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Type: Dissertação
Title: Bioestimulante à base de extrato da alga marinha Ascophyllum nodosum e ácidos fúlvicos na tolerância do estresse salino em soja
Title in English: Biostimulant based on Ascophyllum nodosum seaweed extract and fulvic acids in salt stress tolerance in soybeans
Authors: Silva, Bruna Alves da
Advisor: Mesquita, Rosilene Oliveira
Keywords in Brazilian Portuguese : Glycine max (L.) Merrill;Salinidade;Crescimento;Mecanismos de aclimatação
Keywords in English : Glycine max (L.) Merrill;Salinity;Growth;Acclimatization mechanisms
Knowledge Areas - CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOTECNIA
Issue Date: 2023
Citation: SILVA, Bruna Alves da. Bioestimulante à base de extrato da alga marinha Ascophyllum nodosum e ácidos fúlvicos na tolerância do estresse salino em soja. 2023. 83 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Fitotecnia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.
Abstract in Brazilian Portuguese: A soja [Glycine max (L.) Merril] é uma das principais culturas do mundo, de grande interesse econômico, é rica em aminoácidos e lipídios, se tornando uma importante fonte de proteína vegetal e matéria-prima na produção de biodiesel. Devido a sua plasticidade, o cultivo da soja é difundido mundialmente, de modo que, a cultura seja propícia a diversos estresses abióticos e bióticos. Os principais estresses abióticos são causados por alterações no ambiente, como a falta de água e a salinização dos solos. O estresse salino é provocado por excesso de sais tem origem natural e antrópica. Uma das atividades humanas que mais provocam a salinidade é o uso de água de má qualidade na irrigação. Atualmente, o processo de acúmulo de sais em áreas agricultáveis é crescente, devido principalmente ao excesso de solutos nos processos fisiológicos e comprometem a produção de alimentos. O estresse salino possui componentes osmóticos e iônicos, e ambos alteram desde aspectos biométricos ao metabolismo da planta. Como forma de mitigar aspectos negativos causados pela salinidade, pesquisas são desenvolvidas em diversas modalidades e com diferentes tecnologias. Como resultado, a aplicação de bioestimulantes são utilizados para proporcionar melhor condicionamento da planta às condições estressantes e melhorar a absorção de nutrientes. Dentre as diversas composições de bioestimulantes podem estar presentes, proteínas hidrolisadas, extratos de algas marinhas, ácidos húmicos e nanopartículas. Assim, o objetivo do presente trabalho foi analisar o uso do bioestimulante a base dos extratos da alga marinha Ascophyllum nodosum (L.) e ácidos fúlvicos em parâmetros bioquímicos, fisiológicos e índices morfofisiológicos da soja sob estresse salino. Para isso plantas de soja foram submetidas ao estresse salino com solução salina com os sais NaCl, CaCl2, MgCl2 na proporção de 7:2:1 resultando na condutividade de 4,0 dS.m-1, e o segundo fator correspondeu a aplicação do bioestimulante no estádio fenológico V3 com coleta de 20 plantas; posteriormente outras 20 plantas foram pulverizadas com aplicação do bioestimulante nos estádios fenológicos V3+R1 e coletadas para análises bioquímicas e fisiológicas. A aplicação do bioestimulante apenas no V3 mostrou que a irrigação composta pela solução salina não comprometeu significamente o teor relativo de água da planta e houve atividades das enzimas antioxidantes APX, CAT e SOD. Dentre os mecanismos não enzimáticos, a prolina e carotenoides também apresentaram aumento. Apesar dos danos iniciais do estresse salino causados no vazamento de eletrólitos e MDA se mantiveram inferior com o uso do bioestimulante. Com a aplicação e V3+R1, os resultados mostraram que o uso do bioestimulante propiciou maior crescimento do sistema radicular, diâmetro do caule, área foliar, número de folhas e crescimento relativo. Os efeitos do estresse salino causaram redução no potencial hídrico foliar e no teor relativo de água. O VE e MDA foram inferiores com o bioestimulante. A condutância estomática foi maior e resultou em maiores taxas fotossintéticas. O sistema antioxidante enzimático apresentou incremento nas atividades da APX, CAT e SOD. Houve aumento no conteúdo de prolina, proteínas solúveis e carotenoides. Com isso, o uso do bioestimulante com Ascophyllum nodosum (L.) e ácidos fúlvicos é eficiente no condicionamento e desenvolvimento de mecanismos de defesa antioxidante e tolerância na atenuação dos efeitos deletérios do estresse salino na soja
Abstract: Soybean [Glycine max (L.) Merril] is one of the main crops in the world, of great economic interest, it is rich in amino acids and lipids, becoming an important source of vegetable protein and raw material in the production of biodiesel. Due to its plasticity, soybean cultivation is widespread worldwide, so that the crop is prone to various abiotic and biotic stresses. The main abiotic stresses are caused by changes in the environment, such as lack of water and soil salinization. Salt stress is caused by excess salts of natural and anthropogenic origin. One of the human activities that most causes salinity is the use of poor-quality water in irrigation. Currently, the process of salt accumulation in agricultural areas is increasing, mainly due to the excess of solutes in physiological processes and compromising food production. Salt stress has osmotic and ionic components, and both alter biometric aspects and the plant's metabolism. As a way to mitigate negative aspects caused by salinity, research is carried out in different modalities and with different technologies. As a result, the application of biostimulants is used to provide better conditioning of the plant to stressful conditions and improve nutrient absorption. Among the different compositions of biostimulants, hydrolyzed proteins, seaweed extracts, humic acids and nanoparticles may be present. Thus, the objective of the present work was to analyze the use of a biostimulant based on extracts of the seaweed Ascophyllum nodosum (L.) and fulvic acids on biochemical, physiological parameters and morphophysiological indices of soybeans under saline stress. For this purpose, soybean plants were subjected to saline stress with a saline solution containing the salts NaCl, CaCl2, MgCl2 in a ratio of 7:2:1 resulting in conductivity of 4.0 dS.m-1, and the second factor corresponded to the application of biostimulant at phenological stage V3 with collection of 20 plants; subsequently another 20 plants were sprayed with application of the biostimulant at the V3+R1 phenological stages and collected for biochemical and physiological analyses. The application of the biostimulant only in V3 showed that irrigation composed of saline solution did not significantly compromise the relative water content of the plant and there were activities of the antioxidant enzymes APX, CAT and SOD. Among the non-enzymatic mechanisms, proline and carotenoids also showed an increase. Despite the initial damage caused by salt stress, electrolyte leakage and MDA remained lower with the use of the biostimulant. With the application of V3+R1, the results showed that the use of the biostimulant led to greater growth of the root system, stem diameter, leaf area, number of leaves and relative growth. The effects of saline stress caused a reduction in leaf water potential and relative water content. VE and MDA were lower with the biostimulant. Stomatal conductance was higher and resulted in higher photosynthetic rates. The enzymatic antioxidant system showed an increase in the activities of APX, CAT and SOD. There was an increase in the content of proline, soluble proteins and carotenoids. Therefore, the use of the biostimulant with Ascophyllum nodosum (L.) and fulvic acids is efficient in conditioning and developing antioxidant defense mechanisms and tolerance in attenuating the deleterious effects of salt stress in soybeans.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/75173
Author's ORCID: https://orcid.org/0000-0002-2481-2463
Author's Lattes: https://lattes.cnpq.br/7454955896441566
Advisor's ORCID: https://orcid.org/0000-0002-6310-8196
Advisor's Lattes: http://lattes.cnpq.br/5159843923658602
Access Rights: Acesso Aberto
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