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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76015
Tipo: | Tese |
Título: | Determinantes sociais da saúde e qualidade de vida de pessoas que tiveram COVID-19: estudo longitudinal |
Autor(es): | Florencio, Sabrina de Souza Gurgel |
Orientador: | Lima, Francisca Elisângela Teixeira |
Coorientador: | Pascoal, Lívia Maia |
Palavras-chave em português: | COVID-19;Determinantes Sociais da Saúde;Qualidade de Vida;Enfermagem |
Palavras-chave em inglês: | COVID-19;Social Determinants of Health;Quality of Life;Nursing |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM |
Data do documento: | 2023 |
Citação: | FLORENCIO, Sabrina de Souza Gurgel. Determinantes sociais da saúde e qualidade de vida de pessoas que tiveram COVID-19: estudo longitudinal. 2023. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/76015. Acesso em: 30 jan. 2024. |
Resumo: | Os determinantes sociais da saúde (DSS) influenciam na qualidade de vida de pessoas que tiveram COVID-19. Tem-se como objetivo geral avaliar os determinantes sociais da saúde e a qualidade de vida das pessoas que tiveram diagnóstico de COVID-19. Trata-se de um estudo ecológico, com delineamento longitudinal, de natureza quantitativa. A amostra foi composta por 179 pessoas que tiveram COVID-19, residentes no Ceará ou Maranhão. A coleta de dados foi realizada em 2021 e 2022, a partir do envio dos instrumentos por meio do Software de monitoramento de pacientes com COVID-19 e outras síndromes respiratórias, contemplando um Formulário de caracterização das pessoas que tiveram COVID-19, respondido mensalmente, e o questionário de qualidade de vida Short Form 36 (SF-36), aplicado no segundo, quarto e sexto mês. O acompanhamento foi realizado via contato telefônico, mediante ligação ou mensagem pelo aplicativo WhatsApp, conforme a viabilidade e conveniência para o participante. Os dados coletados foram processados e analisados por meio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0. Foi empregado o teste de Friedman e o Conover. Estudo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa. A média de idade foi 37,4 (±12,6) anos. A maioria foi do sexo feminino (58,7%), sedentário (51,4%), não tabagista (95,5%) e etilista (92,2%), residente com mais de duas pessoas no mesmo domicilio (71,0%), com a presença de pessoas do grupo de risco para COVID-19 (50,3%), com ensino superior (completo ou incompleto) (70,9%), com abastecimento de água por meio da rede geral de distribuição (93,9%), com rede de esgoto (72,1%), residente no Ceará (74,9%), morador do interior/região metropolitana (59,8%), com renda mensal média familiar de até três salários mínimos (86,6%). Verificou-se o alcance de melhores escores no sexto mês quando comparado ao segundo mês em todos os domínios do SF-36, apresentando diferença estatisticamente significativa (p<0,05) nos domínios dor, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental. Houve melhores escores de qualidade de vida quando comparado o 2º com o 6º mês de acompanhamento em todos os DSS (p<0,05). Como exemplo, houve diferença significativa na variável faixa etária entre 20 e 39 anos, nos domínios limitações por aspectos físicos (p=0,045), estado geral da saúde (p=0,030), aspectos sociais (p=0,041) e saúde mental (p=0,017). Pessoas que praticavam atividade física de três a sete dias por semana apresentaram melhores escores de qualidade de vida ao longo dos seis meses nos domínios vitalidade (p=0,048) e saúde mental (p=0,008). Pessoas que possuíam rede geral de distribuição de água apresentaram melhores escores de qualidade de vida durante os seis meses nos domínios limitações por aspectos físicos (p=0,037), dor (p=0,012), vitalidade (p=0,009), aspectos sociais (p=0,001) e saúde mental (p<0,001). Conclui-se que a qualidade de vida está condicionada aos determinantes sociais da saúde das pessoas que tiveram COVID-19, havendo aumento nos escores de qualidade de vida com o passar dos meses após a doença. |
Abstract: | Social determinants of health (DSS) influence the quality of life of people who have had COVID-19. The general objective is to evaluate the social determinants of health and the quality of life of people diagnosed with COVID-19. This is an ecological study, with a longitudinal design, of a quantitative nature. The sample consisted of 179 people who had COVID-19, living in Ceará or Maranhão. Data collection was carried out in 2021 and 2022, by sending the instruments through the Software for monitoring patients with COVID-19 and other respiratory syndromes, including a Characterization Form for people who had COVID 19, completed monthly, and the Short Form 36 (SF-36) quality of life questionnaire, administered in the second, fourth and sixth month. Monitoring was carried out via telephone, call or message via the WhatsApp application, depending on feasibility and convenience for the participant. The collected data were processed and analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), version 20.0. The Friedman and Conover tests were used. Study approved by the Ethics and Research Committee. The mean age was 37.4 (±12.6) years. The majority were female (58.7%), sedentary (51.4%), non-smokers (95.5%) and alcohol drinkers (92.2%), living with more than two people in the same household (71. 0%), with the presence of people in the risk group for COVID-19 (50.3%), with higher education (complete or incomplete) (70.9%), with water supply through the general distribution network (93.9%), with a sewage system (72.1%), residing in Ceará (74.9%), residing in the interior/metropolitan region (59.8%), with an average monthly family income of up to three salaries minimum (86.6%). Better scores were achieved in the sixth month when compared to the second month in all domains of the SF-36, showing a statistically significant difference (p<0.05) in the domains of pain, vitality, social aspects and mental health. There were better quality of life scores when comparing the 2nd with the 6th month of follow-up in all DSS (p<0.05). As an example, there was a significant difference in the variable age group between 20 and 39 years, in the domains limitations due to physical aspects (p=0.045), general health status (p=0.030), social aspects (p=0.041) and mental health (p =0.017). People who practiced physical activity three to seven days a week had better quality of life scores over the six months in the vitality (p=0.048) and mental health (p=0.008) domains. People who had a general water distribution network had better quality of life scores during the six months in the domains limitations due to physical aspects (p=0.037), pain (p=0.012), vitality (p=0.009), social aspects (p =0.001) and mental health (p<0.001). It is concluded that quality of life is conditioned by the social determinants of the health of people who have had COVID-19, with an increase in quality of life scores over the months after the disease. |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/76015 |
ORCID do(s) Autor(es): | https://orcid.org/0000-0002-2180-5946 |
Currículo Lattes do(s) Autor(es): | http://lattes.cnpq.br/9328636793341264 |
ORCID do Orientador: | https://orcid.org/0000-0002-7543-6947 |
Currículo Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/8467892494853944 |
ORCID do Coorientador: | https://orcid.org/0000-0003-0876-3996 |
Currículo Lattes do Coorientador: | http://lattes.cnpq.br/7758811580828545 |
Tipo de Acesso: | Acesso Embargado |
Aparece nas coleções: | DENF - Teses defendidas na UFC |
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