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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/7685
Tipo: | Tese |
Título : | Efeitos da própolis verde na carcinogênese e angiogênese de tumores de bexiga induzidos pelo bbn em ratas wistar |
Título en inglés: | Effect of the green propolis in carcinogênese and angiogênsese of bbn induced tumors of bladder in rats wistar |
Autor : | Dornelas, Conceição Aparecida |
Tutor: | Moraes Filho, Manoel Odorico de |
Palabras clave : | Própole;Lisina;Neoplasias da Bexiga Urinária |
Fecha de publicación : | 2009 |
Citación : | DORNELAS, Conceição Aparecida. Efeitos da própolis verde na carcinogênese e angiogênese de tumores de bexiga induzidos pelo bbn em ratas wistar. 2009. 333 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. |
Resumen en portugués brasileño: | Avaliação dos efeitos da administração diária, intragástrica (ig) e subcutânea (sc) prolongada do produto hidrossolúvel da própolis verde, extraída em L-lisina e do aminoácido L-lisina ig sobre a angiogênese de carcinomas de bexiga e a carcinogênese de bexiga induzida pelo BBN (N-butil-N{4-hidroxibutil}nitrosamina) em ratas Wistar. O total de 125 ratas foi distribuído inicialmente em 14 grupos: I, IIA, IIB, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII. Os grupos de I a X receberam BBN por 14 semanas em água de beber. O grupo I foi tratado com própolis ig 150 mg/kg/peso, por 44 s, iniciado 30 dias antes do início do BBN. Os grupos IIA, III e VIII foram tratados com própolis (150 mg/kg/peso), por 40s, vias sc e ig iniciada simultaneamente com o BBN. Na 32ªs, os animais dos grupos IV, V, VI, VII e IX, após ultrassonografia, foram estratificados e realocados em 4 grupos K, L, M e N, de forma que cada grupo recebesse o mesmo número de animais sem lesão vesical ou com imagem tumoral pequena, média e grande. As ratas dos grupos L, M e N, foram tratadas ig com: L-lisina (300mg/kg/peso), celecoxibe (30 mg/kg/peso) e própolis (300 mg/kg/peso) respectivamente, da 32ª a 40ªs. Os grupos controles positivos (que receberam apenas BBN) IIB e K foram tratados com água, via sc e oral, respectivamente, por 40 s. Os grupos controles negativos XI, XII e XIII receberam nesta sequência, própolis (150mg/kg/peso), L-lisina (150 mg/kg/peso) e água ig por 40 semanas (s). Os grupos III e VIII foram reunidos em um único grupo, o grupo III. Os animais foram sacrificados ao final da 40ªs. A carcinogênese foi estudada em todos os grupos. A angiogênese foi avaliada nos grupos K, L, M, N III e X, pela quantificação da densidade microvascular em hot spots, através de imunomarcação (CD-31), utilizando-se um programa de computador. O índice de carcinogênese (21,00) e a incidência de carcinomas (20%) no grupo I, tratado com própolis 30 dias antes do início do BBN, foram menores (P<005) que os do grupo controle K (39,67% e 66,67%, respectivamente). A densidade microvascular de hot spot em carcinomas de bexigas foi menor (P<0,05) tanto em ratos tratados com própolis por 40 semanas (grupo III), quanto em tratados com própolis da 32ª a 40ªs (grupo N), quando comparada com a densidade dos carcinomas de animais que receberam apenas carcinógeno (grupo K). A multiplicidade de carcinomas (P= 0, 00267), o índice de carcinogênese (P<0,05) a densidade microvascular (P<0,05) no grupo X (tratado com L-lisina) foram maiores que os do grupo controle K. Somando-se a isso, a incidência de carcinomas no grupo X foi de 100% e apresentando tumores mais invasivos (p= 0, 0039) que os verificados no grupo K. O grupo que recebeu apenas L-lisina não apresentou lesões vesicais. Isso significa que a L-lisina por si só não gera carcinomas. Não há descrição de efeito promotor da L - lisina na carcinogênese de bexiga na literatura pesquisada. A incidência de 100% de carcinomas no grupo tratado com L- lisina pode fazer desta modelo para estudo da carcinogênese de bexiga. Conclui-se que o produto de própolis verde administrado diariamente na dose de 150 mg/kg/peso ig, diminui a incidência de carcinomas quando iniciada 30 dias antes do BBN e inibe a angiogênese de carcinomas de bexiga na dose de 150 mg/kg/peso quando iniciada simultaneamente ou na dose de 300 mg/kg/peso após a 31ª semana do início de BBN. |
