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Tipo: Dissertação
Título : Reposicionamento de fármacos no tratamento da esquizofrenia: um estudo duplo-cego, randomizado, de ácido alfa-lipoico em baixas doses
Autor : Frota, Ilgner Justa
Tutor: Sanders, Lia Lira Olivier
Palabras clave en portugués brasileño: Esquizofrenia;Ácido Tióctico;Antioxidantes;Biomarcadores;Cognição
Palabras clave en inglés: Schizophrenia;Thioctic Acid;Antioxidants;Biomarkers;Cognition
Áreas de Conocimiento - CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Fecha de publicación : 2024
Citación : FROTA, Ilgner Justa. Reposicionamento de fármacos no tratamento da esquizofrenia: um estudo duplo-cego, randomizado, de ácido alfa-lipoico em baixas doses. 2024. 81 f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Medicina Translacional) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2024. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/ 76487. Acesso em: 12 mar. 2024.
Resumen en portugués brasileño: A esquizofrenia pode ser um transtorno mental muito limitante, especialmente devido ao conjunto de prejuízos intelectuais, interpessoais, emocionais e sociais conhecidos como sintomas negativos. Ainda que o tratamento com bloqueadores do receptor D2 de dopamina seja eficaz para os sintomas psicóticos, existe uma lacuna no que diz respeito ao manejo farmacológico dos sintomas negativos. Frente às evidências pré-clínicas de que há um baixo nível de antioxidantes endógenos e um elevado nível de espécies reativas de oxigênio em pacientes com esquizofrenia, várias drogas para o alívio dos sintomas negativos têm sido investigadas com base nessa fundamentação teórica. Aqui relatamos os resultados de um estudo translacional randomizado, duplo-cego, para verificar a resposta de pacientes com esquizofrenia ao tratamento adjuvante com ácido alfa-lipoico 100mg/dia, comparado ao uso adjuvante de placebo, por um período de dezesseis semanas. O objetivo foi avaliar se haveria mudanças nos sintomas negativos e positivos, avaliados por meio da Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS); na função cognitiva, observada através da realização de uma avaliação neuropsicológica normatizada; nos sintomas extrapiramidais, avaliados pela Simpson-Angus Scale; no índice de massa corporal; e em uma série de parâmetros oxidativos/inflamatórios, com comparações entre o grupo placebo e o intervenção. As medicações antipsicóticas de uso contínuo foram mantidas conforme a prescrição médica usual de cada paciente. Foram incluídas 48 pessoas entre dezoito e sessenta anos (32 homens e 16 mulheres), das quais 35 (23 homens e 12 mulheres) completaram o protocolo do estudo. Não houve melhora significativa no índice de massa corporal, na cognição, nos sintomas clínicos de esquizofrenia, nos efeitos adversos dos antipsicóticos ou nos marcadores de estresse oxidativo e inflamação no grupo intervenção, em comparação com o grupo placebo. Porém, a amostra completa com todos os pacientes (grupos intervenção e placebo, tomados em conjunto) melhorou em vários aspectos, indicando um forte efeito placebo nessa população. Uma descoberta surpreendente foi a diminuição significativa nos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas no grupo tratado com ácido alfa-lipoico. Essa diminuição das células sanguíneas requer mais investigação e sugere a necessidade de atenção ao se prescrever o ácido alfa-lipoico para pacientes com esquizofrenia.
Abstract: Schizophrenia can be a very impairing mental disorder, mainly due to the intellectual, interpersonal, emotional, and social impairments that encompass the so-called negative symptoms. However, even though treatment with dopamine D2 receptor blockers is effective for psychotic symptoms, there is a clinical gap with regard to the pharmacological management of negative symptoms. Given the preclinical evidence that there is a low level of endogenous antioxidants and a high level of reactive oxygen species in patients with schizophrenia, several drugs for the relief of negative symptoms have been investigated under this theoretical basis. Here we report the results of a randomized, double-blind, placebo-controlled translational study to evaluate the clinical response of patients with schizophrenia receiving adjuvant treatment with alpha-lipoic acid 100 mg/day, compared to the adjuvant use of placebo, for sixteen weeks. Our goal was to evaluate whether there would be changes in: negative and positive symptoms, assessed using the Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS); cognitive functioning, observed through a standardized neuropsychological assessment; extrapyramidal symptoms, assessed by the Simpson-Angus Scale; body mass index; and a series of oxidative/inflammatory parameters, with comparisons between the placebo and treatment groups. Continuous antipsychotic medications were maintained according to each patient's usual medical prescription. 48 people between eighteen and sixty years old (32 men and 16 women) were included, of which 35 (23 men and 12 women) completed the study protocol. We found no significant improvement in body mass index, cognition, clinical symptoms of schizophrenia, antipsychotic adverse effects, or markers of oxidative stress and inflammation in the intervention group compared to the placebo group. However, the entire group of patients (intervention and placebo groups, taken together) improved in several aspects, indicating a strong placebo effect in this population. A surprising finding was a significant decrease in the alpha-lipoic acid treated group’s red blood cells, white blood cells, and platelets. This decrease in red blood cell, white blood cell, and platelet counts requires further investigation. It suggests that more attention is needed when prescribing alpha-lipoic acid to patients with schizophrenia.
URI : http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76487
ORCID del autor: https://orcid.org/0000-0002-4362-3916
Lattes del autor: http://lattes.cnpq.br/8509014756563346
Lattes del tutor: http://lattes.cnpq.br/9755275761805348
Derechos de acceso: Acesso Aberto
Aparece en las colecciones: PPGMDT - Dissertações defendidas na UFC

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