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Tipo: Tese
Título : Estado de peso corporal, artrite/reumatismo, sintomas depressivos e multimorbidade
Autor : Tavares, Nayranne Hivina Carvalho
Tutor: Araújo, Larissa Fortunato
Co-asesor: Coelho, Carolina Gomes
Palabras clave : Doenças Reumáticas;Artrite;Depressão;Multimorbidade;Peso Corporal
Fecha de publicación : 2023
Citación : TAVARES, Nayranne Hivina Carvalho. Estado de peso corporal, artrite/reumatismo, sintomas depressivos e multimorbidade. 2023. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2023. Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73392. Acesso em: 07 jul. 2023.
Resumen en portugués brasileño: INTRODUÇÃO: A quantidade de massa corporal total e central parece estar relacionada à ocorrência de artrite/reumatismo, depressão e multimorbidade. Contudo, a depender do sexo, idade e raça/cor da pele essas relações se configuram de maneiras distintas, reverberando em mecanismos que potencializam ou não os desfechos negativos em saúde. OBJETIVO:Investigar a associação entre o estado de peso corporal na ocorrência de artrite/reumatismo, depressão e multimorbidade, e se há modificação de efeito por sexo, idade e raça/cor da pele. MÉTODOS: Estudo transversal, com dados da primeira e segunda edições da Pesquisa Nacional de Saude – PNS (2013 e 2019). A PNS é um inquérito de saúde de base domiciliar, de âmbito nacional, com o objetivo principal de produzir informações sobre as condições de saúde da população. As variáveis desfecho foram: (1) presença autorrelatada de artrite/reumatismo, (2) presença de sintomas depressivos, medida pelo Patient Health Questionnaire – PHQ9, e (3) presença de multimorbidade, avaliada pelo número de morbidades e pelos padrões cardiopulmonar, vascular-metabólico e mental-musculoesquelético. A variável explicativa de interesse foi o índice de massa corporal (IMC), contínuo e categórico (eutrófico, baixo peso, sobrepeso, obesidade classes I, II e III), e a circunferência da cintura (CC)(adequada e elevada). As magnitudes das associações foram estimadas por modelos de regressão logística binária e logística multinomial, obtendo-se o odds ratio e seus respectivosintervalos de confiança de 95%. As análises foram realizadas com ajustamentos sequenciais, incluindo variáveis sociodemográficas, comportamentos e condições de saúde, utilizando-se o Stata 15.0. Para confirmar a modificação do efeito do sexo, idade e raça/cor da pele nestas associações, fez-se a inclusão do termo de interação nos modelos finais, utilizando a população total. RESULTADOS: Os resultados desta tese foram apresentados sob a forma de três publicações científicas. Maiores valores de IMC e CC estiveram associados à ocorrência de artrite/reumatismo, mesmo após o ajuste mútuo por esses dois parâmetros, sugerindo um efeito associado da sobrecarga mecânica e metabólico/inflamatório da obesidade na ocorrência destas doenças (Artigo 1). A obesidade severa (≥35kg/m²) em adultos e o baixo peso em idosos permaneceram associados à ocorrência de depressão após ajustamento completo, e a idade parece modificar a relação do peso corporal na ocorrência de depressão (Artigo 2). A obesidade esteve associada à maior ocorrência de multimorbidade, com maior magnitude em mulheres, adultos e pardos. Porém, o baixo peso apresentou uma relação inversa com a ocorrência de multimorbidade mental-musculoesquelética em mulheres, idosos e que se autodeclararam brancos. O sexo, a idade e a raça/cor da pele são modificadores de efeito desta relação (Artigo 3). CONCLUSÃO: Embora o excesso de peso esteja relacionado à ocorrência de artrite/reumatismo, depressão em adultos e multimorbidade, o baixo peso esteve associado à maior ocorrência de depressão em idosos e parece proteger alguns grupos de multimorbidade mental-musculoesquelética, sugerindo que o peso corporal exerce influência na ocorrência de desfechos negativos em saúde de forma diferente a depender do sexo, idade e grupos raciais.Esse entendimento pode subsidiar a discussão e tomada de decisão sobre estratégias no âmbito da saúde pública, considerando grupos mais vulneráveis ao adoecimento.
Abstract: INTRODUCTION: The total and central body mass amount seems to be related to arthritis/rheumatism, depression and multimorbidity. However, depending on sex, age and race/skin color, these relationships are configured in different ways, reverberating in mechanisms that potentiate adverse health outcomes or not. OBJECTIVE: To investigate the association between the status of body weight in the occurrence of arthritis/rheumatism, depression and multimorbidity, and whether there is an effect modification by sex, age and race/skin color. METHODS: Cross-sectional study, with data from the first and second editions of the National Health Survey - NHS (2013 and 2019). The NHS is a nationwide home-based health survey, aiming to produce information on the population’s health condition. The outcome variables were: (1) self-reported presence of arthritis/rheumatism, (2) presence of depressive symptoms, measured by the Patient Health Questionnaire – PHQ9, and (3) presence of multimorbidity, evaluated by the number of morbidities and by the cardiopulmonary, vascular metabolic and mental-musculoskeletal patterns. The explanatory variable of interest was continuous and categorical BMI (normal weight, underweight, overweight, class I, II and III obesity) and WC (adequate and high). The magnitudes of the associations were estimated using binary logistic regression and multinomial logistic models, obtaining their odds ratios (OR) and respective 95% confidence intervals. Analyzes were performed with sequential adjustments, including sociodemographic variables, behaviors and health conditions, and used Stata 15.0. To confirm the modification of the effect of sex, age and race/skin color on these associations, the interaction term was included in the final models, using the total population. RESULTS: The results of this thesis were presented in the form of three scientific publications. Higher BMI and WC values were associated with the occurrence of arthritis/rheumatism, even after mutual adjustment for these two parameters, suggesting an associated effect of mechanical overload and metabolic/inflammatory of obesity on the occurrence of these diseases (Article 1). Severe obesity (≥35kg/m²) in adults and underweight in the elderly remained associated with the occurrence of depression, and age seems to modify the relationship between body weight and the occurrence of depression (Article 2). Obesity was associated with a higher occurrence of multimorbidity, with a greater magnitude in women, adults and brown people. However, being underweight showed an inverse relationship with the occurrence of mental-musculoskeletal multimorbidity in women, the elderly and those who self-declared white. Sex, age and race/skin color are effect modifiers of this relationship. CONCLUSION: Although an excess of weight is related to the occurrence of arthritis/rheumatism, depression in adults and multimorbidity, being underweight was associated with a higher occurrence of depression in the elderly and protected some groups from mental-musculoskeletal multimorbidity, suggesting that body weight exerts a different influence in the occurrence of adverse health outcomes, depending on sex, age and racial groups. This understanding can support the discussion and decision-making on strategies in the field of public health, considering groups that are more vulnerable to illness. Keywords: Rheumatic Diseases; Arthritis; Depression; Multimorbidity; Body weight
URI : http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73392
Aparece en las colecciones: PPGSP - Teses defendidas na UFC

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