Abstract: | The present study evaluated the effects of prolonged, daily intragastric (ig) or subcutaneous (sc) administration of water-soluble derivative of green propolis extracted in L-lysine and of ig administration of L-lysine upon Wistar rat bladder carcinomas angiogenesis and bladder carcinogenesis induced with BBN (N-butyl-N-[4-hydroxybutyl] nitrosamine). At baseline 125 rats were distributed in 14 groups (I, IIA, IIB, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII and XIII). Groups I through X received BBN in drinking water for 14 weeks. Group I was treated with propolis ig (150 mg/kg body weight) during 44 weeks beginning 30 days before challenge with BBN. Groups IIA, III and VIII were treated for 40 weeks with propolis (150 mg/kg) sc and ig initiated concurrently with BBN. By the 32nd week, the animals in Groups IV, V, VI, VII and IX were ultrasound-scanned, stratified and reallocated into 4 groups (K, L, M and N) so that the groups contained the same number of animals with small, medium and large tumors or without lesions. Groups L, M and N were treated with L-lysine ig (300mg/kg), celecoxib (30 mg/kg) and propolis (300 mg/kg), respectively, from the 32nd to the 40th week. Groups IIB and K (positive control groups receiving BBN only) were treated with water sc and orally, respectively, during 40 weeks. Groups XI, XII and XIII (negative control groups) received propolis (150mg/kg), L-lysine (150 mg/kg) and water ig, respectively, for 40 weeks. Groups III and VIII were merged into a single group (Group III). The animals were euthanized after 40 weeks. Carcinogenesis was studied in all groups. Angiogenesis was evaluated for Groups K, L, M, N, III and X using quantifying microvascular density of hot spots in histological sections stained with the marker CD-31 and analyzed with specific software. The carcinogenesis index (21.00) and the carcinoma incidence (20%) in Group I (treated with propolis 30 days prior to challenge with BBN) were smaller (p<0.05) than for Group K (control; 39.67 and 66.67%, respectively). The microvascular density of bladder carcinoma hot spots was smaller (p<0.05) for rats treated with propolis for 40 weeks (Group III) and rats treated with propolis from the 32nd to the 40th week (Group N) than for rats receiving BBN only (Group K). Carcinoma multiplicity (p=0.00267), carcinogenesis index (p<0.05) and microvascular density (p<0.05) were greater for Group X (treated with L-lysine) than for group K. In addition, the carcinoma incidence in Group X was 100%, and tumors were more invasive (p=0.0039) than in Group K. The group receiving only L-lysine presented no vesical lesions, indicating that L-lysine in itself does not generate carcinomas. Our review of the literature identified no reports of L-lysine acting as a promoter of bladder carcinogenesis. However, the 100% carcinoma incidence observed in the group treated with L-lysine suggests the amino acid may serve as a model for the study of carcinogenesis. In conclusion, daily ig administration of water-soluble derivative of green propolis at 150 mg/kg body weight reduced the incidence of carcinoma when initiated 30 days prior to challenge with BBN, and inhibited angiogenesis in bladder carcinoma at 150 mg/kg when initiated concurrently with BBN or when administered at 300 mg/kg after 31a week of the initiate BBN. |
URI : | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7685 |
Aparece en las colecciones: | DCIR - Teses defendidas na UFC |
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