26T11:50:02Z | - |
dc.date.issued | 2024 | - |
dc.identifier.citation | FREITAS, Thiago Araújo de. Ensaios sobre o impacto da pandemia no mercado de trabalho: uma análise dos fatores que afetaram a jornada de trabalho. 2024. 93f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Economia, Fortaleza (CE), 2024. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/77376 | - |
dc.description.abstract | The global health crisis triggered by COVID-19 in December 2019 and felt by the country by late March 2020 had a profound impact on the Brazilian economy, still in the process of recovering from the economic recession experienced between 2015 and 2016. This period not only interrupted the economic recovery but also highlighted structural vulnerabilities in the country's healthcare systems and economy. The country faced challenges such as temporary closure of businesses, significant reduction in economic activity, alarming increase in unemployment, and implementation of reduced work hours. In this context, three essays on the pandemic's impact on the labor market comprise this thesis. The first chapter discusses the effects of workers' migration to the informal sector on working hours following the onset of the pandemic. For this purpose, an extensive literature review is conducted to understand the impacts of the pandemic and the main factors that led to formal job losses. Using the Difference-in-Differences methodology and data from the quarterly continuous PNAD, this study compared the working hours of individuals who were forced to migrate to informality with a counterfactual scenario, in which they would remain employed in the formal sector of the economy, through the use of a control group. The results indicate a significant reduction in the working hours of workers who left formal jobs. The second chapter investigates the role of families in labor supply during the pandemic, analyzing the working hours of married individuals compared to a counterfactual scenario in which they would be single. Using the Propensity Score Matching method and PNAD COVID- 19 data to construct the control group, this study reveals distinct results when separately analyzing in-person work and remote work. It is indicated that married women tend to reduce their working hours compared to singles, with this difference being more significant among those in in-person work. On the other hand, for men, being in a marriage implies working more hours than if they were single. These results highlight the presence of a gender bias in labor supply during social isolation situations. The third and final chapter is dedicated to understanding how school closures and restrictions in the labor market created obstacles for young people to reconcile their occupational choices between work and study during the pandemic. Additionally, it seeks to analyze the role of income transfer programs in these decisions. A multinomial logit model was used with PNAD COVID-19 data for the four possible occupational choices. The results indicate that receiving Emergency Aid increased the probability of young people neither working nor studying compared to the option where they only work. On the other hand, being a beneficiary of the Bolsa Família program increased the chances of young people being exclusively employed. Factors such as gender, age, race, maternal education level, and family support played determining roles in these choices. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Ensaios sobre o impacto da pandemia no mercado de trabalho: uma análise dos fatores que afetaram a jornada de trabalho | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.description.abstract-ptbr | A crise sanitária global desencadeada pela COVID-19 em dezembro de 2019 e sentida pelo país no fim de março de 2020 teve um profundo impacto na economia brasileira, ainda em fase de recuperação da recessão econômica vivenciada entre 2015 e 2016. Esse período não apenas interrompeu a retomada da economia, mas também evidenciou vulnerabilidades estruturais nos sistemas de saúde e na economia do país. O país enfrentou desafios como o fechamento temporário de empresas, a considerável redução da atividade econômica, o aumento alarmante do desemprego e a implementação de jornadas de trabalho reduzidas. Diante desse contexto, três ensaios sobre o impacto da pandemia no mercado de trabalho compõem esta tese. O primeiro capítulo discute os efeitos da migração dos trabalhadores para o setor informal sobre a jornada de trabalho após o início da pandemia. Para isso, é realizado uma revisão extensiva da literatura para compreender os impactos da pandemia e os principais fatores que levaram à perda de empregos formais. Utilizando a metodologia de Diferença em Diferenças e dados da PNAD Contínua trimestral, este estudo comparou a jornada de trabalho de indivíduos que foram forçados a migrar para a informalidade com um cenário contrafactual, no qual permaneceriam empregados no setor formal da economia, por meio da utilização de um grupo de controle. Os resultados indicam uma redução significativa na carga horária dos trabalhadores que saíram dos empregos formais. O segundo capítulo investiga o papel das famílias na oferta de trabalho durante a pandemia, analisando a jornada de trabalho de indivíduos casados em comparação com um cenário contrafactual no qual estariam solteiros. Utilizando o Propensity Score Matching e dados da PNAD COVID-19 para construir o grupo de controle, este estudo revela resultados distintos ao analisar separadamente o trabalho presencial e o home office. Indica-se que mulheres casadas tendem a reduzir suas horas de trabalho em comparação com as solteiras, sendo essa diferença mais significativa entre aquelas que estão em trabalho presencial. Por outro lado, para os homens, estar em um casamento implica trabalhar mais horas do que se estivessem solteiros. Esses resultados destacam a presença de um viés de gênero na oferta de trabalho durante situações de isolamento social. O terceiro e último capítulo se dedica a compreender como o fechamento das escolas e as restrições no mercado de trabalho criaram obstáculos para que os jovens conciliassem suas escolhas ocupacionais entre trabalho e estudo durante a pandemia. Além disso, busca analisar o papel dos programas de transferência de renda nessas decisões. Utilizou-se um modelo logit multinomial com dados da PNAD COVID-19 para as quatro possíveis escolhas ocupacionais. Os resultados indicam que o recebimento do Auxílio Emergencial aumentou a probabilidade de os jovens não trabalharem nem estudarem em comparação à opção em que eles apenas trabalham. Por outro lado, ser beneficiário do programa Bolsa Família aumentou as chances de os jovens estarem apenas trabalhando. Fatores como gênero, idade, raça, nível educacional materno e apoio familiar desempenharam papéis determinantes nessas escolhas. | pt_BR |
dc.subject.ptbr | Informalidade | pt_BR |
dc.subject.ptbr | Jornada de trabalho | pt_BR |
dc.subject.ptbr | Home Office | pt_BR |
dc.subject.ptbr | Escolha Ocupacional | pt_BR |
dc.subject.ptbr | Auxílio Emergencial | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA | pt_BR |
local.author.lattes | http://lattes.cnpq.br/0519795636943410 | pt_BR |
local.advisor.lattes | http://lattes.cnpq.br/5079227739945692 | pt_BR |
local.date.available | 2024 | - |
Aparece nas coleções: | CAEN - Teses defendidas na UFC |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2024_tese_tafreitas.pdf | 871,01 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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