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dc.contributor.advisorCunha, Roseli Barros-
dc.contributor.authorCarneiro, Raimundo Fábio Gomes-
dc.date.accessioned2023-08-11T18:43:13Z-
dc.date.available2023-08-11T18:43:13Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationCARNEIRO, Raimundo Fábio Gomes. Literatura, pintura e psicanálise na escritura de Osman Lins: reflexos do imagético em Nove, novena, Avalovara e A rainha dos cárceres da Grécia. Orientadora: Roseli Barros Cunha. 2023. 228 f. Tese (Doutorado em Letras) - Programa de Pós-graduação em Letras, Centro de Humanidades, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73966-
dc.description.abstractBy analyzing the different verbo-pictorial aspects of Nove, novena (1966), Avalovara (1973) and A rainha dos cárceres da Grécia (1976), this work presents our thesis that the construction, use and unfolding of effects of meaning of the visual narrative poetics of Osman Lins take place primarily from metalinguistic and intersectional dialogues of this with the tradition of Ut pictura poesis. To do so, we probed in the embodiment of the formal materiality of his narratives the different ways in which his writing articulates the exchanges between the arts in the creation of a particular poetics centered on the constant interchangeability between verbal effects and imagery effects recorded in the space-time of the page, as a hieroglyphic graph of the possibilities of triggering meanings provided by the narrative act; characteristic that makes his fictional texts a considerable source of scrutiny of knowledge and non-knowledge intrinsic to the tense polynomial I/logos/verb/image/world that emanates as the cosmovision of his work. Our work therefore sought to observe the entities involved in Lins' metafictional and metafigurational narrative process as purely and ostensibly textual subjects in constant “image drive”. In our reading, implicated authors, narrators, secondary characters, all find themselves in full “poetic reverie” (BACHELARD, 1996, p.16) about the latent potentialities of figurative expression, when not, in the condition, themselves, of stage and witness to the process of dilution of the Saussurian Meaning in the “topological form” of the Graph of the pure Lacanian Signifier of desire (LACAN, 2002, p. 307 ), or in that of contemplators of the “tear in the fabric” of the images that reveals “the anadiomenal movement of the visual in the visible and of presence in representation” (DIDI-HUBERMAN, 2017, p.212). Hence the almost fusion of word and image constantly pursued and the continuous reflexive flow between the imagery effects arising from images external to the thinking subject – the world, institutions, the other, works of art, objects – and those he produces in your imagination – dreams, representations, mental images.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.subjectPinturapt_BR
dc.subjectUt pictura poesispt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectOsman Linspt_BR
dc.subjectLiteraturept_BR
dc.subjectPaintingpt_BR
dc.subjectPsychoanalysispt_BR
dc.subjectPsicoanálisispt_BR
dc.titleLiteratura, pintura e psicanálise na escritura de Osman Lins: reflexos do imagético em Nove, novena, Avalovara e A rainha dos cárceres da Gréciapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.description.abstract-ptbrAo analisar os diferentes aspectos verbo-pictóricos de Nove, novena (1966), Avalovara (1973) e A rainha dos cárceres da Grécia (1976), este trabalho apresenta nossa tese de que a construção, o uso e os desdobramentos de efeitos de sentido da poética narrativo visual de Osman Lins se dão precipuamente a partir de diálogos metalinguísticos e interseccionais desta com a tradição do Ut pictura poesis. Para tanto, sondamos na carnação da materialidade formal de suas narrativas os diversos modos através dos quais sua escritura articula os intercâmbios entre as artes na criação de uma poética particular centrada na constante permutabilidade entre efeitos verbais e efeitos imagéticos gravados no espaço-tempo da página, como um gráfico hieroglífico das possibilidades de deflagração de sentidos facultadas pelo ato narrativo; característica que faz de seus textos ficcionais uma fonte considerável de perscrutação do saber e do não-saber intrínsecos ao tenso polinômio eu/logos/verbo/imagem/mundo que emana como cosmovisão de sua obra. Nosso trabalho procurou, então, observar os entes envolvidos no processo narrativo metaficcional e metafiguracional de Lins enquanto sujeitos pura e ostensivamente textuais em constante “pulsão de imagem”. Em nossa leitura, autores implicados, narradores, personagens secundários, todos encontram-se em pleno “devaneio poético” (BACHELARD, 1996, p.16) sobre as potencialidades latentes da expressão figurada, quando não, na condição, eles mesmos, de palco e testemunha do processo de diluição do Significado saussuriano na “forma topológica” do Grafo do Significante puro lacaniano do desejo (LACAN, 2002, p. 307 ), ou na de contempladores da “rasgadura no tecido” das imagens que revela “o movimento anadiômeno do visual no visível e da presença na representação” (DIDI-HUBERMAN, 2017, p.212). Daí a quase fusão de palavra e imagem perseguida constantemente e o contínuo fluxo reflexiv o entre os efeitos imagéticos oriundos das imagens externas ao sujeito pensante – o mundo, as instituições, o outro, as obras de arte, os objetos – e as que ele produz em sua imaginação – os sonhos, as representações, as imagens mentais.pt_BR
dc.description.abstract-esAl analizar los diferentes aspectos verbo-pictóricos de Nove, novena (1966), Avalovara (1973) y A rainha dos cárceres da Grécia (1976), este trabajo presenta nuestra tesis de que la construcción, uso y despliegue de efectos de significado de la poética narrativa visual de Osman Lins tienen lugar principalmente a partir de diálogos metalingüísticos e interseccionales de este con la tradición de Ut pictura poesis.. Para ello, indagamos en la encarnación de la materialidad formal de sus narraciones las distintas formas en que su escritura articula los intercambios entre las artes en la creación de una poética particular centrada en la constante intercambiabilidad entre efectos verbales y efectos imaginarios registrados en el el espacio-tiempo de la página, como grafo jeroglífico de las posibilidades de desencadenamiento de significados proporcionados por el acto narrativo; característica que hace de sus textos ficcionales una fuente considerable de escrutinio del saber y del no saber intrínseco al polinomio yo/logos/verbo/imagen/mundo que emana como cosmovisión de su obra. Por lo tanto, nuestro trabajo buscó observar las entidades involucradas en el proceso narrativo metaficcional y metafiguracional de Lins como sujetos pura y ostensiblemente textuales en constante “impulso de imagen”. En nuestra lectura, autores implicados, narradores, personajes secundarios, todos se encuentran en plena “ensoñación poética” (BACHELARD, 1996, p. 16) sobre las potencialidades latentes de la expresión figurativa, cuando no, en la condición, ellos mismos, de escenario y testigo del proceso de dilución del Sentido saussuriano en la “forma topológica” de la Gráfica del Significante lacaniano puro del deseo (LACAN, 2002, p. 307), o en la de los contempladores del “desgarro en la tela” de las imágenes que revela “el movimiento anadiomenal de lo visual en lo visible y de la presencia en la representación” (DIDI-HUBERMAN, 2017, p.212). De ahí la casi fusión de palabra e imagen que se persigue constantemente y el flujo reflexivo continuo entre los efectos imaginarios que surgen de las imágenes externas al sujeto pensante –el mundo, las instituciones, el otro, las obras de arte, los objetos– y los que él produce en tu interior. imaginación – sueños, representaciones, imágenes mentales.pt_BR
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