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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75613
Tipo: | Tese |
Título: | Efeito protetor de quercetina sobre células tubulares renais e o envolvimento com o eixo renina-angiotensina- aldosterona |
Autor(es): | Canuto, Jáder Almeida |
Orientador: | Martins, Alice Maria Costa |
Palavras-chave em português: | Sistema Renina-Angiotensina;Prevenção de Doenças;Peptidil Dipeptidase A |
Palavras-chave em inglês: | Renin-Angiotensin System;Disease Prevention;Peptidyl-Dipeptidase A |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA |
Data do documento: | 2021 |
Citação: | CANUTO, Jáder Almeida. Efeito protetor de quercetina sobre células tubulares renais e o envolvimento com o eixo renina-angiotensina- aldosterona. 2021. 82 f. Tese (Doutorado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/75613. Acesso em: 05 jan. 2024. |
Resumo: | A síndrome de isquemia-reperfusão (I/R) desempenha um papel importante na lesão renal aguda (LRA) devido à geração de espécies reativas de oxigênio (ERO). Substâncias antioxidantes, sobretudo as de origem natural têm sido estudadas na prevenção de danos oxidativos relacionados a I/R. Nesse contexto, destaca-se a quercetina, um flavonóide com potencial antioxidante, modulatório de enzimas e de inibição do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA). O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da quercetina sobre células tubulares renais submetidas a I/R e analisar o envolvimento da inibição do SRAA nesse efeito. As células renais tubulares LLC-MK2 foram submetidas a um modelo de isquemia /reperfusão in vitro e em seguida tratadas com quercetina em concentrações consideradas não tóxicas. A viabilidade celular foi avaliada pelo ensaio de redução do Brometo de 3-(4,5-Dimetiltiazol-2-il)-2,5- Difeniltetrazolio (MTT). O dano celular tubular foi avaliado pela liberação da molécula de injúria renal-1(Kidney Injury Molecule-1 - KIM-1). O estresse oxidativo foi avaliado pela formação de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e acúmulo de glutationa reduzida (GSH). A avaliação da morte celular e da despolarização mitocondrial foram analisadas por citometria de fluxo. Ensaios in silico foram realizados visando avaliar a interação teórica da quercetina com a enzima conversora de angiotensina e com o recpetor AT1 da angiotensina II. No presente trabalho, a quercetina foi capaz de prevenir o dano oxidativo induzido em células renais tubulares após eventos isquêmicos. Esse potencial pode estar relacionado à capacidade de prevenir a morte celular após I/R, principalmente pela proteção às mitocôndrias contra a despolarização, evidenciado pela análise da rodamina 123 e inibição da liberação de KIM-1. Os efeitos da quercetina foram comparados ao lisinopril e à losartana, inibidores do sistema renina-angiotensina (SRAA). O lisinopril, não apresentou efeito protetor. A losartana apresentou efeito moderado quando comparado à quercetina. Nesse contexto, as simulações de docking molecular evidenciaram que a quercetina possui potencial para interagir com o receptor AT1 da angiotensina com maior afinidade, apresentando uma ligação estável por meio da formação de cinco ligações de hidrogênio de forte intensidade. Assim, nossos resultados sugerem que a quercetina apresentou efeito protetor sobre as células LLC-MK2 com envolvimento do SRAA, por meio do bloqueio dos receptores AT1. |
Abstract: | Ischemia-reperfusion (I/R) syndrome plays an important role in acute kidney injury (AKI) due to the generation of reactive oxygen species (ROS). Antioxidant substances, especially those of natural origin, have been studied in the prevention of oxidative damage related to I/R. In this context, quercetin stands out as a flavonoid with antioxidant potential, enzyme modulator and inhibition of the Renin-Angiotensin- Aldosterone System (RAAS). The aim of this study was to evaluate the effect of quercetin on renal tubular cells subjected to I/R and to analyze the involvement of RAAS inhibition in this effect. The LLC-MK2 tubular renal cells were submitted to an in vitro ischemia/reperfusion model and then treated with quercetin at concentrations considered non-toxic. Cell viability was assessed by the 3-(4,5-Dimethylthiazol-2-yl)-2,5- Diphenyltetrazolium bromide (MTT) reduction assay. Tubular cell damage was evaluated by the release of the kidney injury molecule-1 (Kidney Injury Molecule-1 - KIM-1). Oxidative stress was assessed by the formation of thiobarbituric acid reactive species (TBARS) and accumulation of reduced glutathione (GSH). The evaluation of cell death and mitochondrial depolarization were analyzed by flow cytometry. In silico assays were carried out to evaluate the theoretical interaction of quercetin with the angiotensin- converting enzyme and with the AT1 receptor of angiotensin II. In the present work, quercetin was able to prevent oxidative damage induced in renal tubular cells after ischemic events. This potential may be related to the ability to prevent cell death after I/R, mainly by protecting mitochondria against depolarization, evidenced by the analysis of rhodamine 123 and inhibition of KIM-1 release. The effects of quercetin were compared to lisinopril and losartan, inhibitors of the renin-angiotensin system (RAAS). Lisinopril had no protective effect. Losartan had a moderate effect when compared to quercetin. In this context, molecular docking simulations showed that quercetin has the potential to interact with the angiotensin AT1 receptor with greater affinity, presenting a stable bond through the formation of five strong hydrogen bonds. Thus, our results suggest that quercetin had a protective effect on LLC-MK2 cells with RAAS involvement, by blocking AT1 receptors. |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75613 |
Currículo Lattes do(s) Autor(es): | http://lattes.cnpq.br/1461998993377558 |
Currículo Lattes do Orientador: | http://lattes.cnpq.br/7532334620264577 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | DFAR - Teses defendidas na UFC |
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