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http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74711
Tipo: | Tese |
Título: | A dialética sujeição/emancipação: elementos para uma Teoria Crítica das Tecnologias Digitais |
Título em inglês: | The dialectic subjection/emancipation: elements for a Critical Theory of Digital Technologies |
Autor(es): | Melo, Marco César de Souza |
Orientador: | Antunes, Deborah Christina |
Palavras-chave em português: | Tecnologias digitais;Teoria crítica;Subjetividade;Emancipação |
Palavras-chave em inglês: | Digital technologies;Critical theory;Subjectivity;Emancipation |
CNPq: | CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
Data do documento: | 2023 |
Citação: | MELO, Marco César de Souza. A dialética sujeição/emancipação: elementos para uma Teoria Crítica das Tecnologias Digitais. Orientadora: Deborah Christina Antunes. 2023. 148 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo analisar a relação entre sujeição e resistência/emancipação a partir da elaboração ensaística de uma teoria crítica das tecnologias digitais. Como referencial teórico principal, partimos da obra do pensador americano/canadense Andrew Feenberg, que transitando pela filosofia da técnica e a teoria crítica produziu uma teoria crítica da tecnologia, que mais adiante chamou de construtivismo crítico. Os conceitos centrais trabalhados pelo referido filósofo são código técnico e racionalização subversiva. Com tais categorias o autor pensa, respectivamente, a produção e a apropriação das tecnologias na sociedade capitalista contemporânea. Para ele, o código técnico se refere ao conjunto de orientações que dirigem a produção de artefatos e ferramentas, já a racionalização subversiva se refere à capacidade de apropriação e livre emprego desses mesmos artefatos pelos usuários, o que muitas vezes até resulta em modificações dos códigos. Nesse sentido, Feenberg acredita na existência de uma tendência dentro da própria dinâmica das tecnologias que aponta para um uso democrático das mesmas. Tomaremos como referência as ideias de Feenberg, mas pretendemos ensaiar uma teoria crítica das tecnologias digitais. Acreditamos ser necessário suprir algumas lacunas que a análise feenbergiana deixa em aberto: o uso potencial das tecnologias digitais para fins de consolidação de novas formas de controle. Para estudar esse dado traremos como referências Tim Wu, Manuel Castells, Byung-Chul Han e outros pesquisadores que analisam as novas tecnologias digitais e a sociedade em rede com suas problemáticas específicas. Para finalizar proporemos uma discussão acerca da categoria da racionalização subversiva feenbergiana e o pensamento cíclico de Wu. Tal discussão tem como foco analisar as possibilidades de desmantelamento do interesse dos monopólios empresariais no ciberespaço. Almejamos verificar uma possível tensão dialética entre as forças de dominação e as de resistência na sociedade tecnológica atual. A partir da releitura dos conceitos de Feenberg e da análise dos aspectos referentes às tecnologias digitais, questionamos se é possível acenar em direção a uma teoria crítica das tecnologias digitais. |
Abstract: | The present research aims to analyze the relationship between subjection and resistance/emancipation from the essayistic elaboration of a critical theory of digital technologies. As a main theoretical reference, we start from the work of the American/Canadian thinker Andrew Feenberg, who, while moving through the philosophy of technique and critical theory, produced a critical theory of technology, which he later named critical constructivism.The central concepts worked by this philosopher are technical code and subversive rationalization. With these categories, the author thinks, respectively, the production and appropriation of technologies in contemporary capitalist society. For him, the technical code refers to the set of guidelines that direct the production of artifacts and tools, while the subversive rationalization refers to the capacity of appropriation and free use of these same artifacts by users, which often even results in modifications of the codes. In this sense, Feenberg believes in the existence of a trend within the very dynamics of technologies that points to a democratic use of them. We will take Feenberg's ideas as a reference, but we intend to rehearse a critical theory of digital technologies. We believe it is necessary to fill some gaps that Feenberg's analysis leaves open: the potential use of digital technologies for the consolidation of new forms of control. To study this data we will bring as references Tim Wu, Manuel Castells, Byung-Chul Han and other researchers who analyze the new digital technologies and the network society with their specific problems. To conclude we will propose a discussion about the category of Feenbergian subversive rationalization and Wu's cyclical thinking. Such discussion focuses on analyzing the possibilities of dismantling the interest of corporate monopolies in cyberspace. We aim to verify a possible dialectical tension between the forces of domination and those of resistance in today's technological society. By re-reading Feenberg's concepts and analyzing the aspects related to digital technologies, we question whether it is possible to nod in the direction of a critical theory of digital technologies. |
URI: | http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74711 |
Tipo de Acesso: | Acesso Aberto |
Aparece nas coleções: | PPGP - Teses defendidas na UFC |
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