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Type: Dissertação
Title: Ensino comunicativo de pronúncia do espanhol para aprendizes brasileiros: proposta de material didático destinado a adolescentes e adultos (nível A2-B1) em cursos de idiomas
Authors: Lima, Andrêssa Rodrigues de
Advisor: Lima Júnior, Ronaldo Mangueira
Keywords in Brazilian Portuguese : Ensino comunicativo de pronúncia;Instrução explícita;Unidades didáticas de pronúncia;Inteligibilidade da fala
Keywords in Spanish : Enseñanza comunicativa de pronunciación;Instrucción explícita;Unidades didácticas de pronunciación;Habla inteligible
Knowledge Areas - CNPq: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES
Issue Date: 2023
Citation: LIMA, Andrêssa Rodrigues de. Ensino comunicativo de pronúncia do espanhol para aprendizes brasileiros: proposta de material didático destinado a adolescentes e adultos (nível A2-B1) em cursos de idiomas. 2023. 166 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Programa de Pós-Graduação em Linguística, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.
Abstract in Brazilian Portuguese: Este trabalho tem como objetivo produzir unidades didáticas de pronúncia do espanhol, destinadas a aprendizes brasileiros, que exploram o componente fonético-fonológico através de atividades comunicativas. As unidades de pronúncia focalizam os conteúdos fonéticos que tendem a ser mais dificultosos para os estudantes brasileiros, além de conjugar tais conteúdos a temas comunicativos. A proposta de propiciar atividades fonéticas em um ambiente comunicativo surge da necessidade de se trabalhar os sons do espanhol de maneira mais significativa e relevante, em que os aprendizes se envolvem em situações de interação, ao passo que desenvolvem a pronúncia do espanhol, buscando uma fala mais inteligível e compreensível. O trabalho se fundamenta na perspectiva de que os aspectos fonético-fonológicos constituem um dos componentes para desenvolver a competência comunicativa (Hymes, 1971; Canale, 1983), cujo propósito é o de pronunciar com clareza para interagir e significar de maneira inteligível e compreensível (Munro; Derwing, 1995; Derwing; Munro, 2005, 2009; Alves, 2015; Lima Jr; Alves, 2019; Alves; Lima Jr, 2021), evitando ruídos de comunicação. Além disso, a obra de Celce-Murcia et al. (2010) é referência para o ensino comunicativo de pronúncia de línguas estrangeiras e serviu como base para a planificação das aulas. Os autores argumentam que a aula de pronúncia deve ser constituída de cinco etapas: descrição e análise, discriminação auditiva, prática controlada, prática guiada e prática comunicativa. Aliada ao ensino comunicativo, a instrução explícita de pronúncia constitui uma das etapas do plano de aula, em que, tendo como base os estudos de Schmidt (1990), VanPatten (1990), Ellis (1997, 2015), Hulstijn (2005), Alves e Magro (2011), Thomson e Derwing (2014), Kissling (2015), Derwing (2018), Lima Jr e Alves (2019), Alves e Lima Jr (2021), entre outros, a chamada de atenção para aspectos específicos do input e a consciência a respeito do sistema da língua podem implicar na facilitação da aprendizagem por parte dos aprendizes e no desenvolvimento mais rápido das estruturas que são diferentes da língua materna. Levando isso em consideração, a comparação feita entre os sistemas da língua materna e da língua alvo forneceu a identificação dos tópicos fônicos que podem ser mais relevantes para o ensino de pronúncia e que podem ser explicitados ao aluno para que tenha ciência das diferenças entre os padrões das duas línguas e possa buscar desenvolver os sons que são mais difíceis. Desse modo, as unidades didáticas de pronúncia se constroem sob os fundamentos indicados anteriormente e são compostas pelas etapas de: (I) Introdução: conversação relacionada à temática; (II) Vocabulário: leitura ou compreensão auditiva; (III) Chamada de atenção para os sons: instrução explícita; (IV) Prática controlada e guiada: tarefas de treinamento fonético; e (V) Prática comunicativa: conversação livre sobre o tema. Espera-se que as atividades de pronúncia auxiliem o trabalho do professor e potencializem a pronúncia do aprendiz.
Abstract in Spanish: Este trabajo tiene como objetivo producir unidades didácticas de pronunciación del español, destinadas a los aprendices brasileños, que trabajan el componente fonético-fonológico a través de actividades comunicativas. Las unidades de pronunciación enfocan los contenidos fonéticos que suelen ser más difíciles para los estudiantes brasileños, además de conectar estos contenidos a unos temas comunicativos. La propuesta de proporcionar actividades fonéticas en un ambiente comunicativo nace de la necesidad de que trabajemos los sonidos del español de manera más significativa y relevante, en que los aprendices se involucran en situaciones de interacción al mismo tiempo que desarrollan la pronunciación del español, buscando un habla inteligible y comprensible. El trabajo se fundamenta en la perspectiva de que los aspectos fonético- fonológicos constituyen uno de los componentes para desarrollar la competencia comunicativa (Hymes, 1971; Canale, 1983), cuyo propósito es el de pronunciar con claridad para interaccionar y significar de manera más inteligible y comprensible (Munro; Derwing, 1995; Derwing; Munro, 2005, 2009; Alves, 2015; Lima Jr; Alves, 2019; Alves; Lima Jr, 2021), evitando ruidos en la comunicación. Además de eso, la obra de Celce-Murcia et al. (2010) es una referencia para la enseñanza comunicativa de lenguas extranjeras y sirvió como base para la planificación de las clases. Los autores argumentan que la clase de pronunciación debe ser constituidas de cinco etapas: descripción y análisis, discriminación auditiva, práctica controlada, práctica guiada y práctica comunicativa. Aliada a la enseñanza comunicativa, la instrucción explícita de pronunciación constituye una de las etapas del plan de clase, en que, tomando como base los estudios de Schmidt (1990), VanPatten (1990), Ellis (1997, 2015), Hulstijn (2005), Alves y Magro (2011), Thomson y Derwing (2014), Kissling (2015), Derwing (2018), Lima Jr y Alves (2019), Alves y Lima Jr (2021), entre otros, la atención para aspectos específicos del input y la conciencia sobre el sistema de la lengua pueden facilitar el aprendizaje por parte de los aprendices y el desarrollo más rápido de las estructuras que son diferentes de la lengua materna. Tomando eso como base, la comparación entre los sistemas de la lengua materna y de la lengua extranjera ayudó a identificar los tópicos fónicos que son más relevantes para la enseñanza de pronunciación y que serán explicitados al alumno para que tengan ciencia de las diferencias entre los patrones de las dos lenguas y busquen desarrollar los sonidos que son más difíciles. De esa manera, las unidades didácticas de pronunciación se construyen bajo los fundamentos indicados anteriormente y son compuestas por las etapas de: (I) Introducción: conversación relacionada a la temática; (II) Vocabulario: lectura o comprensión auditiva; (III) Atención a los sonidos: instrucción explícita; (IV) Práctica controlada y guiada: tareas de entrenamiento fonético; y (V) Práctica comunicativa: conversación libre sobre la temática. Se espera que las actividades de pronunciación auxilien el trabajo del profesor y potencien la pronunciación del aprendiz.
URI: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74780
Author's Lattes: http://lattes.cnpq.br/3874311169559444
Advisor's ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8610-0306
Advisor's Lattes: http://lattes.cnpq.br/9111629117384735
Access Rights: Acesso Aberto
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