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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/7692
Tipo: | Dissertação |
Título : | Importância clínica de um estudo de bioequivalência entre duas formulações de diclofenaco sódico de liberação prolongada |
Autor : | Lima, Marinus de Moraes |
Tutor: | Moraes, Maria Elisabete Amaral de |
Palabras clave : | Equivalência Terapêutica;Disponibilidade Biológica;Ensaio Clínico;Diclofenaco |
Fecha de publicación : | 2013 |
Citación : | LIMA, M. de M. Importância clínica de um estudo de bioequivalência entre duas formulações de diclofenaco sódico de liberação prolongada. 2013. 140 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. |
Resumen en portugués brasileño: | O diclofenaco sódico é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal, que exerce seus efeitos por meio da inibição da cicloxigenase e modulação do ácido araquidônico; apresenta propriedades analgésicas, sendo utilizado para tratamento sintomático de dores, principalmente relacionadas à inflamação. É um fármaco de amplo uso e de fácil acesso para o usuário. Um estudo de bioequivalência refere-se à comparação estatística das principais medidas farmacocinéticas observadas no experimento, relativas aos produtos a serem testados. Este estudo teve o objetivo de avaliar a bioequivalência entre uma formulação de diclofenaco sódico cápsulas de liberação prolongada de 100 mg, chamada formulação teste, versus uma formulação de diclofenaco sódico cápsulas de liberação prolongada de 100 mg, produto de referência, em voluntários sadios de ambos os sexos, em jejum e alimentados, conforme recomendação da Anvisa. Ensaio clínico do tipo aberto, randomizado, cruzado, com quatro períodos, duas sequências, nos quais os voluntários receberam em cada período distinto em jejum ou alimentados, 01 cápsula de liberação prolongada da formulação teste ou 01 cápsula de liberação prolongada de diclofenaco sódico 100 mg da formulação de referência. Em cada internação, os voluntários receberam a formulação teste ou referência acompanhada ou não de uma dieta padrão específica. As formulações foram administradas em dose única, via oral, seguida de coletas de sangue, de pelo menos quatro meias-vidas do fármaco em estudo. Os períodos de tratamento obedeceram a um intervalo de sete meias-vidas, entre eles (washout). As concentrações em plasma do Diclofenaco foram dosadas por método analítico específico e validado, baseados em cromatografia líquida de alta eficiência acoplada à espectrometria de massa (LC-MS/MS). Os resultados mostraram que em relação à ASCinf (área sobre a curva), os fármacos não foram bioequivalentes para a extensão da absorção. O pico de concentração plasmática (concentração máxima), que indica velocidade de absorção do fármaco, não foi bioequivalente entre a formulação teste e a formulação referência, estando fora do intervalo de confiança de 80-125%. Considerando o uso amplamente aberto do diclofenaco, ressalta-se a importância em avaliar custo-eficiência versus custo-efetividade quando se orienta o uso de determinada formulação do mercado. A não equivalência terapêutica pode comprometer o tratamento de um determinado sintoma, ou mesmo de uma doença, podendo levar ao descrédito o fármaco escolhido. É relevante observar que cada fármaco responde a um indivíduo de maneiras distintas, de acordo com as variações biológicas do mesmo, podendo ambas as formulações testadas ser eficaz, mesmo não sendo bioequivalentes. |
Abstract: | Diclofenac sodium is a non-steroidal anti- inflammatory drug that exerts its effects through inhibition of cyclooxygenase and modulation of arachidonic acid; it has analgesic properties and is used for symptomatic treatment of pain, mainly related to inflammation. It is a drug widely used and easily accessible to the user. A bioequivalence study refers to the statistical comparison of the main pharmacokinetic measures observed in the experiment concerning to the products to be tested. This study aimed to evaluate the bioequivalence between a formulation of diclofenac sodium extended-release 100 mg capsules, called test formulation, versus a formulation of diclofenac sodium extended-release 100 mg capsules reference product, in healthy volunteers of both sex, fasted and fed, as recommended by ANVISA. Open-type Clinical trial, randomized , crossover, with four periods, two sequences, in which participants received in each distinct period in fasting or fed, 01 extended-release capsule of the test formulation or 01 extended release 100 mg capsule of diclofenac sodium of the reference formulation. In each hospitalization, the volunteers received the test or reference formulation with or without a specific diet pattern. The formulations were administered in a single oral dose, followed by blood sampling, at least four half-lives of study drug. Treatment periods obey an interval of seven half-lives, between then (washout). The diclofenac concentrations in plasma were dosed by a specific and validated analytical method based on liquid chromatography high efficiency coupled to mass spectrometry (LC-MS/MS). The results showed that with regard to AUCinf (area under the curve), the drugs were not bioequivalent to the extent of absorption. The peak plasma concentration (maximum concentration), which indicates the rate of absorption of the drug, was not bioequivalent between the test formulation and reference formulation, being outside the confidence interval of 80-125%. Considering the wide open use of diclofenac, it emphazises the importance of evaluate cost-efficiency versus cost-effectiveness when it guides the use of certain formulation of the market. The non therapeutic equivalence can compromise the treatment of a particular symptom, or even a disease, which may lead to discrediting the drug chosen. It is important to note that each individual responds to a drug in different ways, according to biological variations thereof, both formulations tested may be effective, although not bioequivalent. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7692 |
Aparece en las colecciones: | PPGF - Dissertações defendidas na UFC |
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